A porta de sua sala fora aberta por si, e fechada por sua secretária, que se aproximou da mesa da patroa, com seu caderno de notas em mãos, a vendo sentar e ligar o computador em seguida.
— Alguma novidade?
— A senhorita Susana ligou e pediu para avisar que vai se atrasar um pouco.
— Ok. Mais alguma coisa?
— Sim! Senhor Oto Garcia insiste em falar com a senhorita.
— Aff! - bufou Alice irritada- Me resolvo com ele mais tarde. Mais alguma coisa?
— Somente as duas reuniões que a senhorita tem depois do almoço.
— Já estava me esquecendo disso. - suspirou Alice- Acabou?
— Sim senhorita!
— Ótimo. Pode ir ágora!
— Com licença.
Rosa saiu, e Alice voltou a atenção ao trabalho a sua frente. A manhã fora exaustiva para si. Muitos documentos para assinar, designes para analisar, que por sinal tinha muito que melhorar. Teria que ter uma conversa daquelas com as responsáveis pelas criações dos designers.
Três toques na porta e a autorização fora dada por Alice. Susana entrou e se aproximou sentando em uma poltrona de frente para a amiga.
— Por que se atrasou? - Perguntou Alice se mostrando curiosa-
— Resolvendo o problema com o marketing!
— Ainda esse problema?
— Sim! Mas acredito que dessa vez, esta, resolvido. - respondeu Susana de bom grado-
— Tomara mesmo!... Aproveitando que você está aqui. De uma olha nos designers.
— O que tem? - Ditou Susana, pegando os papéis da mão da amiga-
— O que tem? Olha como estão decaídos. Eles mudaram muito o estilo no designes, e para pior…
— Não pode dar uma chance? Sabe. Conversando que se resolve.
— Chance? Sabe que detesto da chance. Mas não tenho escolha. Farei como disse. Me acompanha? - Ditou Alice se pondo de pé, e pegando novamente os designes que estavam nas mãos de sua amiga-
— Tá. Eu vou. Até porque se eu não for. Você acaba se descontrolando além da conta!
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Um pouco mais tarde naquele mesmo dia. Quase beirando a hora do almoço.
Alice se encontrava em sua sala analisando alguns documentos. Escultou alguém bater pedindo perdição para entra. Sua secretária. Que entrou assim que a autorização fora dada.
— Senhorita Alice. Tem uma pessoa querendo fala com a senhorita.
— Mas uma hora dessas? Não me lembro de ter marcado nada com ninguém… Quem é a pessoa?
— Ele disse se chamar Adriano Garcia.
— (Adriano Garcia?) - Pensou Alice, e tentou puxar da memória- Não conheço nenhum Adriano. (Á não ser… O filho do Oto? Será?)
Mesmo Oto e o pai de Alice, sendo melhores amigos. Até mesmo, sócios a tempos. E mesmo com o contato que tinha com Oto, e a sua esposa. Vitoria Garcia, desde a sua adolescência. A aproximação dela com Adriano, filho de Oto. Nunca teria ocorrido. Já o viu de longe diversas vezes. Mas por ele sempre ser fechado com ela, nunca trocaram uma única palavra se quer. Alice manteve-se pensativa enquanto olhava para o vácuo a sua frente.
— Ele disse a que veio? - perguntou Alice voltando a atenção para a secretaria Rosa-
— Sim! Ele disse que veio a mando do pai, Oto Garcia.
— O senhor Oto já está passando de todos os limites. Pensei ter sido clara quando disse que não poderia atendê-lo. - A voz de Alice soou irritada-
— O que devo fazer senhorita? O dispensar?
Alice respirou fundo, estava sim com a agenda lotada, só que depois do almoço. Ágora o que ela teria que fazer mesmo, era adianta algumas papeladas para que não se acumulassem.
— Não será preciso. Mande o entra, mas fique esperta. Quando você vê que já tem cinco minutos que ele está aqui. Entre na sala com qualquer desculpa.
— Como queira! Com licença.
Rose saiu da sala, e passado se, quase dois minutos. A secretaria retornou a sala de Alice, na companhia de um homem, alto, e elegante. Adriano e dono de uma beleza exuberante. Medindo os seus 195, de altura, cabelos castanhos, cortados em um chanel perfeito. Ombros largos musculosos, e uma voz grosa, que faz qualquer mulher estremecer.
Alice, que estava com sua atenção voltada ao seu computador, parou instantânea mente assim que ouviu a voz de sua secretária chamando por si. Os seus olhos, fora de encontro com o sujeito a frente. Por um segundo parecia que o tempo havia pausado. Novamente a voz de sua secretária a fez voltar em si.
— Senhorita Alice, estarei em minha mesa caso precisa de algo, é só me chamar.
— Obrigada Rosa. - Agradeceu a ela Alice. Rosa se virou seguindo na direção da porta, sai e fechou a mesma-
— Sente-se por favor!
Alice esticou a mão, mostrando para Adriano a poltrona a frente de sua mesa. Ele sorriu e seguiu na direção do lugar indicado, se sentando em seguida.
— Obrigado. - Agradeceu a ela Adriano, com tamanha formalidade-
— O que devo a essa visita inesperada?
— Papai me pediu. Não. Na verdade, implorou que eu viesse conversa com a senhorita.
— Implorou?
Alice suspirou fundo, e encarou os olhos castanhos do homem a frente de si. Não estava de bom humor. Já o homem a frete dela, parecia a calmaria em pessoa.
— Senhor Adriano. Como já havia pedido que minha secretária repassasse meu recado a seu pai. O avisei que estou com a agenda lotada essa semana. E por conta disso, não vou poder atendê-lo…
— É. ele disse a respeito. Mas ele pediu que eu insistisse, já que o assunto é de extrema importância.
— Extrema importância?
Alice suspirou fundo. Os seus cotovelos foram postos abre a mesa, e seu queixo repousou sobre suas mãos cruzadas. Os seus olhos espremidos demostrou o qual irritada ela estava.
— Tenho menos de três minutos antes da minha reunião… Se até esses três minutos, o assunto for mesmo de extrema importância. Irei marca a reunião com seu pai, para amanhã mesmo!
— Então sugiro a mim mesmo ser bem convincente. - Disse Adriano sorrindo interno com o comportamento da mulher a frente-
— Exato! - Alice cruzou os braços sobre a mesa, ainda mantendo total atenção em Adriano a sua frente-
— Ok. - Sorriu, e Alice naquele momento o olhou de uma forma diferente- Papai quer trazer modelos para as empresas, tanto a dele quanto a sua.
Alice sorriu irônica se alinhando novamente em sua cadeira.
— Está me dizendo que isso é de extrema importância?
— Sim, Alice… Extrema importância! - Confirmou Adriano-
— Vamos deixar uma coisa bem clara… Não estou interessada em contrata modelos. Minha empresa só fornece, os designs e roupas, e seu pai sabe disso. E outra coisa. - Alice o encarou séria- Me chame de senhorita Alice!
Os olhos do homem se arregalaram, ela era uma mulher intrigante do jeitinho que seu pai havia dito. Sorriu mentalmente antes de se pronunciar.
— Perdão, senhorita Alice. Não quis ser indelicado.
— Entendo. - respondeu a ele num tom frio, o encarando com cara de poucos amigos.-
A porta da sala fora aberta por sua secretária já pedindo licença, e notando o clima pesado que estava ali dentro.
— Pois não Rosa? - Pronunciou Alice, direcionada a secretaria-
- A sua próxima reunião, começa em menos de dois minutos, senhorita.
— Certo! Obrigada Rosa. -Alice agradeceu a ela, e constatou a sua secretaria, sai e fechar a porta- Como pode vê senhor Adriano. Minha reunião está prestes a começar.
— Entendo!
Adriano se levantou, e viu Alice se levantar também. Seus olhos percorreram rapidamente notando a silhueta da mulher a frente, e voltou sua total atenção aos olhos 'verdes jades' que a mulher possui. Na qual ele sempre achou belíssimos.
— Espero que pelo menos possa pensa a respeito. Acredito eu que séria uma ideia fantástica para ambas empresas. - Falou Adriano-
— Prometo pensar!
Promete pensar? Que nada.
A mulher só disse aquilo para se livrar de vez do homem. O levou até a porta de sua sala, e se despediu sem aperto de mão, mantendo uma distância segura.
Assim que Adriano saiu, Alice fechou porta e soltou um suspiro pesado, antes de volta aos seus afazeres. A porta de sua sala foi aberta novamente. E pela forma que foi aberta. Não era preciso nem ao menos olhar, para saber que se tratava de Susana. A mulher fechou a porta, e seguiu na direção da mesa da amiga, afoita por fofoca.
— Garota, que homão era aquele que saiu daqui?
— Acredita se eu falo ser filho do senhor Oto? - respondeu Alice-
— Sério? Perfeito igual ao pai. - Susana sorriu com o próprio comentário, e Alice apenas ditou um aff- O quê ele queria?
— Transformá a empresa em uma agência de modelos. Mas deixei bem claro que não estou interessada.
— Nossa, que pena... Porque seria uma boa.
— Rum…- bufou Alice irritada com o comentário da amiga-
— Não precisa fica irritada, só dei minha opinião. Mas… por fala em opinião. Tem um assunto chato que queria relatar com você.
— E do que se tratá?
— Do ocorrido de mais cedo. A forma como tratou a senhorita Laura. - Ditou Susana, e viu Alice mudar a expressão do rosto- Não me olhe com essa cara feia. Você errou em chamar a atenção dela na frente de todos.
— Você me conhece bem. E me acompanhou até lá não foi? Então. Não tem do que reclamar.
— Sim! Conheço esse seu novo eu. E por conhecer, esse seu jeito presunçoso de ser. Que te acompanhei até lá... Eu sabia que se eu não fosse. Você seria muito mais indelicada com ela.
Viu o que ela está passando? Ela perdeu o pai a pouco. - relembrou a ela Susana-
— Estava presente quando ela disse. Não precisa repetir. - Falou Alice com toda a sua grosseria-
— Por isso sempre digo. Se quer chamar a atenção de seus funcionários. Chame os até a sua sala. Você é a patroa, tem direto a isso. Mas seus funcionários também direitos de ser chamados a atenção em lugares reservados. -Completou Susana-
— Já entendi…! Era só isso? - Falou Alice já sem paciência-
— Não! Está na hora do almoço! Vamos? -Disse Susana, humorada, mudando totalmente o foco da conversa. E viu Alice conferir as horas em seu computador-
— Estava tão ocupada que não vi a hora passar.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Ninha Arguello
Estou até vendo, Adriano tirar essa arrogância dela .
2023-12-16
2
Joselucia Fernandes
Que mulher arrogante, chata beirando o insuportável
2023-10-03
2
Sonia Nascimento
Se continuar assim eu vou parar de ler aff.Que mulherzinha arrogante todo mundo na vida tem perdas,mais não precisa ficar tão amarga desse jeito as pessoas não tem culpa eu heim
2023-08-18
2