Capítulo 5

 Eu havia pedido as contas do trabalho e trancado a faculdade, mesmo sendo meu último ano. Os dias caminharam rapidamente, provavelmente pela correria e a ansiedade eu não via o tempo passa. Mas em fim o dia havia chegado.

 Pedi aos meus amigos que fossem comigo até o aeroporto, para dar a última despedida. O meu coração estava há mil, pois, era a minha primeira viajem de avião, ainda mais para outro país. Fui fazer o check in, na área de embarque, ao voltar onde o pessoal estava, tive uma colisão com uma montanha de músculos, que vinha bem atrás de mim, falando ao celular. As minhas bochechas coraram por aquela situação,olhei na direção daquele armário.

Ele realmente era lindo, na verdade, lindo era um eufemismo. Ele era muito gostoso. Não consegui nem calcular a altura do homem, mas com certeza ele era uns 20 centímetros mais alto, cabelos bem pretos, olhos bem pretos, uma boca que parecia desenhada a mão, um rosto harmonioso com aquela linha do maxilar bem marcada e muito atraente, uma barba bem-feita, ombros largos e fortes, tudo nele era perfeito.

— a nossa! Eu... Me desculpe, eu...

— Olha por onde anda, maluca.

Ele era um baita de um idiota. Quando voltei, as meninas vieram logo na minha direção, rindo pela minha bola fora.

— Que foi aquilo? — disse Kau

— Nem observei o idiota atrás de mim.

— Daquele tamanho? — disse mari — realmente, impercetível!

Rimos uma para outra, eu sentirei saudades disso. Quando chegou a minha hora, eu despedi-me deles. Pedi para mari não deixar o gato dela entrar no meu quarto, com um abraço disse-lhe que se eu voltasse e a minha cama tivesse cheiro de gato eu faria, meias do yoongi, kau pediu para manter os exercícios e alimentar-me direto. Kai deu-me um abraço e disse que era para sempre que eu precisasse era para ligar, parti com o coração na mão. Em meios aos sorrisos preocupados dos meus amigos, fui para o avião.

Fora quase 15 horas de viagem. A minha coluna, quadril e pernas gritavam, de tantas horas sentadas, e não havia nada mais importante para mim naquele momento, do que chegar, tomar um banho quente e dormir uma vida inteira.

Senti-me grata por fazer o meu curso de inglês, pois, era uma língua fluente na Itália, Veneza, mesmo dizendo que a diretora do curso queria comer meu dinheiro. Procurei por um táxi e, descobri que os únicos táxis que havia ali eram os táxis aquáticos, chamados motoscafi.

A cidade de Veneza era linda, na verdade, perfeita, com os seus prédios coloridos, as suas arquiteturas antigas que eu amava. A alegria invadia o meu coração, eu sentia-me livre, eu queria aproveitar àquela viajem até a última gota.

Cheguei ao apartamento, que, era lindo. Kai tinha ótimo gosto, como sempre, era tudo muito chique, com uma visão incrível de Veneza. Peguei o meu celular e liguei para Martina, marcamos o nosso encontro a primeira hora da manhã, do dia seguinte, depois disso deitei na cama e dormi o resto do dia, e a noite sai para conhecer, mas um pouco da cidade.

 Meu celular vibrou, uma notificação.

Theo_ Oi linda.

Eu_ vc é muito escroto em ainda me mandar mensagem. Fala sério, não entendeu que eu não quero nada com vc.

Theo_ fala a verdade, vc já tá dando pra alguém não é?

Eu_ Sim, alguém bem melhor que vc.

Antes que a resposta ridícula dele chegasse, eu saí do celular e continuei o meu maravilhoso passeio, nada iria atrapalhar a minha viagem. A rua estava muito movimentada, as lojas estavam bem iluminadas, as crianças corriam por todo o lado. Era como se todos estivessem muito felizes comigo, com a minha alegria. Aproveitei bem a noite e fui para casa, afinal, eu precisava acordar cedo.

Antes de sol clarear, eu levantei da cama. Gravei o nascer do sol e mandei para as meninas, queria dividir aquele lindo nascer do sol com o mundo inteiro, na verdade. Eu havia chegado numa época maravilhosa de verão na Itália, então coloquei um vestido, midi de alças. A parte das costas ficava a mostra, deixando a minha tatuagem bem visível, ele marcava bem a minha cintura, busto, decote quadrado e bonito. Cabelos presos num coque meio solto. uma sandália aberta e salto médio.

Tomei o meu café numa cafeteira próxima da editora. Eu queria-me arrumar o mais discreta possível e também casual, mas por onde eu passava ganhava olhares. Será que eu havia exagerado? Até mesmo numa cafeteira, fui elogiada pelo garçom.

Cheguei na editora e fui atendida por Martina. A editora era enorme, bem localizada no centro de Veneza. Com as suas portas de vidro e uma linda entrada, com poltronas de couro.

Martina levou-me até o escritório do senhor Lorenzo, que estava vazia. Senti um embrulho no estômago, um nervoso, só de pensar em conhecer o homem que gostou e valorizou a minha história, o meu coração disparava. Repassei várias vezes na minha mente tudo que eu iria falar, as minhas pernas tremia mas que tudo sob aquele sofá luxuoso.

Finalmente a porta se abriu e Lorenzo entrou, foi um choque, pois, a figura que estava na minha frente, era totalmente diferente de tudo que eu imaginei. Era um homem alto, loiro, cabelo liso, olhos claros e corpo forte, usava uma calça social preta, um colete da mesma cor das calças e uma blusa social branca, tudo como se fosse feito sob medida para o seu corpo.

— Bom dia! Mia bella.

Lorenzo veio na minha direção e abraçou-me, com uma intimidade que não tenhamos.

— chamo-me Lorenzo jacomo– disse enquanto fazia sinal para sentar no sofá e sentando ao meu lado, bem próximo de mim.

Olhei ao redor e percebi que Martina havia saído da sala, deixando-nos a sós.

— Oi! Meu nome você já deve saber.

— Há sim! Fernanda... A minha secretária conseguiu algumas fotos suas, só não sabia ser tão bonita pessoalmente.

— Onde estão todos? Será só nós dois?

— Você quer beber algo?– perguntou enquanto se aproximava mais de mim.

— você leu o meu livro?

— sim! Uma maravilha, que nem a altora.

— achei que estava recebendo um convite para uma reunião e publicar meu livro, não um convite para a sua cama.

Lorenzo me olhou espantado pela a franqueza das minhas palavras. Eu já estava cansada de babacas igual a ele, mesmo que isso implicasse nos meus sonhos. derrepente ele levantou-se e pegou papéis e voltou a sentar ao meu lado.

— Aqui está o contrato burocrático do seu livro, venda, lucro, confecção... é só você analisar e assinar, eu amei sua obra, você tem talento.

Meu coração saltou. Sorri para ele, mas ao pegar os papéis ele puxou, colocou na mesinha a nossa frente e se virou para mim. Senti meu sorriso de dissolver, junto com a alegria e outras coisas. Sua mãos veio em direção ao meu rosto.

— Voce tem uma boquinha linda sabia.

Quando fiz sinal de sair, ele me segurou.

— Todos nós queremos alguma coisa, amor, você quer o seu livro, e eu quero só 5 minutinhos aqui nesse sofá. Me convença e publico seu livro, essa semana ainda.

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Comments

Jessica Carmo

Jessica Carmo

que homem escroto

2025-07-19

0

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