O avião pousou no Aeroporto de Congonhas. A agitação de São Paulo a recebeu com uma energia diferente da qual estava acostumada. O ar, pesado e elétrico, vibrava com a promessa de que ia conseguir realizar seus sonhos. Isabella sentiu o coração acelerar. Apesar de já ter viajado para vários lugares com seus pais, até mesmo para fora do país, ela não pôde deixar de sentir um pouco de nostalgia e medo, mas a vontade de aprender mais e realizar seus objetivos a impulsionava. Aquele não era mais o cheiro de café fresco de sua casa, mas o de asfalto quente, fumaça de carros e a diversidade de perfumes de pessoas de todas as partes. Era o cheiro da liberdade.
Na saída do aeroporto, ela pegou um táxi e, no caminho para o seu novo lar, olhava pela janela, admirada com a vastidão da metrópole. Edifícios altos se perdiam no horizonte, o trânsito parecia uma coreografia caótica, mas impressionante. Ela se sentia uma pequena peça em um tabuleiro de xadrez gigante, mas essa sensação, em vez de assustá-la, a encheu de uma nova confiança.
Chegando ao prédio, ela se dirigiu à portaria, onde um homem de meia-idade a recebeu com um sorriso.
"Boa tarde, em que posso ajudar?", perguntou o porteiro.
Isabella: "Boa tarde, meu nome é Isabella Castro. Sou a nova moradora do 123", ela respondeu, estendendo a mão para se apresentar.
"Ah, sim, a senhorita Castro! Meu nome é Jorge, sou o porteiro. Seja muito bem-vinda", ele disse, verificando os documentos dela e entregando as chaves.
Jorge: "Qualquer coisa que precisar, pode me procurar."
Isabella: "Muito obrigada, Jorge. E pode me chamar só de Isa", ela respondeu.
Ela subiu para o apartamento, que a surpreendeu. Era um pouco amplo, com uma sala e cozinha integradas e duas suítes, o que era um luxo para uma estudante. A vista da janela era linda, a cidade se estendendo até onde a vista alcançava. Ela largou suas malas e mochilas, sentindo um misto de alívio e excitação.
A fome bateu, então ela decidiu pedir comida. Pegou o celular e abriu um aplicativo. A variedade de restaurantes era imensa, e ela se perdeu por um tempo antes de decidir. Pediu um prato de massa com um suco natural. Enquanto o pedido não chegava, começou a arrumar suas coisas, guardando roupas no armário e livros na estante. Isabella tomou um banho e ficou sentada no sofá esperando o seu pedido chegar.
De repente, o interfone tocou. Era Jorge avisando que tinha um entregador na portaria com sua refeição. Ela autorizou o entregador a subir, pagou e agradeceu.
Isabella abriu a marmita e viu que estava com uma cara ótima. Sentou-se no chão da sala, pôs a marmita em cima da mesa de centro e começou a comer.
Enquanto Isabella comia, pegou o celular e ligou para sua mãe, que atendeu rapidamente.
Ligação on
Helena: "Oi, minha princesa, chegou bem?"
Helena: "Já comeu alguma coisa, você está se adaptando?"
Nesse momento, Isabella não pôde deixar de rir, então ouviu seu pai dizer:
Antônio: "Querida, se acalme, não tem nem muitas horas que a nossa filha saiu de casa", disse ele rindo.
Helena suspirou e disse:
Helena: "Verdade, mas parece que já tem dias, eu já sinto tanta falta do meu bebê."
Isabella: "Também já estou morrendo de saudades de vocês, e respondendo à sua pergunta de antes, mamãe, eu comecei a comer agorinha."
Helena: "Você não fique se enchendo de porcarias não, viu, dona Isabella? Se alimente direito."
Isabella: "Eu sei, mãe, prometo que vou me alimentar direito e vou me cuidar, estou comendo massa e um suco natural."
Isabella: "Daqui a pouco irei ao mercado fazer umas compras."
Antônio: "Querida, deixe a nossa filha, ela sabe se cuidar. Minha princesa, qualquer coisa que você precisar ligue para a gente, ok?"
Antônio: "Eu sei que você quer ser independente e me orgulho muito disso em você, porém, nós somos seus pais e ficamos preocupados. Não hesite em nos falar se estiver precisando de algo, mês que vem iremos te visitar."
Isabella: "Está bom, papai, eu prometo. Agora eu vou ter que desligar. Ainda tenho que ir ao mercado, e amanhã vou acordar cedo para ir à faculdade ver qual vai ser a minha sala."
Helena: "Ok, meu amor, beijos. Te amo."
Antônio: "Beijos, princesa, te amo."
Isabella: "Beijo, meus amores, amo vocês."
Ligação off
Isabella se levantou na cozinha para jogar a vasilha no lixo. Depois, foi ao banheiro escovar os dentes, fez suas necessidades e pegou sua bolsa para ir ao mercado.
Isabella pegou o celular, chamou um carro por aplicativo e seguiu para o supermercado mais próximo. Enquanto o carro a levava, ela pensou que, apesar de estar longe de sua família, estava finalmente vivendo o seu próprio roteiro. E, a cada esquina, a cada nova experiência, ela estava escrevendo uma nova página de sua vida.
Isabella estava perdida em pensamentos que nem se deu conta de que já havia chegado ao mercado.
Motorista: "Moça, chegamos."
Isabella: "Me desculpe, não havia percebido", disse meio sem graça.
Ela pagou e saiu do carro.
Entrando no mercado, Isabella pegou o carrinho e foi colocando tudo o que ia precisar durante o mês. Depois, foi ao caixa, pagou e chamou outro carro para ir para o apartamento.
Chegando ao apartamento, ela pagou e o motorista a ajudou a colocar suas compras dentro do elevador. Quando as portas estavam prestes a se fechar, ela viu uma mão impedindo que a porta se fechasse. Então um homem entrou, um moreno lindo de olhos verdes.
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Atualizado até capítulo 24
Comments
Chipmunks
Estou amando a história, mas quero saber o que vai acontecer, atualiza!
2025-08-12
1
bete 💗
adorando como e bom ter o amor dos pais mesmo de longe cuidando
arrasou ❤️❤️❤️❤️❤️
2025-09-21
1