Capítulo 04

Enquanto isso, o lado arriscado da profissão de Eduardo.

Concluir uma operação com sucesso é sempre a minha meta, até porque escolhi ser delegado por amor, resolvi seguir a mesma profissão do meu falecido pai. Prender o chefe da facção criminosa não era o fim da operação que estava apenas começando, já que dois dos homens conseguiram fugir e tínhamos que pegá-los para a operação ser concluída assim como as investigações. Saí do departamento com a minha equipe rapidamente para não perdemos a oportunidade de encontrá-los. A minha profissão nem sempre é prazerosa porque corro muitos riscos correndo atrás de bandido.

Eduardo — Só invadam a casa no meu sinal, eles estão armados e irão nos receber a tiros.

Comissário — Tem dois dos nossos homens do outro lado da casa delegado.

Eduardo — Eles já perceberam que estamos aqui, protejam-se no meu sinal pode invadir.

Policial — Tem uma refém com eles delegado, eles roubaram um veículo na fuga e estão com a motorista como refém.

Comissário — Eles estão fortemente armados, Eduardo.

Eduardo — Argente 03 está me ouvindo?

Agente — Sim, delegado, já estamos na porta de trás da casa, assim que autorizar invadimos.

Eduardo — Aguardem o meu sinal e podem invadir, tem uma refém em posse dos bandidos, estamos aqui para proteger, não para colocarmos a vida da refém em risco.

Comissário — Não sabemos como está a refém delegado, se invadirmos a casa assim podemos colocar a vida dela em risco.

Eduardo — A união faz a força. Juntos, somos mais eficazes no combate à criminalidade. No meu sinal invadam a casa.

— O comissário e os agentes policiais somente concordam balançando a cabeça e após olhar mais uma vez para eles, dou um sinal no rádio e para eles.

Eduardo — Agora!

— Derrubamos a porta e adentramos a casa onde avistamos ambos os bandidos e a refém sob a mira do revólver, assim como os bandidos, que estão cercados pelos meus agentes que apontam as armas para os dois foragidos da operação.

Eduardo — Larguem as armas, é a polícia!

Bandido 1 — Se vocês se aproximarem, atiramos na cabeça dela.

Mulher — Não se aproximem pelo amor de Deus. (pânico)

Eduardo — Estamos aqui para salvá-la e protegê-la, não precisa ficar com medo. Confie na polícia. Larguem a refém agora, vocês estão encurralados, toda a casa está cercada pelos meus agentes.

Bandido 1 — Vou atirar na cabeça dela.

Mulher — Não pelo amor de Deus. (pânico)

Eduardo — Se atirar na cabeça dela, os meus agentes irão atirar na sua e na do seu colega.

Bandido 2 — Larga ela irmão, nós vamos morrer, a casa está cercada.

Comissário — O chefe de vocês foi preso e acho bom colaborarem com justiça, larguem as armas e deitem no chão com a mão para trás.

Eduardo — Estão presos por sequestro, roubo e tráfico internacional, larguem as armas agora.

— Falo isso e os dois foragidos se olham e como estão encurralados largam a refém que corre para me abraçar completamente em pânico.

Eduardo — Levem ela paga a viatura, algemem os dois.

— O agente algema os bandidos enquanto a refém é levada para a viatura, com os dois homens já rendidos e sem demonstrar perigo são levados para a viatura de polícia que está em frente a casa. Assim que chego ao carro a mulher que estava sendo feita refém está em pânico dentro da viatura e após os bandidos serem colocados na parte de trás do automóvel policial entro assim como dois agentes e o comissário que logo dá partida. Confesso que foi mais fácil do que imaginei porque achei que fôssemos recebidos a tiros.

Eduardo — Para o departamento policial, peçam uma ambulância para a refém, ela precisa ser examinada antes de ser levada para o instituto se medicina legal fazer o exame de corpo e delito.

Agente — Foi mais fácil do que imaginamos, delegado.

Mulher — Eu só quero ir para a minha casa delegado.

Eduardo — A senhora irá para casa, mas primeiro precisa ser examinada, fazer o exame de corpo e delito e logo em seguida fazer o boletim de ocorrência

— A mulher somente concorda e logo voltamos a nossa atenção ao caminho até o departamento policial. A comunidade em que encontramos os bandidos é dominada pelo tráfico de entorpecentes, mas fica acuada quando sentem a presença da polícia. Não demora muito e chegamos ao departamento e para a minha sorte está no fim do meu plantão e como vou para casa passo o setor para o delegado de plantão e logo em seguida resolvo ir embora para casa.

Eduardo — Boa sorte no plantão Elísio vai precisar, a noite será longa.

Elísio — Obrigado Eduardo, como está o Lucca?

Elísio — Está bem Elísio, cada dia mais esperto.

— Digo isso no momento em que chegam mais ocorrência no departamento, mas como hoje não vou dobrar o plantão, apenas passo tudo para o Elísio que irá interrogar os dois meliantes. Pego a minha arma, encerro o meu plantão, entro no meu carro e logo dirijo para a minha casa que não fica tão longe do departamento da polícia federal. Um delegado como eu não pode bobear e como não sou bobo o meu carro é blindado e logo chego em casa.

Eduardo — Boa nnoite!Neuza!

Neuza — Boa noite Eduardo! Acabei de ver no noticiário a sua operação, meus parabéns meu querido.

Eduardo — Obrigada Neuza, Lucca já está dormindo?

— Pergunto isso enquanto coloco a minha arma acima do móvel assim como a chave do carro quando a Neuza me responde a pergunta.

Neuza — Está dormindo sim, contratei a nova babá, ela já deve está chegando, pedi para o Aluísio levá-la até a casa dela para pegar as suas coisas.

Eduardo — Ela aceitou o emprego numa boa, tem experiência?

Neuza — Claro que tem Edu, ela é bem novinha, mas tem muito jeito bom crianças, o Lucca não desgrudou dela que só pode ir embora quando ele dormiu... Olha aí a campainha tocando, acho que a Vitória chegou e o Lucca também acordou.

Eduardo — Vai olhar o Lucca que eu abro a porta.

— Neuza vai até o quarto do meu filho que acordou aos berros como há muito tempo não fazia enquanto eu vou até à porta abri-la e assim que abro.

— Uma bela jovem que muda a expressão assim que percebe que eu abrir e porta e não a Neuza...

Continua...

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