Cap- 04 Zuri Carlson

   

Foi muito bom rever meu pai, a Raquel, dona Rita, mesmo em um momento tão delicado.

Mas quem eu não esperava rever era o Noah, ele está tão diferente...

Está mais forte, bonito, gato demais...

Dona Rita me fez ir para casa dela com meu pai para descansar, entro no carro com meu pai e falo:

— Pai nem acredito que isso está acontecendo com o Sr. Arthur.

— Nem eu filha.

Nesse momento meu celular toca, vejo que é o Mateo, penso em não atender, mais acabo atendendo.

📱— Oi

📱— Oi princesa, está tudo bem, eu liguei para você anoite, mais seu celular estava desligado.

📱— É que eu estava no avião, eu não estou na Itália, precisei vim para Toronto.

📱—Toronto! Aconteceu alguma coisa? Seus pais é de Toronto não é?

📱— Sim, mais eles estão bem, foi uma pessoa muito querida da minha família que teve um infarto.

📱— Nossa Zu, eu sinto muito, eu estou em Nova York, mais estou indo para Toronto agora, eu tenho algumas reuniões para ir ai e uns eventos também, será que podemos nos ver...

📱— Eu não sei, as coisas aqui estão bem difíceis e eu vim para dar uma ajuda entende...

📱— Eu entendo, eu posso ir até você, prometo não te atrapalhar , eu só quero te ver Zuri.

📱— Quando você chegar me liga, tá bom?

📱—Certo, Beijos minha linda.

📱— Tchau, beijo.

Meu pai limpa a garganta e pergunta:

— Quem é ele?

— Como sabe que é Ele?

— Como eu sei, já vivi o bastante para entender certas coisas Zuri.

Graças a Deus chegamos, ele estaciona o carro e pergunta de novo.

— Não respondeu minha pergunta Zuri.

— Vou falar sobre ele papai, mais só depois, pois quero falar com a mamãe também.

— Você está namorando Zuri?

— Pai!

Desço do carro e abro o porta malas, ele vem e pega minha mala.

— Tá bom, vou esperar, mais quero saber dessa história direitinho.

— Sim senhor.

Entro na casa e vou direto para cozinha, sei que minha deve está lá.

Ela está de costas na pia.

—Mãe!

Ela se vira devagar e quando me ver, já vem chorando.

— Ah meu Deus eu não acredito, filha...

Ela me abraça, me beija, me abraça de novo, choramos, rimos, foi uma mistura grande de emoções.

— Quando você chegou? porque não avisou? Ah meu Deus.

Conto tudo para ela, da ligação da Quel e em como consegui chegar hoje pela manhã.

— Nossa filha que saudades eu estava de você.— Fala me abraçando.

— Eu também estava mãe, mais eu confesso que estou exausta, quero tomar um banho e descansar um pouco.

— Sim venha, a dona Rita acabou de mandar mensagem para te colocar no quarto de hóspede.— Meu pai fala.

— Dona Rita não tem jeito.

Subo as escadas com meu pai, ele abre uma porta e eu entro.

— Aquela conversa eu não esqueci.

— Quando eu descansar um pouquinho a gente conversa tá bom.

Ele concorda com a cabeça, beija minha testa e sai.

Tomo um banho, visto um pijama e vou para cama.

.

Acordo com minha mãe me chamando para almoçar, digo que já vou descer, pego meu celular e tem duas ligações e uma mensagem do Mateo.

Na mensagem ele diz que já chegou e que eu retornasse quando eu pudesse, resolvo ligar logo para ele.

Falo que hoje não vou poder ir vê- lo pois iria ficar no hospital , ele pergunta qual o nome do hospital, conversamos mais um pouco e desligo.

Troco de roupa e desço, almoçamos na cozinha mesmo, eu, meu pai e minha mãe.

— Filha seu pai me falou que você está namorando?

— Meu Deus Pai, já foi contar para mãe e eu não estou namorando, eu conheci uma pessoa e a gente ainda está se conhecendo.

— Como assim se conhecendo?— Meu pai pergunta.

— Ele se chama Mateo Rossetti ele é um importante CEO da Itália, muito conhecido por lá, a empresa dele é do ramo de tecnologia, conheci ele num barzinho que fui com as minhas amigas de apartamento, depois desse dia ele não me deixou mais em paz, insistiu muito para que eu desse uma chance para ele, eu não queria justamente por sermos de mundos completamente diferentes, ele me pediu para ser namorada dele, mais achei melhor ir com calma conhecer ele primeiro e ele também me conhecer, começamos a sair para jantar, e assim estamos, isso já tem quase 3 meses.

— Três meses Zuri e não nos disse nada.

— Pai eu ainda não sabia se as coisas entre eu e ele iam dar certo e ainda nem sei, tem quase três meses mais sai poucas vezes com ele, eu tenho trabalhado bastante, estava em dois empregos no restaurante e também fazia alguns trabalhos em eventos, ele também é bastante ocupado.

— Você gosta dele filha?

— Eu acho que sim mãe, mais confesso que eu tenho medo de abrir totalmente meu coração , de acabar me decepcionado, ele me trata muito bem, como uma princesa, mais eu não sei se isso vai dar certo.

— Filha é normal sentir medo, mais se você resolveu dá uma chance para ele, não pode fechar seu coração, fique atenta mais tente ser mais receptiva, talvez ele seja o amor da sua vida.— minha mãe fala.

— Eu não acho, caras ricos como eles só querem se divertir com as garotas inocentes como você, Zuri vocês dois...é vocês não...

— Pai! Claro que não, meu Deus que situação.

— Graças a Deus, meu coração quase que para agora.— Meu pai fala dramático com a mão no peito.

— Kkkk deixa de ser dramático Luiz.— Minha mãe fala.

Me levanto com meu prato, vou até a pia e lavo meu prato.

— Quando vamos conhecer ele?

— Eu não sei pai, ele está aqui em Toronto a negócios e eu estou aqui para ajudar a Quel a passar por tudo isso, já falei para ele que hoje não posso ver ele.

— Está certa filha.— Meu pai fala.

— Pai quero voltar lá para o hospital, ver como estão as coisas, ficar com a Quel.

— É vamos sim.

— Vou pegar minha bolsa.

Pego minha bolsa e saio com meu pai para hospital novamente.

Logo chegamos, meu pai fala na recepção e a enfermeira nos avisa que o Sr. Arthur já foi transferido para um quarto.

Pegamos o elevador e logo chegamos, Noah estava sozinho sentado no corredor.

— Oi Noah, cadê a dona Rita e a Raquel?— Meu pai pergunta.

— Elas estão com meu pai, podem ir lá se quiserem— ele fala.

— Não queremos atrapalhar, depois nos entramos.

— Então é melhor vocês sentarem.— Noah fala.

— Você já almoçou Noah?— Pergunto.

— Não, estou sem fome.

— Tem que comer Noah, assim vai ficar doente, sua mãe e sua irmã já almoçaram?— Meu pai pergunta.

— Sim, elas voltaram faz pouco tempo.

— Então vai lá comer alguma coisa, vai com ele Zuri e faz ele comer.

Olho para meu pai, ele apenas dá de ombros.

— Vamos Noah, facilita minha missão.

Ele sorri e balança a cabeça de um lado para o outro.

— Tá bom, mais vou comer só um pouquinho.

(...)

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Comments

Irene Saez Lage

Irene Saez Lage

Facilitar a missão dela é bondade isso não vai acontecer só complicar

2025-08-17

0

Tereza Vieira Candido

Tereza Vieira Candido

eita q esse namorado vai dançar kkk

2025-08-15

0

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