capítulo 5

— Tem certeza que não quer passar a noite? amanhã vocês viajam com mais conforto.

Veridiana insistia com a irmã que a beijava descontroladamente.

— Pare com isso sua chata está me babando inteira.

Isis ria enquanto a irmã limpava o rosto fazendo graça.

— Pare de fingir, sei que sentirá minha falta.

Cruzou os braços tentando parecer ofendida.

— Morrerei de saudades.

Abraçou a caçula que sorriu.

—Assim que chegarem me ligue.

Isis se despediu entrando no carro,Arthur ainda conversava com Drago do lado de fora quando entrou batendo a porta com força.

— Algum problema?

Perguntou curiosa.

— Nada que diga respeito a você.

Respondeu seco.

— Ok ogro.

Ela sussurrou, Arthur dirigia já por algum tempo quando a chuva forte começou, Ísis dormia com a cabeça escorada a janela acordando devido a ele frear bruscamente.

— Quer nos matar?

Ela gritou assustada se agarrando ao cinto.

— Terei que encostar ok, pelo menos até a chuva passar.

— No meio do nada?

Sua voz era quase de choro.

— Fique calma,assim que a chuva passar a gente continua a viagem.

Isis olhava com olhos atentos para Arthur que inclinou o banco tentando dormir.

— Vai dormir? está de brincadeira né?

— Não! eu não estou, deveria ter ficado em casa como mandei.

— Não manda em mim,quero ir embora.

— Pode ir andando se quiser,só saio daqui quando a chuva passar.

Arthur saltou para fora quando a porta se abriu e Isis correu na chuva.

—Está maluca? volte para o carro.

Ele gritava seguindo a jovem de sangue quente que o ignorava.

— Vou andando.

Isis caminhava sem olhar para trás enquanto a tempestade ensopava seu corpo.

— Está maluca? estamos no meio do nada Ísis!

Arthur gritava, o fino vestido de alcinhas se colava ao corpo dela.

— Volte para o carro, essa porra de vestido é transparente não está vendo.

Isis olhou imediatamente para o corpo se reprendendo em silêncio por não usar sutiã naquele momento.

Cobriu os seios com os braços.

— Vai ficar aí me encarando? pare de olhar assim pra mim, seu tarado.

Arthur riu alto.

— Já disse que não faz meu tipo, Além disso não deveria se preocupar comigo sim com o monte de homens que passam por essa estrada a noite e que vão adorar esses trajes que está vestindo.

Isis resmungou alto enquanto voltava para o carro seguida por Arthur,se tremendo inteiros e com os corpos ensopados um não olhava para o outro.

— Está tremendo e agora o que faço com você?

— Não sou sua responsabilidade, apenas me deixe quieta, vou ignorar você, faça o mesmo.

Arthu saiu do carro a tempestade ficava pior a cada instante, Ísis olhava preocupada pelo retrovisor quando viu o porta malas se abrir e Arthur voltar para o carro com uma mochila nas mãos.

— Toma! veste isso.

A entregou uma de suas camisetas.

— Não vou ficar nua na sua frente.

Ela praticamente gritou, Artur já tirava a camiseta e as calças ficando apenas de cueca.

— É um depravado mesmo.

Tapou os olhos completamente rubra de vergonha.

— Olha aqui megera, adoro esse joguinho de gato e rato que a gente brinca, mais tá frio pra caramba, ou veste essa roupa ou eu visto em você.

— Não se atreveria.

Arthur se aproximou sério.

— Tá bom, tá bom,eu visto essa porcaria mais feche os olhos.

Isis cruzava os braços em frente ao corpo.

— Isso é sério?

Ele resmungou recebendo um revirar de olhos em troca.

—Vou fechar os olhos ok.

Assim que o fez Isis se pós de costas, o vestido molhado Havia se colado ao seu corpo a fazendo ficar presa contra o tecido sobre a cabeça.

— Arthur tenho um probleminha aqui.

Se virou pra ele completamente embaraçada a roupa.

— Qualé eu estou de olhos fechados,eu juro.

— Tô presa! consegui me ajudar sem abrir os olhos?

— Não sem toca-la.

Arthur ria.

— Droga! não ria.

Disse Isis irritada.

— Então me ajuda, mais não abre os olhos.

Arthur colocou as mãos a frente do corpo, assim que o fez tocou os seios de Ísis que estavam nús naquele momento.

—Não! não, pare.

Ela gritou o fazendo levantar as mãos em rendimento.

— Desculpe eu..eu.. eu não queria tocar seus seios.

— Aí meu Deus que situação embaraçosa.

Ela resmungava.

— Abra os olhos Arthur só acabe com isso logo.

O jovem obedeceu e por um instante estava enfeitiçado pelo corpo a sua frente, Isis tinha curvas que em seus vinte e cinco anos de vida ainda não havia visto.

—Arthur o que está fazendo? ainda estou presa aqui lembra?

Ele tossiu desconsertado.

Agarrou a barra do vestido o passando pela cabeça dela.

— Pronto!

Ele disse baixo.

— Obrigada!

Isis estava envergonhada e seu rosto não escondia isso enquanto colocava a camiseta,Arthur se vestiu rápido.

— Se quiser pode dormir um pouco.

Ela esfregava os braços com força tentando se aquecer.

— Vem aqui!

Ele chamou a estendendo a mão.

— Estou bem!

Respondeu seca.

— Está se tremendo inteira, vêm prometo não tentar nada.

Isis se aproximou de Arthur que a puxou para seu colo a abraçando com força.

— É linda sabia?

Ele acariciou seus cabelos como se estivesse em transe.

— Disse que não tentaria nada!

Ela tentava sair do colo do rapaz que segurou com força.

— E não vou! agora durma, eu vigio enquanto descansa.

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