Alice olhou indignada para o homem._ Então o problema dele é o fato de ter mentido sobre a reunião? Em primeiro lugar, ele que foi atrevido o suficiente em aparecer ali sem ser chamado. Principalmente por ela dizer, que só entraria em reunião com seu pai na próxima semana.
— Menti! -falou despreocupadamente Alice- Disse pro seu pai, que não poderia atendê-lo. Mas a insistência de vocês me tira do sério!
— Uau. Você é sempre honesta assim?
— Sim! -Afirmou ela orgulhosa de si- E não vou mudar pra agradar ninguém! Se não gosta. Sugiro que se afaste!
— Gosto do seu jeito, Alice! -Falou Adriano se aproximando descaradamente-
Mulher sincera, forte. Isso é admirável pra mim!
Adriano estava tão próximo que dava pra sentir sua respiração. Com a mão direita, Alice empurrou a cabeça do indivíduo atrevido, o afastando.
— Você é um idiota ou o quê?
Alice se aprumou na cadeira, pegando sua taça, levando a rente à boca. Sentiu as mãos quentes dele segurar a sua, a fim de virá-la na direção dele.
— Somos solteiros e desimpedidos. Certos? -A encarou com um sorriso-
— O que você quer dizer com isso?
— Precisa dizer mais Alice?-sorriu-
Alice o encarou, claro que não era tapada e sabia o que ele queria. Levantou bruscamente e ele se assustou.
— Sabe porque estou aqui? Porque a maluca da minha amiga praticamente me obrigou. Eu não estou a fim de ficar com ninguém, meu mundinho está perfeito do jeitinho que está!
Ágora, se me dê licença… é pro meu mundinho que voltarei!
Adriano mal teve tempo de fala qualquer coisa que fosse, a mulher abriu a bolsa, tirou uma nota alta de dinheiro, e saiu dali pisando alto.
'Era só o que faltava, esse individuo atrevido querer, algo com ela.'
Rapidamente chegou do lado de fora da boate, pegou seu aparelho celular, já era quase meia-noite. Digitou rapidamente chamando um carro pelo aplicativo. E pelo que constava no GPS, ele iria demorar uns dês minutos para aparecer por ali.
Guardou novamente seu aparelho celular na bolsa, e voltou o olhar em todas as direções de onde se encontrava.
A rua estava deserta, o ruído do vendo forte, a porta da boate era fechada e o segurança que tinha ali ficava na porta, mas do lado de dentro.
Sentiu um medo gigantesco por fica ali fora sozinha. Talvez fosse melhor esperar pelo carro dentro boate.
Um calafrio envolveu todo seu corpo, mal teve tempo de pensar. Mãos grandes a seguraram por trás tapando sua boca. Sentiu ser guiada para algum lugar. Mal dava para perceber, já que a pessoa que a guiava, segurava firme seu braço esquerdo enquanto imprensa seu braço direito entre seus corpos, impedindo a de se debater. A mão que segurava sua boca era forte, que até a machucava. Percebeu está em beco com pouquíssima iluminação, a mão grande que segurava sua boca, agora agarrou seu pescoço virando-a para ele. Lágrimas cairá de seu rosto. E o medo em seus olhos era nítido.
— Você parece ser gostosa pra caralh*. Já tem um bom tempo que estou de olho em você lá dentro. Você é bravinha né? Gosto disso. -Se aproximou rente ao ouvido da mulher. Um homem de aparência seria, e assustadora. E Alice pode notar os olhos dele varrer o seu corpo- Isso me excita! -Completou o individuo, fazendo Alice temer-
Alice se desmanchava em lágrimas, e logo constatou a boca dele vindo de encontro a sua. Sentiu ser beijada com força e a língua dele fora introduzida na sua boca, tirando todo seu ar. Sentiu um nojo gigantesco. Escultou alguém grita pelo homem, mandando o agilizar e colocá-la no carro. Ele se soltou daquele beijo forçado virando em direção a voz, e nesse tempo, Alice pode ver um carro parado ali naquele beco.
— Cole p*rra já vou. -Gritou o homem enfurecido, e Alice estremeceu mais- Vamos nos divertir horrores.
Novamente foi virada em direção ao carro e sendo levada a força. Se debatia e as lágrimas caía de seu rosto assutada. Sentiu ser solta brutalmente, e pelo impaquito fora rumo ao chão, caindo sentada com as mãos entre suas pernas. Olhou em direção ao homem, e o viu trocando socos com alguém.
*Minutos atrás*
Alice saía da boate pisando alto, e Adriano a seguia com os olhos, e um sorriso de lado se formou em seus lábios.
— Essa mulher é mesmo interessante!
Adriano ditou as palavras, pegando se copo de whisky, levando o rente a boca e bebendo um gole. A porta fora aberta pelo segurança, e fechada novamente assim que ela passará por ela. Voltou sua atenção para Edgar e Susana que dançavam acochados. Novamente voltou sua atenção para a porta, e viu dois indivíduos saindo da boate apressados, e estranhou o comportamento deles. Se levantou e os seguiu. A distância da porta e de onde estava era grande.
Quando enfim chegou do lado de fora, viu o indivíduo empurrando Alice para dentro do carro enquanto ela se debatia. E isso cegou de uma forma assustadora.
Agora ambos então em uma luta corporal, trocando socos.
Adriano socava o indivíduo a sua frente e recebia socos de volta. Percebeu por um segundo, o outro indivíduo sai do carro e ir em sua direção, fechou o punho e com toda sua força socou o indivíduo a sua frente o derrubando no chão. O outro indivíduo se aproximou e ele fez o mesmo o derrubando com apenas um soco.
Se aproximou de Alice que ainda se encontrava no chão e a puxou para si. Os dois indivíduos se levantou, e Adriano os olhou feio, colocando Alice atrás de si. Os dois o devolveu os olhares, feio. Apressou os passo entrando no carro e acelerando o pela rua deserta.
— Você está bem?
Adriano olhou a nós olhos, e ela aparentava está assustada. Nada dizia, a não ser tremer e chora. Puxou num abraço, e sentiu as mãos dela aperta sua camisa com força. As lágrimas dela desciam molhando suas costas, mas não se importou. Apenas a apertou mais conta si.
— Fica calma, eu tô aqui. Não vou deixar ninguém te machucar.
Adriano dizias tais palavras reconfortantes, rente ao ouvido dela, e pode sentir ela se acalmando pouco a pouco. Se afastou olhando a nós olhos e levando sua mão limpando as lágrimas que fizeram caminho pelo rosto da mulher. Ela o encarou por um instante, e pode nota o canto da boca dele machucado, uma sobrancelha levemente cortada. Seus olhos percorreram vendo a mão dele vermelha a ponto de inchar.
Alice viu o carro do aplicativo chegar, e logo voltou a atenção para Adriano a sua frente.
— Você… Vai ficar bem? -Perguntou Alice a ele, e constatou a boca de Adriano se curva num sorriso-
— Não deveria ser eu a fazer essa pergunta…? Mas não se preocupe. Vou ficar bem.
— Você mora longe né?
— Mais ou menos!
— Acho que aqueles dois lá dentro vou demorar mais. Se você quiser, minha casa é perto. Posso… dá um jeito nesses machucados. -Alice o encarava. Nem mesmo ela soube explica o motivo desse convite. Talvez o fato dele acaba de salvar sua vida. E acabar consequentemente machucado por conta-
— Não precisa mesmo. Vou ficar bem!
— Precisa sim! É o mínimo que posso fazer. Você me salvou… Então me deixa agradecer, nem que seja cuidando de suas feridas.
Adriano iria protestar e dizer que não, mas ela insistiu novamente, ambos entraram no carro e seguiram juntos para casa dela. O caminho todo fora silencioso, a única coisa que se escultava era o roncar baixo dos motores do carro. Alice ficará a maioria parte do tempo olhando para fora do carro, Adriano percebia o desconforto que ela se encontrava. E se perguntou mentalmente, que talvez poderia ser por está o levando para sua casa dela. Ou pelo ocorrido a pouco.
Na verdade, era as duas opções. Mas acima de tudo, a segunda opção. Se Adriano não tivesse aparecido naquele momento, o que seria dela. Provavelmente agora estaria sendo abusada e depois morta.
Sentia uma vontade enorme de chorar, não se lembrava de se sentir tao impotente como estava se sentindo ágora.
O carro parou na porta de sua casa, e ambos saíram juntos. Uma casa não muito grande, mas bonita, com uma varanda na frente e um balanço feito de madeira, almofada com lugar pra duas pessoas. Ao redor um jardim bem cuidado, com muitas flores, rosas, margaridas e diversas.
Olhando atentamente os detalhes da casa, as flores e lembrando do modo impotente que ela estava ao abraca-la minutos atrás. Pode perceber que Alice não era o que aparentava ser. Que por trás daquela mulher fria e ranzinza. Ainda existia aquela mulher meiga. Que conheceu a tempos atrás.
Já na casa. A luz fora acesa por ela, e ele pode perceber o qual organizada ela era.
— Sinta-se à vontade, vou busca a caixa de primeiros socorros.
Alice fechou a porta, e seguiu em direção a cozinha em busca do seu objetivo, 'A caixa de primeiros socorros'. Adriano ficou ali olhando cada canto daquela sala. Os seus olhos se prenderam vendo alguns porta-retratos em cima do raque perto da televisão. Se aproximou e pegou um dos porta-retratos em mãos. Nele Alice estaria abraçada a uma linda bebezinha, o sorriso no rosto da mulher era contagiante, e ele se perguntou mentalmente se era alguma sobrinha dela.
— Era minha filha. -Disse chegando atrás dele, o vendo com o porta-retrato em mãos-
Ao ouvir a voz doce mista com tristeza da mulher atrás de si, Adriano se assustou. Se virou em direção a ele ainda segurando o porta-retrato, a viu se aproximar e o pegar em prontidão, o colocando no mesmo lugar que estava.
— Me desculpe, não quis ser intrometido.
— Tudo bem. -Comentou desanimada-
— Ela não mora com você?
Alice o olhou por um instante, e antes de lhe responde. Sentiu um nó na garganta e desviou o olhar.
— Não… Agora ela é um anjinho que está no céu junto a Deus.
— Sinto muito!
— Não tanto quanto eu. -Alice olhou para o porta retrato, e respirou fundo antes de volta a atenção a ele- Vamos! Precisamos dá, um jeito nessas feridas.
O guiou até o sofá de sua sala, e pediu para que ele se sentasse. Abriu a maleta, e retirou de lá o que era preciso para fazer os criativos.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Leila Martins
poxa coloca fotos
2024-07-04
0
Vanderléia Menezes Paixão
😭😭😭😭😭😭😭
2024-06-25
0
Eliane Lopes
falei q ia chorar .. lindo demais essa história amando ...
2024-04-26
0