Capítulo 02

...Beatriz Alencar ...

A contra gosto e após Bárbara insistir muito me fez vir à uma balada. Na verdade, viemos todos nós, até Fabrício e Mariana. Mas os quatro ficam se pegando e Alex e eu ficamos de vela, o Alencar mais velho e a mais nova são dois solteirões convictos, mas a diferença entre nós é que Alex pega todas e eu não pego ninguém.

Começa a tocar Hawái do Maluma e eu sorrio, amo essa música.

— Vem?! Vamos dançar comigo. — puxo Alex que revira os olhos, mas logo após sorri e se levanta.

Entramos na pista de dança e começamos a dançar, não é porque ele é meu irmão, mas ele dá um show no quesito dançar e sem falar na sensualidade.

Deixei meus irmãos prontinhos para as mulheres que ganharam e no caso do Alex ainda ganhará seu coração, são o pacote completo, sabem dançar, tocar e também cantar.

Após a música terminar todos batem palmas para nós e nós saímos da pista de dança, mas antes de chegarmos à nossa mesa um homem de olhos azuis nos para para cumprimentar meu irmão.

— Doutor Alex! — ele diz apertando a mão do meu irmão.

— E aí homem dos carros.

— Nunca mais foi nos visitar.

— Meu carro ainda está em boas condições, mas minha irmã está precisando trocar o dela... Ah! Essa é minha irmã Beatriz. — o homem olha para mim e sorri.

— Michel, muito prazer. — ele diz beijando minha mão.

— Muito prazer. — digo puxando minha mão de volta.

— Apareçam lá para ver os novos modelos. — ele diz. — Vai ser um prazer atender vocês. — ele diz olhando para mim.

Meu irmão e ele engrenam numa conversa sobre carros, meus irmãos gostam muito de carros.

— Vou pegar uma bebida. — digo e os dois assentem.

Antes que chegue no bar sou puxada por dois homens e meu coração acelera, olho ao redor para ver se chamo atenção dos meus irmãos ou dos seguranças, mas parece que quando precisamos não aparece ninguém.

Um deles tapa minha boca e o outro abre uma porta e me empurra para dentro a trancando em seguida.

— Sentiu minha falta gatinha? — a voz me faz estremecer e um arrepio sobe pela minha espinha.

Encaro o moreno tatuado à minha frente e mesmo que aqui esteja pouco iluminado, eu sei que é ele, esse cheiro, essa voz, nunca vou esquecer disso. Nunca vou esquecer que ele foi a primeira pessoa que eu amei e também a responsável por eu não querer amar de novo.

— Isso só pode ser um pesadelo. — falo para mim mesma, fechando os olhos, a fim de que realmente não passe de um pesadelo e que eu acorde.

— Quem era aquele cara com quem estava falando?

— Não é da sua conta!

— Sabe que posso me livrar dele rapidamente, não é gatinha? Não gosto de ninguém tocando no que é meu.

— Eu não sou sua! E você não faria isso. Tenho certeza que você fugiu e não vai querer chamar atenção pra você.

— Você e essa sua boquinha esperta... Saudade dessa boquinha em volta do p*u.

Isso não deveria me deixar molhada, mas me deixa, muito quente, molhada e as lembranças me invadem com força.

Patrick ou Ramon, foi meu primeiro e único homem, depois dele não quis nenhum outro, não me abri e nesses três anos não deixei ninguém se aproximar de mim o suficiente e a verdade é que não me sinto pronta para me abrir para outra pessoa, talvez nunca esteja. Esse criminoso me quebrou e me arruinou para os outros homens.

— Ninguém nunca me chupou como você gatinha. Estou até duro só com as lembranças.

— Cala essa boca! Eu odeio você!

— Não odeia não... E eu só calo minha boca se ela estiver na sua b*cetinha que sei que está totalmente molhada para mim. — ele diz se aproximando e eu dou um passo para trás e ele para. — Gatinha, não precisa ter medo de mim, eu não vou te machucar, jamais faria mal pra você meu amor. Só estou com saudade, preciso de você, preciso te tocar. Nem sabe o inferno que foi para mim esses três anos sem te ver, sem poder te tocar.

— Deveria ter continuado na cadeia! Por mim você poderia apodrecer lá!

— Não diz isso gatinha, a primeira coisa que fiz quando saí foi querer te ver, não aguentava mais ficar longe de você.

— Como sabia que eu ia estar aqui?

— Eu sempre sei onde você está gatinha.

— Está me seguindo?

— Sempre sei onde você está meu amor, porque eu amo você! E você é minha e eu cuido do que é meu. — ele diz se aproximando de uma vez e enfiando a mão nos meus cabelos e os puxando com força para me fazer olhar para ele.

— Você nem sabe o que é amor seu doente!

— Amor é que sinto por você algo que beira a loucura, a obsessão e eu não vou te perder de novo gatinha, nem que para isso tenha que te roubar da sua família e nem que tenha que me livrar deles um por um.

— Deixa minha família fora disso.

— Vai ficar comigo então?

— Não! Se me ama me deixa livre, me deixa viver em paz.

— Eu amo, mas isso eu não posso fazer, no começo era só pela vingança, mas eu caí na minha própria armadilha, não contava que você seria assim, além de linda a melhor pessoa que conheci.

— Então me deixa em paz, se entrega e vai cumprir sua pena.

— Eu não vou fazer isso e você sabe que tudo que quero eu consigo, então você vai ser minha por bem ou por mal. — ele diz se aproximando, quase me beijando.

Antes que ele consiga me beijar meu celular toca e a foto do meu irmão aparece na tela.

— Preciso atender.

— Atenta e diga que está com uma amiga, que não precisa de preocupar.

— Eu não vou mentir para o meu irmão.

— P*rra gatinha! Vai me entregar?!

— Oi Alex.

— Onde está? Os seguranças disseram que te perderam de vista.

— No banheiro, já estou indo.

— Venha logo, ou eu vou ter que entrar no banheiro feminino.

— Estou indo, não queremos as mulheres enlouquecidas. — brinco para deixar o clima mais leve.

— Ok, estamos te esperando na mesa.

— Estou indo. — digo encerrando a chamada.

O moreno me olha com olhos de águia, me analisando, posso até dizer que vejo uma pontada de afeto ali, mas logo trato de afastar esse pensamento.

— Preciso ir. — digo.

— Não sem antes me dar um beijo. — ele avança sobre mim.

Ramon me encosta na parede e prende minhas duas mãos acima da minha cabeça e passa a beijar meu pescoço, fecho meus olhos tentando abafar a sensação prazerosa que isso me provoca.

— Não resista, eu sei que você me quer também.

— Não quero! Me solta!

— Eu sei que quer gatinha. — ele diz roçando os lábios nos meus e eu cerro os lábios e ele sorri. — Abra a boca gatinha, eu quero um beijo. — ele diz acariciando minha b*ceta por cima da roupa e gemo, o que me faz abrir a boca e ele aproveita para me beijar.

O beijo é intenso, forte, cru, necessitado.

Sua mão continua acariciando minha b*ceta por cima da roupa e eu estou prestes a g*zar só com esse beijo e o toque de sua mão, mas recobro minha consciência e o afasto de mim.

— Nunca mais encoste em mim!

— Eu não posso prometer isso.

— Não se aproxime mais de mim, ou eu vou chamar a polícia.

— Você não vai! Não vai porque eu sei que me ama como eu te amo.

— Me deixa em paz! — vou até a porta e vejo que está trancada. — Abra essa porta! Abra! Meus irmãos estão aí fora, sabe como eles são.

Ele se aproxima segura meu rosto entre as mãos e me dá um selinho.

— Eu amo você. — ele diz.

— Abra!

Ele dá um batida na porta e logo ela se abre e eu saio de lá sem olhar para trás e totalmente atordoada com o que acabou de acontecer.

Nem nos meus piores pesadelos eu imaginaria que isso poderia acontecer.

Nunca imaginei que essa assombração do passado voltaria a me atormentar.

E pior nisso tudo é que eu gostei do beijo, eu gostei dos toques.

Esfrego meus braços e depois minha boca.

Preciso de um banho!

Me sinto suja!

Como venho me sentindo todos esses anos quando me toco pensando nele.

Volto para a mesa e dou uma desculpa qualquer que preciso ir para casa, mas peço para eles aproveitarem a noite, não quero estragar nada.

Após convencê-los a ficar, estou voltando para casa com um dos seguranças.

Minha cabeça está a mil, vai ser muito difícil dormir hoje.

Esfrego meus braços e depois minha boca.

Preciso de um banho!

Me sinto suja!

Como venho me sentindo todos esses anos quando me toco pensando nele.

Volto para a mesa e dou uma desculpa qualquer que preciso ir para casa, mas peço para eles aproveitarem a noite, não quero estragar nada.

Após convencê-los a ficar estou voltando para casa com um dos seguranças.

Minha cabeça está a mil, vai ser muito difícil dormir hoje.

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Comments

Mariiana Calomino

Mariiana Calomino

Antes que as Leituras Novatas venha ,criticar , xingar o livre , leiam primeiros a SaGrA da Família Alencar , o primeiro é com o Nosso Caio , Namorada de Aluguel !!! Pois a nossa Autora quase não escreve o Livro da Bia por conta dessas que dizem Leituras !!

2025-09-10

9

Charlotte Peson

Charlotte Peson

Eu te entendo perfeitamente só de olhar kkkk

2025-09-11

3

luciane souza

luciane souza

Eu não lembro com quem ele era casada, vou ter que voltar no livro do Caio para lembrar, será que é o Ramon mesmo? voltando para tirar as dúvidas.

2025-09-10

1

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