Sob o Mesmo Teto Prisão de Luxo

Prisão de Luxo

Rafael está deitado mas inquieto. A luz fraca do quarto ilumina parcialmente o ambiente. Ele levanta coloca o celular no bolso e abre a porta devagar.

Rafael Costa

*sussurrando para si* Já que vou viver aqui por um tempo... nada mais justo que conhecer a prisão de luxo.

Ele sai no corredor. O som de seus passos ecoa levemente pelo piso de madeira. Tudo está silencioso e o ar é frio.

Primeira porta: trancada.

Rafael Costa

*tentando girar a maçaneta* Claro. Trancada. O que será que tem aqui dentro? Armário de esqueletos? Literal?

Ele continua. Mais portas. Trancadas. Umas com cadeado outras apenas com maçaneta firme.

Chega a uma porta diferente mais reforçada com dobradiças grossas e uma leve marca de arranhões perto do batente.

Rafael Costa

*tocando na madeira* Que diabos aconteceu aqui?

Um leve estalo ecoa atrás dele. Rafael vira rápido. Nada. Apenas o vazio do corredor. Ele engole seco e segue andando tentando manter o tom irônico.

Rafael Costa

Até agora só vi o mordomo. Nenhum segurança. Nenhum funcionário. Isso é segurança? Ou isolamento total?

Chega a uma escada que desce para uma área mais escura. O corrimão está coberto de poeira. Ele hesita.

Rafael Costa

*sussurrando* Esse é o momento em que todo personagem burro desce. E eu sou burro.

Ele desce três degraus mas então ouve um som baixo. Como um baque abafado. E outro. E outro.

Silêncio.

A respiração de Rafael acelera. Ele recua e volta para o corredor coração batendo forte.

Rafael Costa

Ok Rafael... melhor deixar essa parte da visita para depois.

Ele volta ao quarto tranca a porta. Ao encostar na parede ele respira fundo. Algo não está certo. Nada disso parece normal.

Enquanto isso bem abaixo no subsolo um som metálico ecoa por um corredor estreito.

[[[Voz distante fraca quase imperceptível ]]] Alguém... me tira daqui...

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