O encontro com a mulher nua. • Capítulo 1.•

Acordei no meio da noite, coloquei uma roupa, peguei meus óculos e fui até o meu carro.

Andei pelas ruas de Seoul, estava com insônia, isso já era ás 2:37 da manhã, as vezes eu faço isso, dou uma volta e depois começo a pegar no sono e volto para a casa.

Mas dessa vez foi diferente, eu estava dirigindo em alta velocidade, mas me deparei com um vulto de alguma mulher parada em um beco escuro.

Dei a ré e voltei para a frente do beco, peguei meu terno pois estava frio e desci do carro.

Fui até a moça, ela estava suja, e.. ela estava nua..?. Será que eu devo ficar olhando?. Ela está de costas para mim, eu acho que eu não devia.. vou baixar minha cabeça e vou até ela.

- Acho que você precisa disso..- Falei colocando o terno por trás em suas costas ainda com a cabeça baixa.

- ...- Ela se virou para mim lentamente e olhou em meus olhos.

- Você está bem?.- Perguntei olhando para os lados para não ver o seu corpo nu.

- Estou sim.- Responde ela.- Agora eu estou.. Obrigada.

- Você quer que eu te leve para algum lugar?. Eu sinto que você não é daqui..- Falei me virando de costas.

- Eu não tenho para onde ir. Pode me deixar aqui mesmo.- Respondeu.

- Quer vir para a minha casa?. Posso te dar roupas novas.. comida.- Perguntei ainda virado de costas.

- Eu não quero incomodar, de jeito algum.- Falou e percebi que ela estava fechando o terno.

- Não se preocupa, vamos.- Puxei a mão dela delicadamente e abri a porta do carro para ela entrar.

- Muito obrigada, senhor.- Falou colocando o cinto de segurança.

- De onde você vem?.- Perguntei curioso.- Ah não, deixe essa pergunta para depois, você precisa se sentir bem primeiramente.- Falei e a mulher apneas sorriu.

O caminho todo ficamos em silêncio, mas não foi um silêncio cosntragedor, pelo menos da minha parte não foi. O que será que aconteceu com ela?. Parecia indefesa, pelo menos nessa situação.

Quando chegarmos em casa eu espero que ela se sinta melhor e que se alimente bem, parece ser uma pessoa boa. E, uau, como ela é linda..

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- Chegamos.- Falei tirando o cinto, abrindo a porta do carro e depois abrindo a porta do passageiro.- Vamos.

No mesmo instante ela ficou indecisa se ela queria sair mesmo do carro, parecia estar com medo de algo, então tentei acalmar-la.

- Não tenha medo, eu irei te ajudar, você poderá tomar banho, usar algumas roupa e se alimentar.- Falei a olhando e estendendo a mão.

-...- Ela apenas assentiu com a cabeça e segurou em minha mão.

Falei para ela me acompanhar, minha casa era grande, então logo que chegamos pedi para que o mordomo preparasse um quarto de hóspedes para a minha visita de hoje a noite, assim foi feito.

Entramos na casa, a levei para o quarto e mostrei algumas roupas para ela poder usar. Eram inúmeras peças de roupas para que ela pudesse escolher, antes a minha irmã morava comigo, então ela deixou algumas roupas por aqui mesmo.

- Sinta-se em casa.- Falei me retirando.

- Ei.- Ouvi uma voz doce atrás de mim.

- Deseja algo?- Perguntei se virando.

- Eu posso mesmo usar essas roupas?.- Perguntou me olhando.

- Pode sim.

- Obrigada.

- De nada. Depois desce para comer.- Falei saindo.

Me retirei do quarto para que ela pudesse se sentir mais avontade, depois eu lhe pergunto sobre o que aconteceu com ela..

4:20.

Já eram 4:20 da manhã, ainda não estava dormindo, fui comer um pouco, não quis incomodar a minha ajudante na casa pois a hora de trabalho dela já tinha acabado há horas. Então preparei um lamen para que eu pudesse comer, e preparei para a mulher, que incrivelmente eu ainda não sei o nome.

Quando eu fui chamar ela, ela apareceu descendo as escadas, já estava com roupa, e estava limpa, a convidei para sentar-se na mesa comigo, ela se sentou na mesa e assim comemos.

Não falamos nada, mas sinto que ela não havia ficado desconfortável.

Eu comecei a perceber o quanto aquela mulher era perfeita.. os traços dela, era uma pessoa tão doce, e com um olhar sincero e brilhantes, ela é maravilhosa.. desde no primeiro momento em que coloquei o terno nela e reparei por segundos em seus olhos, eu senti algo, algo que eu nunca havia sentido antes, acho que só devo estar confundindo os sentimentos mesmo, nunca me relacionei com ninguém, e hoje simplesmente já vi essa mulher, falei com ela e ainda trouxe para a minha a casa.

Mas eu sinto que tem sim algo nessa mulher em que me deixou doido por completo. O que será que essa mulher tem?.

Acabamos de comer, ela se levantou dizendo obrigada pela comida e foi se deitar, espero que ela esteja se sentindo melhor.

Fui para o meu quarto, tomei um banho e escovei os meus dentes, mudei a minha roupa e depois fui se deitar.

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2:45.

Tirei a minha roupa e fiquei completamente nua, passei maquiagem preta e marrom em minha pele parecendo sujeira.

Entrei em um beco escuro, me sentei em um papelão que havia no chão e esperei para que eu pudesse agir.

Eu sabia que ele iria andar de carro por essas horas, mas não fiquei tão confiante que seria hoje, mas pelo visto eu dei sorte, eu sempre dou sorte, na verdade.

Pelo visto o meu plano deu certo, ele me viu e está vindo até mim, é agora que o meu plano irá dar certo.

Park nem se quer olhava para mim, mas eu não dei importância, apenas me deu um terno e me vesti com ele. E caramba ele aparenta ser bem rico, só vendo o carro dele..

Andamos de carro por uns 10 minutos, logo chegamos em sua incrível mansão, ele abriu a porta do carro, e assim entramos em casa.

3:16.

Fui tomar banho, era um banheiro enorme, tirei o terno de Park de meu corpo e o joguei no chão, assim entrei debaixo do chuveiro.

Tomei meu banho calmamente pensando em tudo o que tinha acontecido, eu acho que ele caiu na minha conversinha. Que idiota. O quão ingênuo alguém pode ser?. Trazer uma estranha para a sua própria casa?. Que idiota.

Fui comer com Park Jun-Seo ás 4 e pouca da manhã, até que ele foi atencioso fazendo um lamen para mim.

Confesso que estava nervosa, como que um cara como ele é tão gentil assim?. Mesmo ele tendo matado Lucca, ele parece que nunca fez nada de ruim para ninguém. Mas eu não confio nele, ele tirou o Lucca de mim.

Eu espero que depois de alguns dias estando aqui nada aconteça, até porquê não vim aqui por ele, e sim por vingança. Eu o odeio tanto. Que ódio desse homem!.

Eu juro que se ele tentar alguma coisa comigo, eu mesma o mato.

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