Pulando a janela olhei para os lados e verifiquei se não tinha feito muito barulho e fui para a janela da sala onde tia estava assistindo e vi que a mesma havia caído no sono enquanto assistia, ri um pouco e virei para o outro que me olhava, e reparei que nas suas costas a um violão novamente como mais cedo e ele começa a andar e fui atrás e ficamos em silêncio por um momento enquanto caminhávamos percebi que acabei de sair de casa com um cara que conheci hoje e que é completamente um estranho e pensei se estava ficando louca ou ainda estava dormindo, me belisquei algumas vezes e parei de o seguir para dá meia volta e vendo que eu não estava mas atrás dele se virou olhando para mim.
—Para onde estamos indo?—Digo. Ele sorriu levemente com os lábios e rolou os olhos ainda sorrindo e colocou as mão na cintura e olhou para baixo e depois olhou para cima na minha direção.
—Vamos dar uma volta, você já está aqui Baixinha e não vai voltar não é?—Disse com um tom calmo. Ele se vira e começa a andar e me dei conta do que ele me chamou e comecei a ir atrás dele indignada.
—Do que você me chamou?—Digo com raiva preparando para dar um soco em sua cara.
Ficando na frente dele o mesmo para de andar e olha para mim com um sorriso vendo a minha irritação e volta a andar me ignorando e vou atrás querendo tirar satisfação. Como ele se atreve a me chamar de Baixinha na cara dura me olhando calmo com aquele rostinho bonito.
Vamos nos afastando de nossas casas.
Quando vi a passarela uma ponte e debaixo era onde passava o trem parei de andar e logo na frente vi três pessoas na ponte e ele vendo que eu parei de andar de novo, volta até mim andando de costas e me olhou de lado inclinando a cabeça soltando um sorriso nos lábios e brinca com as palavras.
—Você não vem?—O olhei irritada e vi que o caminho que tinha percorrido até aqui eu não sabia como voltar pois não tinha prestado atenção e a única opção era voltar com ele e o mesmo sabia disso.
—Não tenho opção, você é o único jeito de eu voltar para casa—Digo cruzando os braços furiosa virando o rosto para o lado.
Um sorriso se forma nos lábios dele como se ele tivesse gostando muito disso o que estava me irritando e começa a andar e o segui ficando atrás dele como se tivesse me escondendo, e nos aproximamos e a garota de mais cedo com franjas veio até nos dois mas ela não parceria ter me visto ainda, seus cabelos lisos estavam presos e ela usava um casaco e uma saia jeans.
—Luka você chegou—Disse com um sorriso largo —O Aléxis não parava de me irritar com o assunto do jogo, diz para ele que eu ganhei já que ele não quer admitir—Ela olhou para o outro lá atrás e deu língua fazendo careta e ele olhou para o que estava de costas falando alto logo na frente, o que era idêntico ao na minha frente ele olhou para Luka Rolando os olhos e gritou como se tivesse perdido.
—A Lyra ganhou de mim—Disse alevantando as mãos como se tivesse se rendendo e a mesma ficou satisfeita e saí de trás dele e a garota olha e me vê fica com um sorriso no rosto e seus olhos brilham ficando animada.
—Oh é você a moradora nova—Disse dando uns pulinhos— Finalmente eu vou ter uma amiga, e não vou só andar com esses garotos—Os três garotos a olham como se tivessem sido ofendidos e a garota de franjas dá de ombros como se não tivesse dito nada e se virou para mim erguendo a mão com um grande sorriso no rosto— Prazer eu sou a Lyra.
Vi o entusiasmo nela o que fez tirar a minha expressão irritada eu espero e dei um sorriso.
—Eu sou a Beatriz mas pode me chamar pelo meu apelido Bia—Digo a olhando com curiosidade.
Olhei para Luka para ele pegar a indireta mas ele fingiu que não escutou e quase fui na direção dele chutar a sua perna mas a garota acena com a cabeça e agarra o meu braço e sai me puxando para onde os outros dois estavam, um estava no braço da ponte sentando e outro vê Lyra me puxando e Luka vai logo atrás dela olhando para mim e quando chegamos na frente dos dois a garota disse animada.
—Essa é a Bia a sobrinha da tia Clara—Ela disse com muita animação.
O outro de boné que escondia os seus cabelos loiros e lisos me olha e depois sorriu fazendo um movimento de acenar com a mão me cumprimentando, e acenei de volta e o outro que estava sentado no braço da ponte se vira para mim colocando os pés no chão, me assustei vendo o seu rosto, era sombrio e tinha um olhar intimidador mas não era esse o problema.
Luka estava na minha frente mas ele não estava atrás de mim até um momento atrás e os três percebem a supressa e riram já sabendo o que estava acontecendo e ele chega atrás de mim sorrindo.
—Vejo que já conheceu o meu irmão—Diz dando uma risada baixa.
Olhei para ele que me olhava com os olhos brilhando e um sorriso delicado no rosto e para o outro que me olhava com uma certa frieza como se tivesse com muita raiva e entendi a bagunça, os dois eram gêmeos idênticos, a única diferença era as roupas e as tinturas no cabelo e o tamanho, a cor dos olhos um era escuro e o outro era claro, o na minha frente tinha um olhar um pouco frio e indiferente e me olhou de cima a baixo o que me irritou mas ele jogou uma lata de energético na minha mão e peguei mas ele não disse nada e a garota ao lado fica com raiva de sua atitude e vai até os dois e começa a brigar com eles que só escutam o sermão.
—Vocês não sabem dizer um olá? Seus mal educados eu devia chutar vocês passarela abaixo!—Disse quase gritando.
O outro de boné começa a rir e o ao lado escuta as ameaças a olhando com uma mão encostada no rosto como se tivesse admirando disfarçadamente e ao mesmo tempo a provocando a deixando Irritada.
Nos dois olhávamos aquilo e ficamos um pouco afastados deles no outro lado da ponte e Luka tirou o vilão das costas e se sentou no braço da ponte e começou a tocar uma melodia calma e abri o energético e me encostei ao lado dele tomando, sentindo o vento frio da noite que estava fazendo e olhando o céu um pouco estrelado a luz da lua cheia iluminando a noite além dos postes de luz, e estava pensando se todos desligassem a luz eu poderia vê um lindo mar de estrelas no céu mas isso seria muito difícil de acontecer, mas talvez eu devia tentar fazer isso um dia e o outro ao meu lado continuava a tocar enquanto olhava para mim sorrindo com curiosidade.
—Ê a primeira vez pulando a janela?—Disse calmo mas com as palavras brincando comigo.
Comecei a falar de repente sem perceber.
—Onde eu morava se eu pulasse a janela eu ia direto para o hospital toda quebrada ou para a funerária num caixão, a altura é de matar!—Digo fazendo uma piada.
Ele começa a rir ainda tocando seu violão e olhei supressa vendo que disse isso para ele de repente e o olhei um pouco indignada me virando para ele, eu não saia dizendo algo sobre mim ou brincando se não fosse com o Marshall. E por que de repente eu fiz até uma piada com ele?
—Como você consegue fazer isso?—Ele olha confuso e começa a tocar outra melodia e o olho vendo que ele não ia responder e me viro novamente olhando a paisagem e ele responde em seguida.
—Do que está falando? Eu não fiz nada Baixinha—Ignorei a forma que ele me chamou e continuei a olhar a paisagem.
—Como consegue fazer eu falar, sendo que acabamos de nos conhecer e eu normalmente não faço isso, isso é algum tipo de Mágica?—Brinquei e ele sorri e para de tocar por um momento e me olha falando suavemente olhando depois para a paisagem.
—Eu não sei, só faço, talvez as pessoas se sentem a vontade quando eu toco e falam o que eles realmente querem, as palavras são como letras de músicas, elas saem conforme a melodia—Disse num tom calmo e leve como uma pena.
Alevantei as sobrancelhas surpresa com as palavras bonitas que ele disse, e sorri ainda olhando a paisagem vendo o vento balançar as flores naquele lugar e ficamos em silêncio um pouco e logo digo,
—Eu comecei o livro que você me emprestou— Ele volta a tocar e me olha de lado.
—Você vai gostar dele—Nos olhamos e sorrimos um para o outro, quando o meu celular vibra e o tiro do bolso do moletom e vejo que é uma mensagem de Marshall olho e o respondo—Se não se importa…— o outro vendo sorri e da um pouco de privacidade.
—Sem problemas—Ele vai até seu irmão e o outro e começam a conversar e fico falando com Marshall e Lyra me olha curiosa e a vejo vir na minha direção e fica ao meu lado com curiosidade transbordando em seus olhos.
—Namorado?— Disse com um sorriso de olhos fechados e balancei a cabeça negando e ela começa a sorrir e aponta para os garotos conversando.
—Eu tenho sorte de ter você aqui, eu não posso falar de garotos com eles, Bem o Luka até que vai já que ele é uma pessoa que posso conversar sem problemas sobre qualquer coisa, mas o meu irmão e o Aléxis é impossível, eles parecem não gostar de quando eu falo de garotos—Ela faz bico cruzando os braços.
A olhei ficando confusa quando ela disse irmão, mas a única pessoa que podia ser era o de boné, eles tinham um certa semelhança mas não era gêmeos também, eles são uma amizade engraçada todos tinham um parentesco um com o outro talvez era por isso que se entendiam muito bem,
—Eu posso conversar com Marshall ele é o meu melhor amigo e posso contar lhe tudo—Digo e a garota fica na minha frente sorrindo se inclinando na minha direção com as mãos para trás.
—Mas agora você tem uma amiga que pode se tornar sua melhor amiga e pode me contar tudo e se precisar eu estou aqui—Diz me dando um sorriso e retribui ainda um pouco confusa.
Passamos a noite conversando e rindo conhecendo uma a outra, parecia que nos conhecíamos a anos e os outros três olhavam satisfeito com isso mas vendo de que já estava na hora de ir, foram até nos duas e entendermos sem eles dizer nada e começamos a andar, não demorou muito e chegamos em uma casa, Lyra e o de boné se despediram e entraram.
Eu e os gêmeos seguimos andando naquela noite, olhava para os dois de relance disfarçando, estava no meio dos dois com o meu 1,65 de altura era bem pequena para aquele dois gêmeos que agora via que os dois não eram tão iguais assim um tinha um ar totalmente diferente do outro, O Ar de Aléxis era diferente do de Luka que era calmo sorria de um jeito suave e era brincalhão as vezes, Já o outro era um pouco frio ou melhor parecia ter um ar de um cara de pavio curto e explosivo, talvez via nisso nele por que sou parecida com ele.
Um ditado diz que você conhece uma pessoa quando ela igualzinha a você por ela ser igual.( Uma cobra conhece outra cobra!) Sem me dá conta Aléxis percebeu os meu olhares julgadores para com ele e seu irmão e ficou um pouco intrigado comigo e olhava para a rua onde morávamos que já estava se aproximando, ele sabia que seu irmão ia me deixa na frente de casa e mesmo sendo bem na frente ele havia percebido o certo interesse que ele tinha em mim já que não parava de me olhar.
—Bem mano eu já vou entrar, Ei tampinha!—Se referiu a mim com um sorriso fraco e me virei um pouco irritada com o que ele disse e segurei para não voar em cima dele e o mesmo percebeu e sorriu disso na mesma hora e rolou os olhos achando a situação interessante.
—O que é Titã?—Digo resolvendo o provocar também e o outro que estava quieto soltou um sorriso baixo mas logo disfarça e Aléxis vê seu irmão rindo dele olha para mim com raiva que dava para vê sua veia da testa saltando.
—Eu vou ignorar isso tampinha!—Ele deu de ombros parecendo gostar da minha resposta e seu rosto relaxou e olhei-o inquieta— Vê se aparece amanhã talvez eu te jogue da passarela—Ele sai andando para a direção da janela de seu irmão e o respondo.
—So não esquece o seu paraquedas por que talvez eu possa te puxar junto—Digo com um sorriso largo e ele para na mesma hora e parecia com raiva pois eu tinha revidado sua implicação mas ignorou e pulou a janela e saiu irritado do quarto de seu irmão que escutei o barulho da porta bater, rir satisfeita por ter ganhado.
O outro me olha de lado sorrindo vendo eu me gabando.
—Ele é cabeça quente mas não é uma má pessoa—Disse e chutou uma pedrinha do chão.
O olhei sorrindo e fui na direção de minha janela e a abri com cuidado não fazendo barulho e entrei pulando e ele fica do outro lado da janela me olhando.
—Se quiser aparecer de novo lá pode ir, estamos sempre lá, Aliás foi bom dá uma volta com você Baixinha—Ele me olhou com um sorriso diferente do normal, esse tinha um sentimento desconhecido envolvido que eu não consegui descobrir só olhando.
O mesmo faz um sinal com a mão se despedindo e vai até a sua janela e a pula e antes de fecha-la ele me olha sorrindo e fecha o vidro puxando as cortinas, me virei e fiz o mesmo e depois me joguei na cama digerindo o que tinha acontecido até agora e me levantei abrindo a porta do quarto indo até a cozinha e vi tia ainda na sala dormindo e fui no quarto dela e pego um coberto trazendo a embrulho, e pego um copo de água na cozinha e volto bebendo para o quarto.
Entro e me sento na cadeira abrindo o Notebook vi que ia dar meia noite e comecei a escrever minha história, estava me preparando pois já era o final, eu andava de um lado para o outro pensando em tantas coisas que tropecei no pé da cadeira machucando o meu dedo e logo tampei a boca para não acordar a vizinhança inteira e pulava de um pé gritando com a mão na boca pelo quarto xingando mentalmente o criador daquela cadeira e sua geração inteira, até que me sentei e continuei a escrever e depois de alguns minutos havia terminado e apertei o botão de publicar me jogando na cama e olhei o celular e já era cinco horas da manhã e peguei o travesseiro e o apertei colocando o rosto e adormeci.
Num instante amanheceu e Clara já estava acordada preparando o café da manhã sem fazer muito barulho e de repente o celular dela vibra e olha e quando vê o nome logo atendeu com uma expressão sombria e a mulher na linha começa a falar e deixa-a irritada e quando vai falar algo a outra desliga a fazendo colocar a mão na cabeça frustrada, quando alguém bate na porta e a mesma estranha pois o carteiro já tinha passado e não estava esperando ninguém e se virou indo abrir e vê uma garota de franjas na frente da porta e já a conhecendo sorriu de forma gentil a olhando afável.
—Lyra? A Vovó precisa de alguma coisa?—A garota de cabelos lisos negou e estava animada usando uma blusa curta azul e um short com um casaco na cintura.
—A Bia está acordada? Eu quero chama-la para sair para um lugar, para passear—Diz com um sorriso no rosto animada.
Clara olhou confusa sem entender se perguntando com sua sobrinha tinha conhecido Lyra se ela não saiu de casa direito ontem e já tinham ficado amigas assim? A mesma ficou fazendo várias teorias mas deixou mesmo assim a garota entrar já que ela gostava muito dela e aproveitou lhe serviu um lanche e foi até a porta do quarto de Bia e bateu de leve.
—Bia, Minha querida, a Lyra está aqui na sala ela veio te vê!— aumentou um pouco a voz e escutei as batidas na porta e comecei a acordar esfregando os olhos mas não entendi o que tinha escutado por não estar cem por cento acordada.
—O presidente morreu?, Isso não seria ruim o povo tá pedindo socorro…—Digo rindo da minha própria piada e Clara riu também e abriu a porta entrando.
—Não fale essas coisas, anda vá banhar e se divertir a Lyra está na sala.
Escutando essas palavras e o nome de Lyra me assustei quase caindo da cama mas disfarcei e vi que tia descobriu minha saída na noite anterior sem a permissão dela, mas ela agia normalmente, talvez estava guardando o sermão para outra hora, me levantei da cama.
Depois disso entrei no banheiro e enquanto isso Lyra e Clara conversam na sala e comiam alguns biscoitos despreocupadas, as duas conversavam como se fossem duas adolescentes, a garota de cabelos lisos tinha 18 anos assim como Bia ou melhor ela ainda ia fazer as duas estavam terminando o ensino médio.
—Tia Clara como vai o seu trabalho?—Diz sorrindo e toma um copo de suco de maracujá.
—Obrigado por perguntar, A livraria está indo muito bem, eu ainda vou levar Bia para la tenho certeza que ela vai gostar—Diz com uma certa empolgação e a outra olha com curiosidade.
—Ela gosta de livros?—Pensa um pouco— Acho que Luka e ela vão se dar muito bem—As duas se olham com malícia e começam a sorrir uma para outra como duas adolescentes fazendo fanfics na cabeça e como tinha pensado na mesma coisa se olharam sorrindo concordando.
Apareci na entrada da sala e as olhei desconfiada vendo aquele sorriso estranho no rosto delas. como se fossem duas mentes sujas vendo um filme proibido para sua idade.
—Por que estão com essas caras de quem estão pensando em coisas sujas?
— Digo num tom desconfiado e as duas se assustam e as olhei ainda com uma mão na cintura com roupas pronta para sair, uma calça azul mas não tão escura e uma blusa curta vermelha cor cereja assim como os All Star e um casaco no ombro—Lyra por que veio para cá?
—Vim te chamar para irmos no parque onde os gêmeos e o meu irmão e eu trabalhamos—Diz vindo até mim com um sorriso quase me abraçando e fiquei um pouco pensativa antes de responder, quando vi Lyra já tinha me convencido de alguma forma e já nos encontrávamos na frente da casa de tia Clara.
—Já que me convenceu a ir agora me diga vamos para o parque, de pé?—Digo cruzando os braços indignada, não queria andar de jeito nenhum naquele sol.
Lyra pegou dois skates que estavam nos arbustos e olhei perplexa me perguntando sobre aqueles skates escondidos nos arbustos vir preparada é ótimo mas esconde-los nos arbustos não era demais principalmente se fosse na casa dos outros. Vou anotar isso para me fazer algum dia, ignorei não adianta pensar.
—Você sabe andar não é?—Perguntou me olhando dúvida.
Acenei concordando e Lyra me entregou um capacete e nos duas colocamos e subi no meu e dando um impulso comecei a deslizar pelo asfalto e ela veio logo atrás. Eu não achava muito ruim já que eu só podia andar em um só quando Marshall trazia o seu, tirando isso eu ficava só na vontade. Sempre gostei bastante de coisas assim.
Olhei para a frente e o parque não estava muito longe, na verdade algumas ruas na frente, dava para vê a roda gigante que eu me pergunto agora como eu não havia percebido isso ainda, não é normal ter uma roda gigante a algumas ruas de sua casa, Lyra e eu começamos a conversar um pouco e enquanto deslizávamos pela rua vazia que não tinha nenhum carro. Continuamos a nos conhecer, confesso que para mim é estranho, a única amizade que tinha ou tive na vida sempre foi Marshall, sempre que tentava ter amizade com garotas todas eram interesseiras por causa do nome Dallas e acabei preferindo ficar só mas por algum motivo Lyra era diferente, me sentia a vontade com ela, a energia que passava combinava com a minha como se nos conhecessem a muitos anos mesmos que tenhamos nos conhecido ontem, mas era uma experiência nova que estava gostando e de repente me perguntou algo sem vergonha nenhuma de dizer.
—Como conheceu o Luka? Você chegou com ele ontem—Diz num tom pensativa e fui pega de surpresa com a pergunta e a respondi de algumas formas estranhas como se tivesse nervosa ou algo parecido. Por que a minha saiu um pouco fina?
—Quando eu cheguei nessa vizinhança eu o vi pela primeira vez quando ele estava pulando sua janela e logo depois tia Clara me apresentou a mãe dele a Dona Rosé e ela me pediu para que eu o chamasse no seu quarto e de repente ele apareceu na janela novamente trocamos algumas palavras é só, parece coisa de livros não é?— Digo indiferente com a situação e Lyra concorda sorrindo e depois olha pensativa.
—O quarto dele é bem arrumado não é?—Disse sorrindo e concordei e rimos—Não parece mas Luka é o gêmeo mais novo, o Aléxis é mais velho e mais bagunçado e irresponsável em algumas coisas, mas ele é um cara que dá pra aturar.
Lyra falava no nome de Aléxis de uma forma diferente com um sorriso bobo olhando para baixo com os olhos brilhando e eu já tinha ideia dos sentimentos dela e ela realmente é sortuda por conseguir sentir isso e demostrar e já percebi que o gêmeo a olhava de outra forma na noite anterior a admirando mesmo fingindo que não a aturava mas queria ela por perto. me senti bem por ela e mal por eu não ter essa sorte.
Tinha uma regra clara para aqueles que gostasse de alguém ou você é correspondido ou não, Lyra não levaria um fora com toda certeza. A vida é realmente injusta com algumas pessoas, as vezes gostamos de alguém e não somos correspondidas, todas as garotas já passaram por essa experiência ou o famoso “eu gostava de você antes ”e você gostava dele mas tinha desistido achando que não teria chance, so quem sabe o quanto isso é frustrante, não ser correspondido às vezes dói mas do que imagina, o pior é para aquelas que não tem o céu ao lado delas e sempre estão sofrendo decepções amorosas e acabam sempre saindo feridas e com a frase “Nunca vou arranjar alguém ou ninguém me quer”, Na minha opinião, focar em si é mas importante se a pessoa certa vai chegar é só esperar.
—Eu percebi tivemos uma pequena intriga, quando estávamos voltando para nossas casas—a outra rir imaginando a cena já que ela parecia o conhecer muito bem.
—Ah é mesmo você não falou com o meu irmão!—Pensou de repente— mas vou te dizer ele é insuportável, talvez só comigo mas é alguém legal e gentil também—Me lembrei e era o que estava de boné da noite de ontem que acenou para mim com um sorriso gentil.
—O de boné? Eu não sei o nome dele— Digo tentando lembrar se eles mencionaram o nome dele ontem e eu não escutei e a outra rir e lembra que ele não falou comigo e ninguém o apresentou e resolve apresentá-lo por ele.
—O nome dele é Daniel mas nós chamamos de Dani—Diz com um rolar de olhos sorrindo e entendi acenando com a cabeça e Lyra riu.
Chegamos no parque e fiquei maravilhada com o que estava vendo, aliás eu nunca havia visto um parque e nem sabia que eles podiam ter brinquedos tão interessante e que pareciam ser tão divertidos e eu só podia olhar as crianças brincando e dizendo que só por causa do nome de minha família já teria ido em todos e podia até alugar por um dia para mim, mas a verdade é que nunca fui a uns desses brinquedos, os meus queridos país não me levavam por estar trabalhando e não deixavam Clara levar. Passei a infância toda dentro daquela mansão só não estava tão só por causa de minha governanta.
Lyra parecia ter visto o meu brilho nos olhos e ficou supressa com a minha reação como se nunca tivesse visto aquilo, e a mesma pegou o meu braço e me puxou entrando no parque, indo para um certo lugar e quando ela parou na frente de uma loja de rosquinhas( Donuts, tinha uma rosquinha enorme com o nome escrito em cima da loja) que estava bem lotada com uma fila enorme. Ela olhou para os lados procurando o seu irmão e os gêmeos e não os encontrando foi até uma mulher no balcão.
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Atualizado até capítulo 38
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