Capítulo 4

Sophia

O meu despertador toca, ainda com os olhos fechados, me senti feliz, ao pensar que tudo não passou de um pesadelo.

Que grande imaginação da minha parte, eu pensei. Mas, ao sentir um corpo ao meu lado, logo, os pensamentos de ser um pesadelo, vieram abaixo. Sebastian Jackson, estava deitado na cama, comigo.

Abro os meus olhos, e lá estava ele, do mesmo jeito, a sua expressão não mudou, o cobertor estava da mesma forma, um centímetro não foi movido.

Me sento na cama e fico observando ele novamente.

— Bom dia, Sebastian, espero não ter te machucado a noite, é que as vezes, quando durmo, tenho pesadelos, e o meu corpo reage a eles.

Me levanto, tomo um banho e me arrumo para ir a faculdade.

Ao sair do quarto, olho mais uma vez para Sebastian, e me despeço. Sei que é loucura, mas, eu não consigo, simplesmente, fingir que ele não está ali. Por mais que, o estado de saúde dele seja crítico, ainda está vivo.

— Até logo, Sebastian.

Entro na cozinha, e encontro Adelaide preparando o café da manhã.

— Bom dia, Adelaide.

— Bom dia, senhora Sophia. Acordou cedo, estou preparando o café para levar a mesa.

— Não precisa arrumar a mesa da sala de jantar, vou comer aqui na cozinha, com você. Todas as refeições.

Ela sorri, ajudo Adelaide terminar de preparar o café, e depois, comemos juntas.

Conversamos um pouco sobre os Jacksons. Descobri que o casamento de Thomas e Marisa, também foi um acordo feito por negócios, mas, com o tempo, eles aprenderam a se amar.

— E o Sebastian? Ele amou alguém?

— Ele teve uma namorada quando era mais novo, acho que tinha uns vinte anos, na época, mas, algo muito grave aconteceu.

— Pesquisei por ele na internet, mas, não há nada sobre sua vida pessoal. O que se sabe, é que ele ficou mal, depois de um acidente, e nada mais.

— O senhor Jackson era muito reservado, não gostava de holofotes.

— Você fala dele no passado, como se...

— Desculpe senhora, ele ainda está vivo, mas, os médicos disseram que ele ficará assim, até o dia da sua morte.

— Não me peça desculpas, sei como se sente, faz muito tempo que ele está assim. Sabe, queria muito que ele acordasse e acabasse com esse casamento.

— Eu preferia que o senhor Sebastian despertasse, vocês dois se apaixonasse, um pelo outro, e a senhora continuasse a viver aqui.

— Nós duas estamos sonhando alto, Adelaide. Agora, eu tenho que ir, não posso me atrasar, tenho aulas importantes hoje.

— Tenha um bom dia, senhora.

Me despeço de Adelaide dando--lhe um abraço, em seguida, pego um taxi, e vou para a faculdade.

Não quero depender dos Jacksons, esse casamento não irá durar muito, tenho que me acostumar a viver de um modo simples. Falta apenas um mês, para concluir o meu curso, assim, encontrarei um emprego que, será suficiente para mim e a vovó.

No intervalo, tenho que enfrentar o interrogatório de Briana e Tony:

— Como está sendo viver na mansão dos Jacksons? ( Fala Briana, curiosa).

— Ainda estou tentando me adaptar.

— Eu falei para você aproveitar, agora, está casada com um moto-vivo. Deve ser horrível dormir com aquele homem gostoso ao seu lado, e não poder fazer nada.

— Briana! Não pode pensar em outra coisa além de sex*, o Sebastian está doente.

— Está defendendo o morto-vivo? Não vai se apaixonar por uma pessoa nesse estado, Sophia!

— Eu só tenho pena dele.

— O que vai fazer para sair dessa situação, você precisa ter uma vida, não pode deixar que outras pessoas fiquem sempre interferindo, a obrigando tomar decisões contrárias à sua vontade.( Tony).

— Eu ainda não sei, mas, não ficarei casada com Sebastian por muito tempo, vou encontrar um jeito. Por enquanto, quero encontrar um emprego, e cuidar da minha avó, o resto, eu vejo depois.

— Emprego? Você é esposa de Sebastian Jackson, um homem bilionário, não precisa trabalhar.

— Não quero nada dele, e nem da sua família. Não me casei por dinheiro, sabem disso, tudo isso é pela vovó.

— O seu tio é um crápula, espero que um dia, ele pague por tudo o que te fez.(Tony)

— Eu vou me certificar disso, vou fazer eles pagarem por tudo que me fizeram.

O dia passa rápido, chego na mansão, já é noite. Ao chegar, deparo-me com Thomas e Marisa, me esperando.

— Boa noite, Sophia.(Thomas)

— Olá, Sophia, onde estava até agora? Estamos esperando a horas.( Marisa)

— Me desculpe, eu não sabia que viriam, estava na faculdade, e como já estou na reta final, fiquei a tarde estudando na biblioteca.

— O seu tio não nos informou que você estudava. Se é assim, fique a vontade para terminar os seus estudos, assim que concluir, poderemos tratar desse assunto. Vamos esperar mais um pouco, não vamos atrapalhar.

— Sobre o que estão falando? O que atrapalharia os meus estudos?

— Uma gravidez.(Marisa)

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