Capítulo 2 - Ameaça

Sábado de manhã

- Bom dia, minha filha. (Aurora)

- Bom dia, mãe. (Alana)

- Você poderia levar a Alexia para o trabalho e o Aleff para o clube? (Aurora)

- Por que o inútil do seu marido não leva? (Alana)

- Alana não chame o seu pai assim. (Aurora)

- Ele não é meu pai, meu pai morreu quando eu tinha 12 anos! (Alana)

- Não quero que você se refira a ele desse jeito. (Aurora)

- Eu me refiro a ele do jeito que eu quiser. (Alana)

- Os incomodados que se mudem. (Renato)

- Se você acha que vou deixar os meus irmãos e minha mãe nas suas mãos, você está muito enganado. (Alana)

- Então não reclame. (Renato)

- Parem de discutir. Alana leve seus irmãos, por favor. (Aurora)

- Está bem, mãe. (Alana)

- Você é mesmo um inútil Renato. (Alana)

- Elas gostam assim. Hahaha (Renato)

- Você só fala isso quando ela não está por perto. (Alana)

- Claro, uma é para me sustentar e a outra é para me satisfazer. (Renato)

- Essa sua mordomia vai acabar assim que eu me casar! (Alana)

- Isso se alguém te querer, você pode até ser bonitinha, mas é insuportável. (Renato)

- Com a minha herança não me faltaram homens, sou capaz de me casar com qualquer homem interesseiro, só para acabar com você. (Alana)

- Isso se eu deixar. (Renato)

- Você não manda em mim. (Alana)

-Acidentes acontecem. Hahaha (Renato)

Renato saiu e deixou Alana sozinha pensativa

Acho que ele seria capaz de tudo por dinheiro.

Bom acho melhor não pagar para ver, devo ficar alerta.

Aurora Almeida Bevan

Renato Luiz Caetano

-Alexia, Aleff, vamos! (Alana)

- Eu queria ter meu carro próprio. (Alexia)

- Isso você só vai ter quando eu me casar. (Alana)

- Isso é injusto, você é muito anti romance, duvido muito que se case, vou ter que depender de você a vida toda. (Alexia)

- Obrigada pelo seu positivismo, mas não tenho culpa dos termos do testamento do papai. (Alana)

- Ele foi injusto com a gente. (Aleff)

- Acho que ele acreditava fielmente no amor. (Alana)

- Vamos deixar de pensar nisso. Alana vamos passar no shopping depois do meu treino. (Aleff)

- Claro Aleff, mas o que você quer fazer lá? (Alana)

- Quero comprar uma camisa. (Aleff)

- Aposto que vai ver a Sophia. (Alexia)

- Quem é Sophia? (Alana)

- É a namoradinha do Aleff. (Alexia)

- Ela não é minha namorada, só é minha amiga. (Aleff)

- Sei. Hahaha (Alexia)

- Aleff só não seja um macho escroto, me de orgulho. (Alana)

- Nunca vou ser igual ao Renato, pelo o que vocês me contam meu melhor exemplo é o papai! (Aleff)

- Ele era um homem e pai maravilhoso mesmo, a mamãe era muito feliz com ele. (Alexia)

Alana deixou Alexia no aeroporto onde ela trabalhava como atendente solo temporária, pois ela estava concluindo seu curso de comissaria de bordo.

Seguiu até o clube onde deixou Aleff no treino de futebol, ele treinava desde os 9 anos e já havia sido selecionado para um time muito conhecido na região.

Alana foi para a casa de Beatriz, pois hoje ela não ficaria com Miguel, com os preparativos do casamento, Diogo pediu para ele gerenciar a cafeteria

Bernardo Bevan

Alexia Bevan

Aleff Bevan

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