Pego a rodovia e sigo para frente sem um destino programado.
Depois de um dia todo de viagem, paro em um posto de gasolina, completo o tanque, procuro algo para comer, peço o especial da casa, que era hambúrguer, batata frita, peixe frito, para completar essa bomba de gordura uma coca cola.
A garçonete trás e repõe o café na xícara, como devagar pensando onde meu coração vai me fazer parar, pensei em rodar uns dois mil quilômetros, e depois, escolher uma cidade.
Sedona era uma cidade ótima de se viver, era uma cidade cheia de coisas místicas, as pessoas diziam irem em certos pontos turísticos e saíam como se tivesse com a alma lavada, era uma das cidades mais místicas dos Estados Unidos, mas não acredito em nada disso, pode dizer que não sou uma pessoa que está bem com o universo.
Decidi que vou para Vermont, nos Estados Unidos mesmo mais a (três) mil quilômetros de distância de Sedona, vou mudar até de clima, quero morar onde tem neve, chega de calor para mim.
Decisão tomada agora é dirigir por 39 horas segundo o GPS, mas com algumas paradas, e estou sem pressa nenhuma, vou me dar uma semana na estrada, será um tempo comigo mesmo, pago a conta deixo uma gorjeta, e sigo o meu caminho.
Entro na camionete e ligo o rádio dou partida, está passando uma música “country” muito legal, bato o dedo, no volante e vou cantarolando.
Mal andara, dez quilômetros, passa um carro em alta velocidade, levo um susto, e carro logo some de vista, começa a escurecer, depois de mais ou menos uns 30 quilômetros, observo o mesmo carro que me ultrapassou, todo arrebentado contra uma árvore.
Estaciono no acostamento ligo o pisca alerta, pego uma lanterna, saio do carro, olho com a lanterna ao redor do local, nenhuma sinalização ou sinal de pessoas.
Ando e chego perto do carro clareio, no vidro da frente tem um homem, está com o volante enfiado no peito, a perna com um pedaço de ferro, o vidro está quebrado, coloco a mão no seu pescoço e está sem pulso.
Dói a volta e continuo a clarear no carro, observo no banco de trás uma mulher com as mãos e os pés amarrados, e está amordaçada.
Merda, merda, merda onde eu fui me meter, tento abrir a porta de trás, mas esta muito amassada, corro na camionete e pego um pé de cabra, quebro o vidro de trás, cai alguns cacos de vidro nela.
Subo no porta malas coloco a lanterna na boca, e enfio o braço no carro e coloco a mão no pescoço dela, que está com a pulsação um pouco fraca.
Esta viva, meu Deus e agora como tiro, ela daí, tiro o meu casaco coloco em cima dela, desço do (porta malas) e quebro a janela do lado onde ela esta com a cabeça.
Pego o casaco jogo os cacos de vidro no chão, e coloco o casaco na janela, para na hora que eu puxar ela pelo vidro não arriscar machucar ela mais.
Com muito cuidado enfio os dois braços pela janela e começo a puxar ela, que geme, eu digo está tudo bem vou te tirar daí, ela acorda e fica me olhando no fundo dos meus olhos, eu tiro a mordaça da sua boca.
O meu nome e Theo, vou te ajudar, fica calma, o carro bateu e o motorista está morto, estou começando a sentir cheiro de gasolina, vou te tirar daí, ela tenta sentar, mas não consegue, então eu digo.
Vou te puxar pela janela fica calma viu, tiro do meu cinto um canivete, e falo vou cortar a fita dos seus braços, ela deixa, e assim ela pode me ajudar dando impulso quando a puxo.
Tiro ela do carro, quando pego em cima cintura ela solta um grito, e acaba desmaiando, eu coloco ela na camionete deitada no banco de trás, corto a fita dos pés, levanto a sua blusa, ela está com um roxo enorme perto das costelas e na barriga, ela pode esta com uma hemorragia interna.
Fecho a porta do carro, entro e dou a partida voltando para a cidade, passei pelo centro, e observei o hospital, vou direto para lá, demora cerca de 20 minutos e nada dela acordar.
Paro a camionete e saio e chamo ajuda, vem dois enfermeiros, trazendo uma maca, colocando ela e levam para dentro, eu sou chamado para fazer a ficha.
Explico o que aconteceu, que o carro passou em alta velocidade e depois de alguns quilômetros vejo o carro batido numa árvore, e o motorista estava morto, e a moça estava amarrada e amordaçada, tirei ela pela janela lateral.
Quando peguei ela no colo ela gritou e desmaiou.
Conto a mesma história para a polícia, eles me liberam, mas não posso sair da cidade, até a moça acordar e confirmar a minha história.
Que bosta, só ajudei e ferrei-me.
Pergunto prla moça e não tem notícias ainda.
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Iara Drimel
Théo pode ter encontrado uma razão de viver. O destino adora aprontar peças, deixando muitas vezes o complicado se tornar simples.
2023-12-12
5
Nadja Borges
história boa essa quem será essa moça
será que os dois vão ficar juntos
2023-10-10
1
Anny Bastos
Como sempre, amando as suas histórias Caroeni... tenho certeza que vem muita coisa por aí. parabéns 😍
2023-05-08
2