Zipher as Origens Domingo:(25/01/26) Parte1/3

Naquela manhã de domingo, porém, algo era diferente. No exato momento em que a borboleta-azul repetiu sua enigmática frase de sempre, Dean sentiu uma energia percorrer seu corpo, algo como um choque elétrico vindo do próprio corpo humano, que o fez tremer, puxando-o de volta para o mundo real. Seus olhos se abriram de repente, com coração disparado, ele sentou-se na cama, olhou para a janela e viu o tempo nublado, como se fosse bem tarde.

Dean

Esse mesmo sonho.... O que ele quer me dizer??, eu sempre acordo na hora que aquela borboleta humanoide estranha, começa a falar, nunca consigo ouvir o que aquela coisa está tentando me dizer, mais dessa vez eu consegui mais, acho que tinha a ver com alguma profecia ou algo parecido...... Não consigo me lembrar ao certo....... Que cheiro de jasmim é esse??

Olha para o celular e fica surpreso ao ver que ainda é tão cedo em pleno domingo. Normalmente, ele acorda um pouco mais tarde, já que não tem atividades a fazer. Ele se senta na cama e fica alguns minutos olhando para o nada, esperando sua mente processar as coisas direito.

Dean

Uau, são 8 da manhã, estou numa fome tremendamente desgramada, vamos lá descer para o andar de baixo. (Será que minha irmã voltou para casa ontem da festa de primavera do colégio da melhor amiga dela??)

Um conhecido do Dean começa a bater na porta incansavelmente na porta de sua casa, seus punhos ecoando no corredor vazio como tambores de ansiedade. O som firme e respetivo carrega a urgência de quem já não pode esperar nem mais um minuto. Seus olhos, fixos na porta de madeira vermelha com desenhos de cogumelos roxos desgastada, revelam a tensão crescente enquanto o silêncio do lado de dentro apenas intensifica a sua frustração.

Dean

Calma meu fi, já tô indo.

Dean abre a porta com um suspiro de alívio, pois sem muita surpresa ao ver que era seu melhor amigo que estava ali em sua humilde residência em domingo de manhã. No enquanto, sua expressão logo muda repentinamente para uma mistura de irritação e incredulidade. Ele cruza os braços e lança um olhar indignado.

Dean

Bom dia né, meu amigo, não sei se sua mulher está em casa pois dormir meio cedo ontem, é não a vi retornando do baile de primavera do colégio de uma amiga, Acho que é o Jardim Eclipse II, ela foi por volta das 21h e pouco da noite ontem a noite e tinha me informando que voltaria um pouco mais tarde, porque talvez iria dormir na casa dessa sua tal amiga. Mais agora é sério Vanitas?? Qual a necessidade de bater tão cedo na minha porta uma hora dessa em domingo??? Veio me cobrar o que??? Eu não tô te devendo nada, nem ser um tustão. Olha eu não vou te dar 500 dracmas de novo não viu. — Dean balança a cabeça incrédulo — Qual o drama da vez??

Vanitas dá apenas um sorriso, mais dean não está disposto a deixar aquela batida impaciente ser ignorada tão facilmente, como sua irmã faria se estivesse no lugar dele abrindo a porta.

Vanitas

Você realmente sabe como me derrubar.

Ele fica cabisbaixo enquanto o peso das palavras de seu amigo, parece puxar seus ombros para baixo como se estivesse sendo por puxado por correntes, os evitando qualquer contato.

Dean

Se quiser subir pra ir no quarto dela ver se ela está aí, pode.

Vanitas

Melhor não, lembra que dá última vez que fiz isso, fui bem recebido com uma livrada na cara, se não me engano o livro:(Harry Potter e a pedra filosofal), até hoje tenho a cicatriz.

Ele, com um sorriso desajeitado com ar de medo e nervosismo, aponta para a sombrancelha direita, onde um pequeno machucado continua visível, uma velha lembra da última vez que ele invadiu o quarto da Zoe, a irmã mais nova do seu irmão de consideração. ["Obs.": essa cicatriz tem no máximo 5 milímetros.]

Dean

Ah... verdade, como eu esqueci daquele dia??.....( não é dramático não esse menino), enfim, quer que eu veja se ela está em casa??? *GRITA:Ei, pirralha! Uma pessoa muito especial que você adora está aqui em baixo e veio te fazer uma visita, estamos te aguardando, venha logo se não ele vai embora pois ele já está perdendo a paciência.

A voz de Dean ecoa pelo corredor, cheia de entusiasmo e um toque de brincadeira. Ele encosta na parede, ansioso para ver a reação de sua irmã, imaginando o brilho nos olhos dela ao saber que alguém tão querido aguarda.

Zoe

Zoe - (O Michael Jackson está aí??, por favor que ele esteja realmente ali, pois quero pedir um autógrafo em um dos meus Pendrive-Disc 2000 originais que comprei no lançamento das suas novas músicas.)

Ela desce as escadas correndo do segundo andar, sua energia contagiante fazendo cada degrau parecer uma corrida. Ao chegar ao final, ela para de repente, seus olhos brilhando ao ver ambos os patetas no meio do corredor: Dean, seu irmão, com um sorriso travesso no rosto, e Vanitas, que a observa com um ar de diversão. O coração de Zoe acelera enquanto ela tenta disfarçar a mistura de ansiedade, paixão e frustração, por eles a verem toda desajeitada.

Dean

Isso sempre funciona!!🤭

Zoe

Ahh, e só apenas o amigo imbecil do meu irmão, afinal o que um lixo com ele tá fazendo aqui tão cedo em???

Dean

Que horas a senhorita voltou pra casa mesmo ontem?? Você sabe que se nossos pais descobrirem que eu deixei você volta sozinha daquela festa, eles vão me matar.

Zoe

(Esse Zé Mané, acha que me controla??, é sério isso??, é outro que gosta de ficar dando em cima de mim, meu dia já começou péssimo hoje). Não é da sua conta imprestável.

Dean

Você sabe que é sim da minha conta, pois enquanto nossos pais estão fora você é minha responsabilidade, já que sou o mais velho.

Zoe

Primeiramente, que você não me sustenta em nada, e para de agir como se mandasse em mim, seu resto de aborto.

Dean

Olha, não precisa dessa, mais tudo bem.

Vanitas

Eita....( Ela está de TPM?? ou e só ressaca do baile??)

Dean

Ignora, você sabe que ela é sempre assim, mais entrar logo vai.

Zoe marcha até a cozinha com os passos pesados, o rosto contorcido de irritação. Sem pensar duas vezes, abre a geladeira com um puxão tão brusco que faz vento pela cozinha inteira, pegando um energético gelado. O som metálico da lata sendo aberta ecoa no ar, acompanhado o seu jeito tenso de beber, cada gole parecia uma tentativa de engolir a raiva, enquanto seus olhos brilhavam com um misto de indignação, frustração e impaciência.

Enquanto isso na sala, os dois jogavam papo fora, sentados de maneira descontraída no sofá. A conversa fluía solta, cheia de risadas ocasionais e piadas internas, o tipo de conversa que apenas amigos de longa data conseguem ter. As vozes se misturavam com o som suave da TV ao fundo, criando um uma atmosfera de leveza e cumplicidade, como se o mundo lá fora não pudesse tocá-los naquele momento.

Dean

Quer alguma coisa pra comer??

Vanitas

Sua irmã está no cardápio??

Dean

Tá sim,só precisa colocar ela na chapa antes.

Vanitas

Oh, delícia preparar ela bem, com aquele molho especial que a sua mãe faz e que ela venha bem assada.

Dean escutar o que seu amigo disse, mais ignora, de repente o seu celular vibrar no bolso e sem hesitar, dá uma olhada. Ao ver o nome que aparece na tela, um sorriso espontâneo surge em seu rosto. Era a mensagem de quem ele mais esperava, e naquele instante, o mundo ao redor pareceu ficar um pouco mais leve. É vai até a cozinha.

Dean

(Será que ele vem??)

Zoe

*Grita*:Eiii, é sério que você falou isso mesmo??? Como assim estou no cardápio??? É que porra essa de você gosta do molho especial da minha mãe e que eu fiquei bem assada?????(376° vez que ele fala isso).....

Ela começa a revirar os olhos com desprezo.

Dean

Calma a gente só tá brincando não leva a sério não doida.

Vani levanta as mãos em um gesto de rendição e ri, inclinando levemente a cabeça para o lado, enquanto diz com um sorriso leve e descontraído: " Não gosto da brincadeira??? Então você quer que eu te passo no meu molho???"

Zoe

(Agora ele não me escapa)

Zoe, com um sorriso travesso no rosto, observa Vanitas sentado distraído no sofá. Sem dizer uma palavra, ela pega uma maçã da mesa e, em um movimento rápido e preciso, a lança na direção dele. A fruta atravessa o ar, quase atingindo sua cabeça.

No instante em que a maçã corta o ar em direção a ele, Vanita se move com precisão instintiva. Em um gesto ágil, ele estende o braço e pega a fruta no ar, a poucos centímetros de sua cabeça. Com um sorriso de canto, ele olha para Zoe, como se já tivesse antecipado sua brincadeira o tempo todo.

Vanitas

Valeu, estava com fome mesmo.

O rapaz dá a primeira mordida, o estalo da fruta ecoando pelo ambiente. Zoe o observa, incrédula, de boca ligeiramente aberta, tentando entender o que acabou de acontecer. Ele apenas levanta os olhos e sorri de canto, saboreando a maçã como se tudo estivesse perfeitamente no planejado.

Ele mastigava a maçã que Zoe havia jogado, como se fosse a coisa mais natural do mundo, enquanto Dean remexia a cozinha, pegando os ingredientes para seu sanduíche. Zoe, do outro lado da sala, observava tudo com um olhar distante, sua mente vagando por pensamentos que beiravam o insano. De repente, o som agudo de uma sirene ecoou pela rua. O carro da polícia passou devagar, em patrulha, cortando o silêncio com um aviso sutil de presença. Todos trocaram olhares por um breve segundo, mas ninguém disse nada.

Zoe

(Será que jogar uma faca era melhor?)

O melhor amigo de Dean se levantou do sofá com um longo bocejo, espreguiçando-se antes de caminhar lentamente até a cozinha. Ao chegar, ele parou, com um olhar meio bobo, observando Zoe tomar seu café com uma tranquilidade quase hipnotizante. Ela nem percebeu a atenção dele, concentrada na xícara em suas mãos. Ao lado, Dean montava seu sanduíche, alheio à cena, mas o leve sorriso no rosto do amigo não passou despercebido, como se aquele momento comum tivesse algo especial para ele.

Dean

Terra, chamando Vani, ainda vai querer alguma coisa? Mesmo que tenha você acabado de comer uma maçã, que foi arremessada na sua cabeça??

Vanitas

Oi? Claro, vou querer, sim, faz o meu sem presunto, por favor.

Dean

Ok, você que manda, chefe. (Olha a audácia desse vagabundo)

Dean sentiu o celular vibrar novamente em seu bolso, a sensação insistente o puxando da sua rotina matinal. Com uma rápida olhada, ele desbloqueou a tela e sorriu ao ver o nome "Meu anjinho" aparecer. A mensagem brilhava: [Bom dia, bebê-la-la]. Um calor subiu pelo seu rosto ao ler as palavras carinhosas, e ele não pôde evitar um sorriso bobo. Enquanto um leve toque de felicidade preenchia o ar, Dean hesitou por um momento, pensando na resposta perfeita, completamente alheia ao mundo ao seu redor.

Ele rapidamente digitou uma mensagem, seu coração batendo mais forte a cada toque: - Bom dia, pequeno! Você vem aqui hoje? Se não puder, tá tudo bem, OK? Assim que enviou, sua ansiedade aumentou. No entanto, logo recebeu uma resposta. A mensagem de "Bebê-la" apareceu na tela, e ele leu em voz baixa: - Não posso, tenho que cuidar do meu sobrinho.

Ele mordeu os lábios com um pouco de força, sentindo uma mistura de decepção e compreensão. Ele sabia que a família sempre vinha em primeiro lugar, mas desejava tanto passar um tempo com seu anjinho. Com um suspiro, ele começou a pensar em como poderia tornar o dia mais interessante, mesmo sem a companhia que tanto esperava.

Ao terminar de preparar os sanduíches para os dois, ele os coloca sobre a mesa com um sorriso satisfeito. Vanitas olha para o prato e, ao ver os sanduíches, seus olhos brilham e a boca começa a salivar, como se estivesse diante do melhor banquete do mundo. Continua......