O pessoal dando boas vindas, o grupo do Fundão começou a falar, o garoto era amigo deles e a professora chamou atenção.
— Estamos em uma prova em dupla Sidney, se quiser fazer, pode se juntar a Eloísa! A professora indicou.
Quis protestar. Mas ele foi primeiro.
— E se não souber o conteúdo? Perguntou.
— A participação conta, pode ver o conteúdo, se não sentir preparado marcamos uma prova para você, porém ela vai valer como nota bimestral. A professora falou. — Pode fazer essa prova, e depois passo um resumo para complementar a nota se quiser.
— Aceita, o capítulo tem mais de vinte páginas para uma única prova cara! Adriano falou.
Sidney ponderou e puxou uma carteira próximo. — A segunda opção parece melhor professora! Disse.
No momento odiei, não estava a afim de fazer a prova com um garoto e ainda por cima um da turma dos idiotas da minha sala.
— Certo então boa prova.
Me mantive no lugar lendo a questão quatro.
— Posso dar uma olhada? Sidney pediu.
— Deixa só terminar de responder essa. Falei e comecei a responder. Terminei e passei para quinta questão o ignorando, o vendo olhar de cima, a aproximação dele me incomodando. — Aqui, quer responder? Afastei a prova para ele que pegou e começou a ler. A manteve com ele, depois passou a página e continuou. Estava aguardando falar ou escrever algo. O que não fez.
— Pode ficar a vontade em escrever! Falei meio irônica.
Colocou a prova na mesa e afastou para meu rumo.
— Fica a vontade não entendi nada! Disse em tom normal e sorrindo.
— E sério? Pedi achando que era uma piada de mal gosto.
— É sério, mas se puder fazer!
Ele soou despreocupado, e eu não estava afim de ser prejudicada por ele, comecei a responder.
— As células troncos são quatro e não três! Escutei falar enquanto descrevia, não dei bola e continuei, até seguir para próxima questão.
— As células pluripotentes induzidas, ela é a quarta células um grupo diferente. Falou.
— Não, faz parte do terceiro grupo! Disse.
— Não mais. Falou.
— No livro eram. Insisti e voltei para questão seguinte.
— Exemplo de células, protozoários, bactérias...Ele disse.
— Quer fazer? Perguntei pondo a folha na frente dele, percebendo que ele sabia sobre o conteúdo.
— Eu não, vai que erre! Disse.
— Mas parece que sabe! Falei pegando a folha novamente.
— Só lembrei isso! Disse. — Mas a quatro células é verdade! Insistiu.
— Não mesmo, deve ter confundido, e fiz trabalho desse conteúdo. Falei me sentindo orgulhosa.
— Se está dizendo! Disse e afundou na cadeira, e não ajudou com a prova. Terminei a prova primeiro da turma e estava indo entregar. — Espera! Esqueceu de colocar meu nome. Ele indicou.
Queria falar umas verdades, mas minha língua travou, quando ele pegou papel assinando.
— Depois te pago! Disse e piscou.
Queria vomitar nele. — Não quero nada! Disse fechando a cara. Entreguei a prova para professora e sentei afastando a cadeira de perto do garoto. Assim como outro ano não queria contato com ele.
— Nossa foi ótimo Eloisa e Sidney, só uma questão ficou incompleta. Na verdade acho...a professora começou falar corrigindo a prova, e pegou o livro olhando. — Ah turma na questão quatro, teve um probleminha, o livro nosso está desatualizado, mas vou considerar as respostas na hora de corrigir e depois vou explicar os quarto grupos de células tronco.
Ela falou e escutei Sidney. — Eu disse! O ignorei, e faria assim pelo resto do ano.
Peguei a prova vendo que tiramos um dez. Estava satisfeita.
Estava indo embora da escola quando passei pelo grupo em que Sidney estava. — Valeu pela nota Elô, de graça! Ele disse. Os amigos rindo.
Ignorei. Não tinha dado permissão para me chamar pelo apelido, e senti o deboche nas últimas palavras, já tinha aturado Maria e Jeane querendo saber sobre Sidney, falando como é gatinho e descolado, era mania das garotas em ter uma quedinha nos garotos mais populares.
Estava em casa pronta para me trancar no quarto e ler algo, ou escutar musicas, e minha mãe chamou.
— Tenho uma ótima oportunidade! Falou animada. — A esposa do chefe do seu pai precisa de uma babá. Disse.
Fiquei encarando, ela sempre arrumava uns trabalhos aleatórios, não era ruim aprendia algo e ganhava um dinheiro e podia comprar o que precisava, era forma da minha mãe me fazer ser independente, já que meu pai era difícil de dar algo ou quando pedia queria saber o motivo. Isso era cansativo e humilhante.
— E quando começo? Perguntei.
— Na sexta e sábado. Depois da escola!
— Tudo bem! Concordei.
Era para ser um trabalho tranquilo, e descobri no primeiro dia de trabalho que iria cuidar do irmão do meu colega de escola Sidney.
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Atualizado até capítulo 446
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