[– Login Secreto e Expansão Silenciosa]
O relógio marcava 5h44 da manhã. A mansão ainda estava mergulhada no silêncio. Klaus, em seu escritório, com os olhos fixos na tela preta embutida na parede, murmurou com firmeza:
— Fazer login.
DING!
"Login diário confirmado.
Recompensas recebidas:
🔹 Propriedade integral da empresa Titanium Global — conglomerado internacional de tecnologia, segurança e armamentos.
🔹 Comando absoluto sobre a organização de hackers CobraNet, especializada em espionagem digital, manipulação de dados, sabotagem e contrainteligência.
Recursos conectados ao sistema. Aguardando ordens."
Klaus entrelaçou os dedos sobre a mesa, os olhos brilhando com frieza e precisão.
— A Titanium vai me dar alcance. A CobraNet... controle.
No mesmo instante, milhares de linhas de código começaram a se movimentar em servidores ocultos ao redor do mundo. A CobraNet acordava, silenciosa como uma sombra, perigosa como veneno.
"Deseja ativar os protocolos de vigilância, Mestre?"
— Sim. Comecem pela do primo de elena. O jovem mestre é nosso próximo problema. Invasão completa: registros, contas, atividades recentes, e principalmente... qualquer ligação com ameaças à Elena.
"Comando aceito. Iniciando escaneamento."
Klaus se levantou. Passos suaves na madeira o fizeram virar-se discretamente. Elena apareceu na porta, sonolenta, usando apenas uma camisola clara.
— Você está acordado... tão cedo? — perguntou, coçando os olhos.
Ele sorriu com suavidade, ocultando por completo o que acabara de acontecer.
— Não consegui dormir. Estou resolvendo umas coisas da empresa.
— Aquela nova empresa de tecnologia? Você nem me contou o nome ainda...
— Titanium. Acabei de adquiri-la — disse, como se fosse trivial.
Elena arqueou as sobrancelhas.
— “Acabei de adquirir”? Klaus... você é um tipo de bilionário oculto ou o quê?
Ele deu um leve riso.
— Algo assim.
Ela caminhou até ele e o abraçou pelas costas. Klaus permaneceu imóvel por um momento, depois pousou a mão sobre a dela.
— Só me prometa uma coisa — ela murmurou. — Que vai me manter ao seu lado, mesmo que eu não entenda tudo o que você faz.
Klaus a virou de frente, olhando em seus olhos.
— Eu vou te manter comigo. Sempre.
— E me contar a verdade?
Ele a beijou na testa.
— A verdade que importa para você, sim. O resto... só traria dor. E eu nunca vou te causar dor.
Ela o abraçou com mais força. Ele, silencioso, lançou um último olhar para a tela que agora exibia dados criptografados da aristocracia nacional.
[Cena – Segredos Revelados e Um Dia “Normal”]
No sistema:
"CobraNet – Relatório completo:
▸ Nome: Dante Castelhani
▸ Status: Jovem Mestre da Família Castelhani
▸ Atividades ilícitas confirmadas:
– Lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada em três países
– Suborno de políticos e policiais locais
– Armazenamento de material comprometedor: fotos e vídeos com mulheres nuas — algumas identificadas como menores de idade
▸ Dados transferidos para dossiê criptografado.
Deseja expor ou manter sob controle, Mestre?"
Klaus observava o relatório enquanto Elena, em outro cômodo, se arrumava. Seus olhos frios analisaram cada detalhe. Aquilo não era apenas corrupção. Era podridão.
— Ainda não. Mantenham vigilância. Eu quero expor Dante no momento certo... e da forma mais destrutiva possível.
"Entendido. Continuaremos infiltrados e monitorando todas as movimentações."
Minutos depois...
Elena desceu as escadas da mansão com um sorriso tímido. Usava um vestido simples e elegante, ainda se adaptando ao luxo ao redor.
— Klaus, posso te pedir uma coisa?
— Claro.
— Eu… não trouxe muita coisa quando vim. Posso comprar algumas roupas? Eu sei que pode parecer fútil, mas…
Klaus se aproximou e passou o braço pela cintura dela.
— Não é futilidade. É conforto. E você merece o melhor. Vamos sair agora.
[– Shopping de Luxo]
O Rolls-Royce preto deslizou pelas ruas da capital até parar em frente a uma galeria de luxo. As vitrines cintilavam com marcas internacionais, e os seguranças abriram as portas assim que viram Klaus sair.
Dentro da loja, Elena andava maravilhada. Vestidos, bolsas, sapatos, perfumes... tudo era absurdamente caro, mas ela parecia mais preocupada com o que realmente precisava do que com status.
— Klaus… isso aqui é caríssimo. Acho que eu não…
— Escolha o que quiser — disse ele com calma. — Ou melhor... o que você gostar. O valor não importa. Você importa.
Ela corou, sem saber como reagir. Era a primeira vez que alguém a tratava assim — com zelo verdadeiro.
Enquanto ela experimentava roupas em um dos provadores, Klaus recebeu uma notificação silenciosa no pulso:
"Dante Castelhani entrou em contato com o líder de uma milícia armada. Pedido: eliminar uma 'ameaça pessoal' ligada a uma mulher chamada Elena."
Klaus fechou os olhos por um segundo.
— Então você vai mesmo seguir com isso, Dante? — murmurou. — Já era tempo de esmagar seu império... por dentro.
Elena saiu do provador com um vestido azul que parecia feito sob medida.
— O que acha? — perguntou, meio tímida.
Klaus se virou e a observou de cima a baixo. Depois caminhou até ela e disse em voz baixa, direta:
— Acho que você vai ser minha esposa, mais cedo ou mais tarde.
Ela arregalou os olhos, completamente sem palavras. Seu rosto ficou vermelho, e ela abaixou o olhar, sem conseguir conter o sorriso.
— Klaus… eu…
— Não precisa dizer nada agora. Só continue ao meu lado. O resto, eu cuido.
[ – A Queda de Dante]
A cidade inteira falava de uma única coisa: o escândalo dos Castelhani.
Noticiários, redes sociais, sites de investigação — todos divulgavam simultaneamente o conteúdo de um dossiê devastador. Lavagem de dinheiro, subornos, abuso de poder… e fotos comprometedoras.
O nome de Dante Castelhani havia sido arrastado pela lama em menos de duas horas.
A polícia federal cercou três propriedades da família. Empresas parceiras cancelaram contratos. A aristocracia, silenciosa e fria, virou-lhe as costas.
Klaus assistia à queda do primo de Elena com total serenidade. Ele não precisou levantar a voz. Não precisou aparecer. Apenas um comando no sistema, e o império de Dante desmoronou como vidro.
Na mansão, Elena via tudo pela TV, incrédula.
— Meu Deus… ele… o Dante… — Ela se sentou no sofá, pálida. — Isso é sério. Isso vai destruir a minha família…
Klaus se sentou ao lado dela, calmo, protetor.
— E por que isso te preocupa?
Ela o olhou, confusa.
— Porque, mesmo ele sendo um idiota, ele é meu sangue.
Klaus a encarou por um instante. Depois respondeu:
— Sangue nem sempre significa lealdade.
— Mas significa história… passado…
— Passado. — Klaus a interrompeu com voz firme. — E você não pertence mais ao passado, Elena. Você está comigo agora.
Ela o observou em silêncio, sem saber o que dizer. No fundo, sentia que Klaus estava por trás de tudo. Mas não havia provas. Nenhuma conexão visível. E ele jamais mentiria... mas também jamais diria tudo.
Ela apenas assentiu, ainda em choque, e se aproximou mais dele.
[– Intimidade e Verdade Emocional]
Naquela noite, a mansão estava silenciosa.
Elena vestia uma camisola leve. O quarto compartilhado estava iluminado apenas pela luz suave da varanda. Klaus estava de pé, de costas para a cama, observando a cidade.
— Você não precisa ficar acordado, Klaus — ela disse, com suavidade.
Ele se virou. Seus olhos estavam diferentes — intensos, mas não frios. Era como se algo dentro dele tivesse cedido, mesmo que por pouco tempo.
— Eu penso demais quando tudo está quieto — respondeu ele.
Ela se aproximou, envolveu seus braços ao redor dele, e o encarou de perto.
— Não importa o que você seja, ou o que esteja escondendo. Eu não quero fugir. Não mais.
Klaus a puxou para mais perto, e seus lábios se tocaram num beijo lento, profundo, que não era apenas desejo — era aceitação. Conexão. Um juramento silencioso.
A noite seguiu com os dois entregues um ao outro. Um momento sem segredos, sem planos, sem sistema. Apenas Klaus e Elena, finalmente juntos.
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Atualizado até capítulo 20
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