Capítulo 5

Sophia

Fico paralisada ao escutar a palavra "gravidez". O meu coração acelera, as minhas mãos ficam suadas, e a minha boca seca.

— Vamos esperar você concluir os estudos, e depois, vamos leva-lá ao doutor Philip, para fazer os exames necessárias, e por fim, a inseminação. O que acha?

— Eu concordo, devemos esperar, até que meu curso seja concluído.

Logo após nossa conversa, Adelaide informa que a mesa está posta. Pela primeira vez, me sento na enorme mesa da sala de jantar, ao lado de Thomas e Marisa. Me sinto deslocada, o clima é bastante estranho. Depois de algumas horas, eles se despedem e vão embora.

Ajudo Adelaide com a louça, com muita insistência, pois, ela não queria deixar. Em seguida, subo para o quarto, tomo um banho, visto um pijama confortável, e me deito.

Converso um pouco com Sebastian, contando tudo o que aconteceu durante o dia, logo, o sono vem, e adormeço.

Acordo sentindo o seu corpo próximo ao meu, me abraçando, com suas mãos fortes, acariciando o meu corpo, a sensação é indescritível.

Sinto a sua respiração no meu pescoço, seguida de um gemido rouco. Começo a sentir sensações que nunca senti antes.

Me viro, e tenho uma grande surpresa, Sebastian está me encarando com aqueles olhos escuros, isso me desestabiliza.

— Sebastian... Você... Você acordou?

Ele me olha e da um sorriso de canto, que o torna ainda mais sexy.

— Como pode vê, estou bem acordado.(Fala precionando o seu corpo, ainda mais forte ao meu)

— Sebastian... Eu...

Ele não me deixa terminar de falar, toma os meus lábios em um beijo cheio de desejo, o meu corpo está reagindo, cada sentimento por ele, nunca fiquei assim por homem nenhum, nem quando o Ethan tentou ir mais longe.

Deixo a timidez de lado e começo a corresponder os seus beijos, ele agora é meu marido, somos um do outro.

Acordo, estou toda suada, não posso acreditar, eu sonhei com Sebastian, eu estou tendo desejo sexuais com um cara que está praticamente morto, ao meu lado? Só posso está ficando louca!

Olho para ele, está com os olhos fechados, como sempre, sem nenhuma expressão. reparo em cada detalhe do seu rosto, meus olhos descem para os seus lábios, e que lábios! Dá muita vontade de beija-lo, imagina só, um beijo nesse deus grego. Nossa! O que estou pensando? Acho que as conversas da Briana, subiram para minha cabeça, tenho que tomar um banho gelado o quanto antes.

Vou ao banheiro, faço minhas higienes, tomo um banho gelado, visto a minha roupa, tomo café da manhã, e vou para a faculdade. Briana e Tony, não podem nem saber dessa situação constrangedora, ou, vão me zoar o restante da minha vida.

Os dia seguintes, são basicamente, a mesma coisa. De casa para a faculdade, estudar, estudar e estudar.

O tão sonhado dia da minha formatura chegou, foi um grande passo, sei que o vovô, ficaria muito orgulhoso de ver que eu consegui. Houve a formatura, convidei apenas, Thomas, Marisa, Adelaide, e a vovó, que veio acompanhada com a Marta. Briana e Tony, já participavam da festa, pois, também estavam se formando..

Conversei com a senhora Marisa, pedi permissão para levar a minha avó, para morar comigo, ela aceitou, assim como, o senhor Thomas, e até concordaram em ir comigo a casa do meu tio, assim, ele não teve como impedir.

Agora, com a vovó morando comigo, me sinto mais tranquila. Faz uma semana que ela está aqui na mansão, a Marta também veio junto, para cuidar dela. Aproveito todas as tardes, para levar ela para o jardim, isso a deixa muito feliz, a vó Ellie, ama flores.

— Rodolfo está trabalhando muito. Quando ele virá?

Ela faz essa pergunta várias vezes, quando se lembra do vovô, e não vê ele por perto. Não posso dizer a ela que ele morreu, isso a faria sofrer, e o doutor, falou que, momentos de tristeza, poderiam agravar a doença.

— Ele trabalha muito vó, mas, logo virá ver a senhora. (Falo, tendo a certeza, que ela esquecerá esse episódio, em minutos.)

Ela me olha nos olhos, e dá um sorriso leve, me deixando tranquila. A abraço, dando-lhe um beijo no rosto.

— Eu te amo vovó.

Ela me olha mais uma vez, com um olhar curioso.

— Quem é você? Amélia? Minha Amélia! ( Fala sorrindo, me abraçando novamente.)

Quando ela não lembra de mim, dói demais, eu só queria, por um momento, que ela se lembrasse, falasse o meu nome, apenas uma vez. Sei que não é sua culpa, e tudo que eu quero, é fazê-la feliz.

As lágrimas ameaçam a cair, mas, consigo segurar, não quero que me veja chorando.

Ainda estamos no jardim, quando somos surpreendidos com a visita de Thomas e Marisa. Nos cumprimentamos, e eles falam algo de que estou fugindo há meses.

— Sophia, viemos buscá-la, vamos a consulta com o ginecologista.

Não tenho mais nada a dizer, a não ser concordar, já que assinei o bendito contrato, e a razão está bem aqui na minha frente, a minha vozinha, eu farei tudo por ela.

— Vou só me arrumar, e já desço.

— Faremos companhia a sua avó, enquanto você se arruma.

Após me arrumar, vamos juntos à clínica, onde, encontramos o doutor Philip, faço vários exames, e encontramos-nos novamente na sua sala.

— A senhora Sophia é bastante saudável, podemos começar quando quiserem.

— O quanto antes, doutor.

— Vou começar receitando essas vitaminas, e daqui duas semanas, fazemos a inseminação.

Um nó se forma em minha garganta, me controlo para não entrar em pânico, tudo está indo rápido demais, e o pior, eu não tenho nenhum controle, sobre essa situação.

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Comments

Aldenora Tavares

Aldenora Tavares

já ki uma história assim ele acorda e ela bai esta grávida ele não aceita e não quer o filho tomara que não seja assim...

2025-04-27

0

Janet Almeida

Janet Almeida

O Sebastian poderia acordar

2025-04-17

0

Yamagutte Maria

Yamagutte Maria

Que tristeza viver assim sem ter controle da própria vida

2024-07-16

3

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