— Grávida!, como podia Isabella estar grávida?, pensou ele
Ele tomou todas as precauções, mas… Estava enfurecido, Isabella o tinha traído.
— Jed, acalma-te, eu estou bem, entendo que te apanhe de surpresa.
— Mas claro que achas que estás bem com um colar de diamantes e grávida, agora vais dizer que é meu?
— Claro que é teu!, sabes que és o único homem com quem fiz amor. Somos namorados, amo-te e achei que tu me amavas.
— Eu não amo ninguém!, e não penso carregar com o filho de outro, não esperava que a minha amante engravidasse.
— Não sou tua amante.
— Supostamente tomavas a pílula, o que aconteceu?
— Aquela noite que te acompanhei a Roma por causa do teu trabalho, esqueci-me de a levar, foi um acidente
Jed começou a rir-se — Claro, a única vez que te convido para me acompanhares e te esqueces da pílula, és uma mulher muito perversa. Jed pegou na sua pasta — Tenho uma reunião inadiável, depois falamos, e saiu do apartamento batendo com a porta.
Isabella sentou-se aos pés da sua cama com o olhar perdido amante? perversa? o filho de outro? como podia, depois de partilhar um ano da sua vida, ele pensar assim dela.
Isabella preparou-se para ir para o trabalho, trabalho que Jed lhe tinha arranjado, esse seria o seu último dia de trabalho, já que tinha-se formado e agora esperava poder dedicar-se ao ensino.
Jed chegou ao seu escritório com um humor dos mil diabos, nunca perdoaria a Isabella a sua traição, porque o tinha traído?, bateu na mesa.
— Maldita seja, exclamou, pegou no telefone e ligou para a sua assistente. — Marixa traga-me uns analgésicos e suspenda as reuniões, hoje não estou para ninguém.
— Imediatamente, senhor Salvatore.
Isabella apresentou-se nos escritórios de Jed, como era de esperar Marixa disse-lhe que o senhor Salvatore não se encontrava disponível e não podia atendê-la, mas ela não estava disposta a continuar à espera e entrou à força.
— Senhor Salvatore, desculpe!, eu disse-lhe que não podia recebê-la, vou chamar a segurança.
— Deixe, Marixa, eu trato disto
Que diabos fazes Isabella?
— Não fui tua amante, pensei que eras meu namorado, pensava que.
Ele interrompeu-a — Basta, não és tão inocente, dei-te carro, joias, roupa, podias ter o que quisesses, menos um anel, nunca te ofereci casamento, és demasiado malvada, respondeu Jed.
— Malvada! Como podes dizer-me isso?.
— Se em algum momento acreditaste que podias apanhar-me com um filho não desejado, devias ter pensado melhor, mas não te preocupes, falarei com Roberto, é um médico estupendo e muito amigo meu, discreto. Ele ocupará-se da tua gravidez e eu pagarei. Agora vai-te embora, não tenho tempo para isto.
Isabella regressou a casa sentindo-se muito mal, agora tudo fazia sentido, o facto de nunca a ter apresentado à sua família, aos seus amigos os presentes caros, e agora o que faria?, ele não queria um filho, achava que ela só o queria apanhar e falaria com Roberto para quê?, queria que ela abortasse?.
Agora via Jed como o que na realidade era um mulherengo que somente, frio e impiedoso, tomou uma decisão, tinha que ir-se do apartamento e terminar com Jed.
Ela não sacrificaria o seu filho. Levantou-se e dirigiu-se para o quarto tropeçando no tapete.
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Atualizado até capítulo 103
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