Felicia Balmort
Chorei tanto que acabei dormindo, acordo com dor no corpo pelo modo como acabei dormindo, olho no relógio da mesa de cabeceira e são 4 horas da manhã, levanto tomo um banho, me arrumo, pego uma pequena mala, coloco algumas roupas, pego meus documentos, meu caderno com todos os meus design, olho todo o quarto, onde vivi pelos últimos 6 anos, o quarto onde pensei viver um sonho ao lado do homem que amava, pego a mala e desço as escadas.
Você está atrasada, o café da manhã ainda não está pronto, dona Gisele fala assim que me vê descendo as escadas.
Bom dia dona Gisele.
Onde você vai com essa mala, vai logo para a cozinha, quero tudo pronto em meia hora, ela fala gritando comigo.
Estou indo embora, eu ouvi toda a conversa que a senhora e seu filho teve ontem a noite, não precisa se preocupar, eu vou assinar o divórcio.
Kkkkkk, e você vai para onde, você não passa de uma morta de fome, e sim você vai assinar o divórcio, anda logo vá para a cozinha, eu não tenho o dia todo.
Acho que a senhora não entendeu, eu estou indo embora, melhor a senhora encontrar outra empregada, diga para o seu filho me mandar os papéis do divórcio, viro as costas e saio, escutando ela gritando, mas ignoro completamente.
Saio do condomínio e peço um carro de aplicativo, passo o endereço para o motorista, voltar para aquela casa vai ser tão difícil, eu não vou para lá a tantos anos, a casa dos meus pais, a casa que cresci, e agora eles não estão lá para me receber.
Abro o portão e entro, a casa está tomada pelo mato do jardim, sigo o caminho até a porta da sala, assim que abro sou recebida pelo cheio de mofo e poeira, os móveis estão tampados como eu havia deixado, mas eu não venho aqui a 6 anos, abro todas as janelas e portas, e deixo o ar circular, vou precisar limpar tudo se eu quiser dormir aqui.
Peguei meu celular e liguei para a empresa de água e energia, e pedi para que fizessem o religamento.
Pego minha bolsa e saio novamente, nesses últimos anos, eu realmente não trabalhei, mas eu sempre vendi um design ou outro para algumas empresas de jóias, e ganhava um bom dinheiro, mas assim como as jóias da minha cunhada eu não as assinava, eu pedi ao Carlos Eduardo para me dar um emprego na empresa, mas a irmã dele a chefe do departamento de jóias, e ela disse que eu não era digna de trabalhar em uma empresa como aquela, então comecei a desenhar e vender alguns modelos de modo anônimo, quando ela viu meus desenhos começou a pedir para eu desenhar para ela, eu achei que assim eu podia agradar ela e ela me dar um emprego, mas ela só me usou, vendeu minhas jóias como se fossem dela e nunca disse que era eu quem as desenhava.
Vou no supermercado, compro produtos de limpeza, roupas de cama limpas e alguns alimentos, eu não sei se a geladeira ainda funciona, então pego poucas coisas, e chamo o carro para voltar para casa.
Assim que o carro estaciona vejo o Carlos Eduardo parado em frente a casa.
Eu já esperava que ele viesse, só não pensei que fosse tão rápido.
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Atualizado até capítulo 39
Comments
Celi
manda ele pro inferno,vc não precisa deles
2025-06-15
4
bete 💗
pelo amor de Deus não se rebaixe e não
volte
você tem.que lutar por você
❤️❤️❤️❤️❤️
2025-07-04
0