dividindo quarto

Durante a semana inteira eu atormentei o juízo da minha mãe, segui o conselho do Rafael, fiz o que ele me aconselhou. E com muita insistência ela concede meu pedido, mas também exigiu que no amanhecer do dia seguinte eu estivesse já em casa seja lá como for.

É claro que eu não poderia recusar todas as suas exigências e perder a tal festa que Rafael me falou, eu quero ir e faço o que for preciso.

No domingo a noite, já na hora da reunião começar, mais uma vez aquele sentimento de não pertencer aquele lugar me consumia, como uma rejeição. Até que ele passou por mim pelos brancos da igreja, apertou minha mão com os olhos grudados em mim e enquanto isso ainda segurando minha mão.

- Não vai me soltar?

- Foi mal... (envergonhado)

Rafael

Ele é bem mais bonito do que na foto fez perfil, se prepara que hoje tem.

- Eu vou ter que subir lá no altar, passar o som dá bateria, vem comigo.

Eu o segui até o altar, que também tinha outros músicos, hoje ele batia naqueles tambores com mais vontade do que na última vez, ele parecia muito feliz comigo ao seu lado. Eu não sei se esse garoto gosta de mim ao certo ou se estar querendo me com3r mais eu sei que ele é um fofo e mais cedo ou mais tarde eu daria pra ele mesmo, então não o que se preocupar com isso agora, eu achei um belo cavaleiro e bem aqui nesse lugar que sempre odiei vir.

Depois de toda aquela cerimônia, finalmente acabou, ele desceu do altar e vejo até mim, falou com minha mãe sobre o que eu iria fazer na casa dele, ele tentou explicar e explicar que seu filho de 14 anos não seria com1do no primeiro encontro...

Depois que ficamos a sós por um momento, já fora da igreja enquanto todos pegavam seus automóveis, eu subi na ponta dos meus dedos e falei ao seu ouvido.

- Você tem lábia (risos) viu a cara que minha fez quando você disse que eu tenho jeito de tocar bateria, oi até mesmo guitarra (risos) você é hilário cara.

- Ah, eu só não queria ela preocupada sem saber

o que seu filho vinha fazer em minha casa. Tem alguma coisa que esqueci? Me corrija.

O que ele quis dizer com isso?

Já no banco de trás do carro, sua mãe dirigia, suas pernas grossas marcavam toda sua calça fina, eu não conseguia olhar para frente, ele escorou a cabeça no banco e aumentou ainda mais aquele volume. Eu não queria perder aquela vista e arrumei uma desculpa de tocá-lo sem parecer abusado.

- Rafael caiu no sono, vou por o cinto nele.

- Coitado, ele ensaiou muito hoje, deve estar exausto.

Pegando na fivela do cinto, fui de suas costas macias até a outra ponta passando a mão devagar, sentindo seu corpo magro, liso e cremoso, eu até que queria tocar em seu p@u mas me deu medo, então desci a mão e toquei rapidamente e tirei a mão, que ele suspirou do sono. Até chegarmos na cada de Rafael, ele dormiu todo o caminho, agora eu quero saber onde que vou dormir, vou me comportar como um macho (risos) talvez sua mãe não me bloqueie e deixe-me dormir no mesmo quarto que ele.

- Já na casa dele, ele acordou e se viu preso no cinto e se pergunta.

- Tu que me prendeste aqui?

- Você até babou, olhe em sua blusa, babão.

- E também senti algo me tocando aqui, perto do meu p@u.

- Ai tu já sonhou besteira Rafael.

- Não fala besteira Rafael (mãe de Rafael)

Descemos do carro, sua mãe já foi falando que como a casa não tem outro quartos, eu teria que dormir dividindo o quarto com Rafael, não se preocupe, disse eu a ela. Nesse instante ele me olha com um olhar duvidosos e ao mesmo instante abre um sorriso pelo canto da boca, acontece que hoje em dia ninguém mais é idiota de não perceber quando alguém está afim de nos com3r, os olhares, sorrisos, tudo fala o que a boca não precisa dizer, é simples, basta observar o outro, e isso está acontecendo exatamente comigo agora, eu posso até ter minhas duvidas com ele, mas ele não tem cara de santo, ele está com cara de quem vai aprontar essa noite comigo.

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