Empregada 2: (com raiva) Ela rejeitou o filho do Secretário Imperial. Ela mereceu tudo o que aconteceu!
Empregada 1: (chocada) Ela rejeitou o Leo?!
Empregada 2: (cruelmente) Sim — casar com um homem que mata mulheres…
Um arrepio percorreu a espinha de Claudete. "Um homem que mata mulheres?" De quem estavam falando?
Antes que ela pudesse processar completamente a situação, a Empregada 2 pegou uma faca e se aproximou dela, com os olhos brilhando de prazer sádico.
Empregada 2: (sorrindo maliciosamente) Vou deixar uma linda marquinha no seu corpo.
Empregada 1: (preocupada) O que isso tem a ver com você?!
De repente, algo dentro de Claudete despertou. Seu instinto de sobrevivência gritou mais alto do que qualquer outra coisa. Se ela deixasse aquela mulher se aproximar, poderia acabar morta — antes mesmo de entender o que estava acontecendo.
Com uma expressão fria e uma voz mais forte do que esperava, ela interrompeu:
Claudete/Mi-Suk: (firmemente) Claudete, acorde!
As criadas trocaram olhares confusos.
Claudete/Mi-Suk: (levantando-se lentamente) Por que ainda não recebi meu café da manhã?
Seu tom autoritário fez as criadas hesitarem.
Claudete/Mi-Suk: (olhando diretamente para a Empregada 2) Eu não te pago para ficar parada. Não tenho problema em decapitar figurantes.
Um silêncio pesado tomou conta da sala. A Empregada 2 congelou no lugar, segurando a faca com força.
Empregada 2: (gaguejando) Mas... você não estava morta?
Claudete piscou. Então era essa a confusão. Eles achavam que Mi-Suk estava morta... mas agora ela estava de pé, falando como se nada tivesse acontecido.
Claudete/Mi-Suk: (com um sorriso irônico) Não! Eu só estava dormindo.
Empregada 2: (desesperada) Mas… você estava morta!
Claudete/Mi-Suk: (estreitando os olhos) Foi você quem me matou?
A mulher deu um passo para trás e engoliu em seco.
Empregada 2: (ficando pálida) O que... o que está acontecendo?!
Claudete/Mi-Suk: (firme) Não sei o que está acontecendo aqui, mas eu não sou quem você pensa que sou. Me deixa em paz!
As criadas recuaram alguns passos, ainda aterrorizadas. Claudete percebeu que precisava manter o controle da situação, ou acabaria realmente morta.
Ela respirou fundo e se lembrou de cada vilã dos dramas que assistira. Se quisesse sobreviver, precisava agir como alguém que não podia ser desafiada.
Com uma expressão vazia, ela cruzou os braços e reclinou-se na cama.
Claudete/Mi-Suk: (com desdém) Surpresa por eu estar viva? Acostume-se. A morte não me quer, e eu também não a quero.
As criadas engoliram em seco, nervosas.
Empregada 1: (abaixando a cabeça) Mil desculpas, minha senhora.
Empregada 2: (hesitante) S-Sim… claro.
Claudete/Mi-Suk: (olhando para a empregada 2) Você.
A mulher tremeu.
Empregada 2: (engolindo em seco) S-Sim, minha senhora?
Claudete/Mi-Suk: (sorrindo lentamente) Guarde essa faca. Se eu precisasse de alguém para sangrar, mandaria um guerreiro. Você não tem talento.
Os olhos da empregada se arregalaram e ela rapidamente abaixou a cabeça.
Empregada 2: (nervosamente) Sim, minha senhora... como desejar.
Assim que as criadas saíram, Claudete desabou na cama, respirando pesadamente.
Claudete: (pensando) Meu Deus, o que está acontecendo aqui?!
Ela olhou para suas mãos delicadas e para o quarto luxuoso ao seu redor. Não havia dúvida.
Ela ficou presa dentro do corpo de Mi-Suk.
E a pior parte?
Mi-Suk era casada com um homem que supostamente matou suas esposas.
Claudete: (murmurando) Vide, vou te matar quando voltar para aquele lugar ridículo!
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