O desmaio. • Capítulo 2.•

Acordei ás 13:27, vi no relógio que estava na parede do quarto, fui até o banheiro, tomei banho, coloquei uma roupa, arrumei meu cabelo com um pente que avistei na prateleira e o penteei.

Fiquei no quarto o dia todo, nem fui comer, eu tinha que parecer a mulher solitária, triste e abandonada, não posso ficar aqui e simplesmente abusar dessa mansão inteira.

Ás 18:25.

Eu estava dormindo novamente, até que acordei com alguém batendo na porta, era Park Jun-Seo.

- Boa tarde, você não desceu para comer até agora, está tudo bem?. Quer que eu traga alguma coisa para você comer?.- Perguntou Park ainda do lado de fora.

- Ah, não não, eu estou bem, não estou com fome.- Falei se tremendo de tanta fome.

- Você tem certeza?.- Perguntou abrindo devagar.

- Tenho sim.

- Se precisar de alguma coisa é só chamar, ou pedir para os empregados.- Falou Park me olhando.

- Daqui a pouco eu desço então, não se preocupe.

- Ok, vou te aguardar para jantarmos.- Falou se retirando e fechando a porta.

Depois de 10 minutos comecei a passar mal, muito mal, eu estava dolorida também, então eu decidi tomar um outro banho, talvez me desse sono e eu pudesse dormir para não sentir tanta dor assim, e tanta tontura, eu não queria pedir remédios para ele, não quero ajuda deste homem.

Assim, entrei no box e liguei o chuveiro.

18:40.

Ela ainda não desceu, o que houve?. Será que eu vou atrás?.

Melhor eu ir, e se algo aconteceu?.

Sai da sala de jantar e subi até o quarto, bati na porta e não ouvi a voz dela me respondeu, então entrei no quarto. Não vi ela em nenhum lugar, mas logo depois ouvindo barulho do chuveiro ligado, então logo pensei que ela estaria tomando banho.

Porém bati na porta e ela não me respondia, bati mais de 8 vezes e nada, já haviam se passado 5 minutos. Então tentei abrir a porta mas ela estava trancada, decidi então empurrar a porta com toda a força possível e consegui abrir.

Encontrei a morena caída no chão, então desliguei o chuveiro e peguei a toalha, a enrolei e depois tentei acordar-lá. Mas ela não reagia, estava prestes a chamar um médico, mas ela abriu seus olhos chamando por um nome.. era Jim Mah-neo.. Quem é esse?. Seria o namorado dela?.

- Jim.. Jim Mah-neo..- Falou ela sussurrando.

- Ei, vamos levantar, vem.

- Eu.. eu não consigo.- Falou quase desmaiando novamente.- Eu não consigo me levantar.

- Você está tão fraca, eu deveria ter te obrigado a comer logo de manhã.- Falei a pegando no colo.

- Eu vou desmaiar.- Falou ela segurando o meu pescoço enquanto ainda estava deitada em meus braços.

- Não, você não vai.- Coloquei ela na cama e liguei para o mordomo da casa para pedir pra cozinheira preparar algo para a moça comer rapidamente.- A cozinheira já está preparando a comida para você, preciso ir agora.

- Não, fica aqui.- Disse olhando em meus olhos, quando ela diz isso, eu paro no tempo e começo a ouvir apenas o meu coração batendo e sentindo algo inexplicável.

- Tá, tá bom, eu fico aqui.- Respondi se sentando na cama.- Você se machucou..

- Não foi nada.- Falou enquanto eu olhava para o seu braço com um arranhão com um pouco de sangue.

- No banheiro tem curativos, vou pegar para você.- Falei saindo.

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• Pensamentos de Anne.. •

Eu não acredito que eu acabei desmaiando, que merda!. E ainda fiquei delirando falando do meu marido, que legal em!.

Agora ele vai perguntar quem é Jim Mah-neo, que ódio.

E pela segunda vez ele me viu nua, não estou me entregando de outro jeito, mas nesse outro sentindo sim.

Eu já fiquei mais tempo sem comer, porquê eu fui desmaiar logo já missão?. Que caralho!.

E para piorar me machuquei, o objetivo era só fazer ele deixar eu ficar na casa dele, fazer ele se apegar a mim e depois eu matar alguém importante para ele, ou até ele mesmo, não me mostrar tanto.

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- Voltei, me deixe ver o seu braço.

- Não está tão ruim assim.- Disse ela olhando para baixo.

- Tá, é.. o que você está fazendo aqui?.- Perguntei.

- Como assim?.- Perguntou indecisa.

- Quem é esse tal de Jim Mah-neo?. Qual o seu nome?. De onde você veio?. E a sua idade?.

- Ele é o meu irmão.. Eu sinto falta dele. Meu nome é Lin, e vim da França. E tenho 23 anos.

- Ok, entendi. Desculpe perguntar. Mas eu precisava saber pelo menos essas coisas sobre você.

- Sem problemas..

- Você tem alguma profissão?.- Perguntei com um olhar de curiosidade.

- Eu não tenho.

- Entendo. Você quer falar sobre você?.

- Eu não gostaria, acho que não tem necessidade.- Respondeu enquanto eu fazia um curativo em seu braço.

- Entendi, eu vou te entregar um celular, você precisa de um, vai que alguma coisa te aconteça, e você precisa falar com o seu irmão também.

- Muito obrigada.- Respondeu me olhando.

- Terminei.- Falei terminando o curativo, e em seguida o mordomo chega com a comida.- Pode deixar que eu a entrego.- Falei pegando a bandeja da mão do mordomo e logo ele sai.

- ...- Ela olhou para o prato de comida e rejeitou.

- Você tem que comer, Lin.- Falei.

- Eu não consigo, eu ainda tô passando mal.

- E se você não comer vai passar mais mal ainda.- Falei entregando a bandeja para ela e saindo do quarto.- Boa noite.

Que horror, que homem chato, para de se preocupar, eu não quero saber se você está preocupado ou não. Que saco. Eu só queria voltar para os braços de Jim Mah-neo..

Claro que eu não disse o meu verdadeiro nome, apenas o do meio, nem o ligar em que eu verdadeiramente moro e que eu realmente nasci.

E também não falei sobre o Jim, eu apenas disse que ele era o meu irmão, sendo que é o meu esposo. Mas eu sei que isso irá se acabar rapidamente e poderei ver ele, minha irmã e os meus amigos.

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Já descobri o essencial sobre ela, o nome, de onde é, e quem é esse homem e a idade. Pelo visto ela tem um irmão, amanhã mesmo irei comprar um celular para ela poder falar com ele.

Espero que ela tenha comido tudo e esteja um pouco melhor.

Na madrugada acordei, pois estava com muita cede, acabei me deparando com Lin.

- Está sem sono?.- Perguntei.

- Sim..

- Precisa de algo?.- Perguntei indo em sua direção.

- Não, não precisa, só vim tomar uma água e já estou indo embora.- Falou se virando para a pia e colocou água dentro de um copo e tomou.

- Entendi então.- Falei indo em sua direção ficando em sua frente e depois virei os meus olhos para o copo na pia e tomei água com ele.

- Boa noite.- Disse ela.

- Você está melhor?. Por conta do desmaio?.

- Estou sim.- Falou e subiu as escadas.

Eu acho que essa mulher está me deixando louco logo no segundo dia estando aqui.

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