a batida que gosto

Mas vem cá Lucas, me passa o seu número pode ser?

Se pode ser? Para você eu passava até a minha língua no seu p@u sem nenhum problema meu querido.

- Ah, claro que sim...

Enquanto ele digitava o meu úmero em seu celular, por de trás de mim vinha sua mãe. Mas eu não me importei com a presença dos demais, e com o rosto baixo, olhando para tela do celular eu aproveitava e olhava bem para o volume de sua calça, se esse carinha sabe focar bateria, deve saber muito bem tocar outra coisa, só que macia, bem macia.

Eu só precisava saber se aquilo era o que eu estava pensando, ou se ele só estava sendo gentil comigo e aquela coisa toda, por que é f0da sofrer por héteros, eles não valem apena.

- Oi! Garotos! Lucas, já conhece o meu filho?

- Nós acabamos de se conhecer mamãe, não precisa desse barulho todo, está todo o mundo olhando para mim, aí que vergonha, desculpe-me por isso Lucas.

- Tá! tudo bem (risos )

- Ela sempre me faz passar vergonha em público (risos )

- Lucas! Vamos embora! o que deu em você que não quer ir embora?

- Já estou indo... foi bom te conhecer, não esquece de me mandar mensagem.

- Eu não vou esquecer, pelo jeito não só a minha mãe que me faz passar vergonha ( risos ) te vejo no próximo domingo, não falte!

Eu tive que deixar a igreja e sair correndo em direção ao carro, hoje a minha mãe está com pressa, que diabos, quando não precisa ela fica de conversa fiada com as irmãs.

- Por que saímos correndo da igreja?

- Por que pergunta? Você não gosta de lá, dos irmãos, o que deu em você?

- Nada, só não precisa agir com

o uma maluca, me fez passar vergonha.

No caminho, ainda dentro do carro, recebo notificações, quando abro, vejo que já é Rafael. Abro um sorriso ao vê-lo se nome e sua mensagem: Oi, já chegou em casa?

Pelo espelho do carro, ela percebe a minha mudança de humor.

- O que aconteceu Lucas? Vi que você sorriu legal agora.

- Nada não, um vídeo engraçado... acelera ai, que sono que esse culto me deu.

- Já estamos chegando.

Eu deixei pata respondê-lo quando chegar em casa, já Lara não levantar mais nenhuma suspeita, acontece que mamãe tem prazer em saber com quem ando e com quem falo no celular, então, para não levantar poeira, vou esperar chegar em casa.

- Já no meu quarto, com a já tá em cima da cama, abri a mensagem e respondi.

- Sim, cheguei agora, e você?

- Eu também, agora também.

Começamos a conversar normalmente, a minha mãe apagou as luzes do quarto dela, já era bem tarde xá noite.

- Você ainda está ai?

- Estou, não vai dormir? Bebês a essa hora já estão dormindo.

- Está mim chamando de bebê?

- Não exatamente, mas você pode provar que não é um bebê.

- Provar? Como assim?

- Basta me mandar uma foto bem peculiar.

- Que tipo de foto eu devo mandar?

- Tipo, mostrando o seu corpo, bebês não sabem tirar fotos e mandar Lara os amigos.

Caramba! Esse cara curte garotos, olha a conversa mole que inventou para coma de mim, mas eu vou ser mais espero do que ele.

- Tá bem então, lá vai a foto. Juro que não vou quebrar a tela do seu celular com a minha feitura.

- Não diga bobagens, você é lindo.

Esse cara é mais fr3sc0 do que eu.

Rapidinho eu tiro uma foto, nada demais, apenas com roupa de dormir, e na mesma hora mando de volta.

- Olha.

- Mas o que? Tá vendo, você é um bebê ( risos ) ainda usa roupa de dormir? Você está me zoando ou o que?! Eu esperava você me mandar algo mais picante... sei lá.

- Seu engraçadinho...

Eu já havia desligado o celular, até que uma nova notificação chega.

- Agora é minha vez de provar que já passei da fase de ser um bebezinho.

Ele me manda uma foto só de cueca, pronto para dormir, mas que bela foto! O cara tem umas belas pernas e um conjunto de bolas... me fez ficar com água na boca. Infeliz. O que precisava descobrir já não preciso mais, no mínimo ele é bissexual. E ele está me cutucando vou a vara curta.

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