Estamos em Sóchi pois uma carga foi roubada, Jeen e Elis marcaram encontro com um americano que está envolvido com o roubo da nossa carga, sabemos que é peixe pequeno mas ainda não descobrimos nada então vamos começar por baixo.
O encontro é no cassino de um velho conhecido nosso, por isso não precisamos nos identificar e sempre temos uma sala VIP reservada para nós. Convidamos o americano com a desculpa de lhe apresentar o melhor cassino de Sóchi, fazemos o pedido e quando trazem a bebida é uma linda deusa ruiva a atendente.
Seus cabelos devem ser compridos visto a espessura do coque, seu corpo é pequeno mas tem as medidas perfeitas de seio e bumbum, seus olhos são verdes e seus lábios são carnudos. Ela serve as bebidas o babaca do
americano bebe e é envenenado, a ruivinha nem percebe ou finge não perceber ele se debatendo, se assusta ou finge se assustar quando vê o cano de nossas armas apontados para ela e Elis aos berros pedindo explicações.
Elis pede para eu cuidar dela, sei o que tenho que fazer levá-la ao nosso lugar de tortura, no carro Theo me alcança o lenço com clorofórmio e a linda deusa ruiva desmaia em meus braços. Elis me manda mensagem
mudando o lugar que devo levar a ruiva, é um hotel que raramente usamos, normalmente ele é usado quando queremos esconder e não torturar alguém.
No hotel pego ela no colo para levar ao quarto, ela é leve feito uma pena, seu hálito é sabor menta e seu corpo cheira a rosas. Deixo ela deitada na cama fecho bem as cortinas, desligo as luzes e fecho a porta. Espero uma meia hora no quarto a frente é tempo suficiente para ela acordar, quando entro no quarto, ligo a luz ela está em pé
como se tentasse se achar no escuro.
- Você é uma gatinha que enxerga no escuro? Porque não ligou a luz? - pergunto com meu melhor ar de deboche.
- Ah sim eu sabia exatamente onde fica o interruptor da luz – dispara ela furiosa.
- Hum você é uma felina mas não uma gatinha\, uma tigresa talvez.
- Por que estou aqui? Quem são vocês? O que fiz de errado para estar presa?
- Calma tigresa\, olha – mostro abrindo a cortina – você não está em uma cadeia está em um hotel\, está certo não cinco estrelas com os quais está acostumada\, mas\, ainda assim\, é um hotel.
- Como assim hotel que estou acostumada? - ela volta a grunhir
- Você trabalha no cassino então deve ter acompanhado muitos clientes aos seus hotéis\, eu deduzo.
- Peraí um homem com barba na cara não sabe a diferença entre uma atendente e uma acompanhante de cassino? Não lhe devo satisfação mas para seu conhecimento sou atendente\, entrego seus pedidos de bebidas\, a senhora muito distinta com um pedaço de pano prateado que ela julga ser um vestido\, essa sim\, te garanto ela é uma acompanhante. Conseguiu ver a diferença senhor?
Enquanto fala posso ver a veia do seu longo e esguio pescoço saltar, posso ver seu rosto ficar vermelho embaixo daquela maquiagem toda e seu olhos tem um brilho que me faz ficar hipnotizado.
- Preciso ir ao banheiro\, posso usar já que não sou uma prisioneira né?
Apenas concordo com a cabeça e aponto onde fica, ela me dá um leve olhar de desdenho e some atrás da porta.
Tenho 40 anos e estou me sentindo um garoto de 18 anos que acaba de perder uma briga com a namorada, cresci apanhando da vida então me considero uma pessoa “osso duro de roer”, não é qualquer coisa que me tira do meu eixo mas essa ruivinha está começando a balançar meu equilíbrio.
Sou filho de uma americana vendida como escrava para um senhor da máfia, ela foi vendida para fazer os trabalhos da casa e da cama dele, muitos mafiosos faziam isso antigamente, a própria Maria é um exemplo disso. Minha mãe engravidou de mim e quando estava com cinco anos o senhor que minha mãe servia se casou, a mulher dele mandou matar minha mãe e eu fui largado em um orfanato, depois disso nunca mais soube de meu pai.
Neste orfanato conheci Jeen, Timothy e Mike. Quando cheguei lá Timothy já morava no orfanato, foi deixado ainda bebê na porta daquele lugar. Jeen chegou uns dois anos depois e sua história se parece com a minha, mas sua mãe morreu no parto e ele ficou sendo criado pela mulher do motorista até que o mafioso descobriu e mandou ele para lá.
Mike foi o último chegar já tinha 9 anos quando foi levado para a instituição. Sua mãe acabara de morrer em seus braços, morreu de tanto apanhar do marido, um carrasco que trabalhava em uma indústria e gastava todo o dinheiro em bebidas e jogatinas, quando chegava em casa batia em sua mulher se não tinha comida pronta. No dia em que matou a mãe de Mike ela não havia feito comida porque não tinha nada para cozinhar e a senhora para quem lavava roupa não havia lhe pago então não tinha como comprar alimentos.
Nos tornamos um quarteto inseparável, certo dia encontramos o diretor do orfanato abusando de um dos meninos menores e damos uma surra nele, ele chamou o benfeitor do orfanato para nos expulsar, o Sr. Donminik Kurwell era o tal benfeitor, o chefe de uma das maiores máfias da Rússia.
Depois de nos ouvir Sr. Don, como nos orientou chamá-lo, nos trouxe para viver com ele, ensinou tudo o que precisávamos saber sobre defesa pessoal e no final delegou a cada um de nós um posto. Timothy o cara da matemática foi aprender contabilidade, Jeen o mais velho de nós e com grande poder de liderança se tornou o auxiliar do chefe de segurança, Mike o “sangue nos olhos”, Sr. Don deixou ele cuidar do diretor do orfanato e mostrou ótima habilidade com materiais de tortura e nenhum remorso, minha habilidade desenvolvida foi a observação e a leitura das pessoas e ambiente.
Já faz 27 anos que servimos a Máfia Kurwell, antes ao Sr. Don hoje a Elis. Timothy tem a mesma idade que eu, Mike está com 43 anos, Jeen 57 anos e se casou a três anos com Elis. Hoje ele comanda grande parte dos assuntos da máfia mas Elis ainda tem a palavra final por isso meu posto mudou, hoje eu sou o chefe dos seguranças.
Mike e eu vivemos na mansão, Mike tem um apartamento separado do alojamento dos seguranças, antes eu e ele dividíamos o lugar, agora eu fico no apartamento que Jeen usava antes de se casar com Elis. Timothy o cara da matemática não gosta da ação então preferiu morar em um apartamento em um dos prédios pertencentes a Máfia
Kurwell, o negócio dele são os números mesmo.
Ruivinha sai do banheiro e quando se aproxima de mim posso notar suas sardas nas maças dos rosto, ela lavou o rosto tirando toda a maquiagem e sua aparência é quase angelical, “como pode um ser tão delicado se transformar em um mulherão apenas com maquiagem?” me pergunto em pensamento e como eu havia deduzido seu cabelo é longo que chega em sua cintura.
Ouço o barulho da porta se abrir, entra Elis, Jeen e Mike. Elis aponta a cadeira próxima a mesa e ruivinha senta, ela tira algumas embalagens da sacola e ordena que ela coma. Ruivinha parece com fome pois não demora e devora um sanduíche e um copo de suco, enquanto Elis me olha como se me perguntasse o que descobri ao analisar a ruivinha no tempo em que estivemos a sós.
“O que analisei? Analisei nada, apenas fiquei perdido em pensamentos enquanto estava com ela” fico me recriminando em pensamentos.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
Vania Lucia
Kkkk mas ele analisou,só que não como ela queria
2024-11-28
1
Lena Macêdo E Silva
analisei 🤔...era para analisar 🙄🙊🙉🙈 mais um soldado combatido ☺️😏⁉️
2023-11-04
5
Darlly Costa
Não analisou nada, se apaixonou mesmo 😍😍😍
2023-10-25
1