Invasão.

No galpão da zona sul da cidade...

Klaus...

- Vai mesmo se casar com uma das filhas da Manchestary, senhor?

Pergunta Felipe em pé ao meu lado, enquanto eu torturo dois filhos da puta , pai e filho ambos pendurados de cabeça para baixo, enquanto desconto minhas frustrações fazendo eles sofrerem lentamente.

- Não sei ainda, só concordei com essa merda, porque querendo ou não, o conselho não iria desistir facilmente de me ver casado.

-Por que não casa com a Laura?

Pergunta caindo na gargalhada, eu paro de bater no homem à minha frente e fuzilo Felipe com o olhar, o mesmo para de rir e engole a seco.

-Credo, falei brincando.

-Cala a boca e traga o ferro para mim.

Ordeno e ele pega o ferro que estava com a ponta vermelha, devido ao calor do fogo no qual estava, o homem se desespera e tenta gritar, mas os seus lábios foram cortados e o resto foi grudado um no outro com super cola, o que o impedia de falar qualquer coisa.

Seguro o ferro com um pano e dou um sorriso diabólico, em seguida enfio o ferro no abdômen do homem e arrasto ele, abrindo a sua barriga quase que por completo, ele se debatia enquanto chorava, sem muita demora ele morreu agonizando, o chão estava uma bagunça, órgãos e sangue espalhados, o mais novo arregalou os olhos, ele sabia que esse também seria o seu fim.

Meu celular começou a tocar e eu entreguei o ferro ao Felipe, que ficou tão feliz como uma criança.

-Chegou a hora da brincadeira.

- Certifique-se de mandá-lo para o inferno, Felipe.

Digo me afastando, pego o meu celular e atendo.

-Finalmente lembrou que é meu consigliere, Ângelo.

Digo e do outro lado ele sorri.

-A lua de mel me fez esquecer de tudo, irmão, peço desculpas. Liguei para avisar que já cheguei na cidade, vou passar em casa e depois eu passo na sua casa.

-Ótimo, bem-vindo de volta, irmão. Ah! Você fez a pesquisa sobre os Martineli's?

Pergunto.

-Sim, é exatamente sobre isso que quero falar, descobri algo muito importante sobre esses vagabundos, mas terá que ser pessoalmente.

- Tudo bem, Ângelo, espero você na mansão.

Digo desligando. Olho novamente para Felipe e vejo o estrago que ele também fez, a sala de tortura está um caos, nós também estamos sujos de sangue, então saímos do balcão e fomos para a mansão, Felipe foi para a área dos soldados e eu subi para a minha suíte, onde tomei um banho demorado, para que as marcas e cheiro de sangue saíssem.

Depois fui para o closet, vesti uma roupa mais leve, pois já está de noite, o meu celular estava jogado na cama e não parava de tocar, saí do closet e fui atender.

-Que merda está acontecendo?

Digo atendendo.

-Esse estresse é falta de sexo, princesa?

Pergunta o idiota do Victor, meu irmão mais novo.

- Não fode, Victor...esses barulhos são tiros?

- Não, claro que não, são fogos de artifício que são arremessados de uma metralhadora.

Zomba, esgotando a minha paciência.

- Não seja palhaço e fala o que está acontecendo.

- Os Martineli, eles entraram no nosso território e atacaram um dos nossos balcões, corre pra cá, estamos perdendo homens, precisamos de você!

Sem me dar tempo de dizer algo, ele desliga. Malditos Martineli, quando eu por as minhas mãos nesses filhos da puta, eles serão levados ao inferno sem morrerem! Corro novamente para o closet e retiro o fundo falso dele, onde tem várias armas escondidas, pego duas five-seven (pistolas) coloco na minha cintura, troco a minha roupa e saio às pressas, pego o meu carro e parto rumo ao local, presumo que eles estejam no leste da cidade, afinal lá fica o balcão mais próximo da Camorra, máfia dos Martineli.

Durante o percurso, eu pego a minha máscara que estava no porta-luvas e estaciono dois quarteirões de onde suponho que eles estejam e saio do carro com as armas nas mãos, sinto a adrenalina correr nas minhas veias, anseio pela diversão que me espera.

Ouço tiros e vejo os nossos homens perseguindos os invasores, o número de corpos espalhados ao redor do balcão é grande, ainda bem a maioria é dos invasores.

Com um silenciador nas pistolas, eu ajudo os nossos homens a derrubarem os que restaram dos inimigos.

-Onde estão os meus irmãos?

Pergunto a um dos soldados, enquanto atiravamos nos inimigos que pareciam ter recebido ordem de retirada.

-Estão dentro do galpão, senhor.

Responde e nós terminamos de matar os que restaram, no chão um deles agonizava.

-Mi-misericordia...

Eu dou uma risada que qualquer pessoa julgaria como diabólica.

-Invade o nosso território e agora implora misericórdia? Você é patético demais para quem está morrendo.

O soldado ao meu lado ri, me entregando uma faca, com a mesma eu rasgo a garganta do homem, fazendo ele agonizar com o próprio sangue, que jorrava como água, em seguida eu arranquei a sua garganta com minha própria mão, o que deixou a minha roupa uma bagunça.

-Puxa! Parece estar se divertindo muito.

Diz Mikael e eu olho para eles que estão sujos de sangue.

- E eu estou.

Digo me levantando.

- Onde estão os Martineli?

Pergunto e eles bufam.

-Aqueles desgraçados, eles não estavam aqui, haviam dois homens usando as máscaras idênticas as deles, mas era uma armação.

Diz Victor frustrado.

- Como? Estão dizendo que esses filhos da puta invandem o nosso território e ainda tiram sarro da nossa cara?!

Digo furioso.

- Alguém facilitou a entrada deles, esse lado da cidade é responsabilidade do conselho, mas especificamente do Hector.

Diz Mikael.

-O que está insinuando é muito grave, se isso for verdade, um dos nossos conselheiros é um traidor.

Diz Victor.

-Temos que investigar isso melhor, a partir de hoje temos que ficar de olho em todos que nos rodeiam.

Digo e meu celular toca.

-Felipe?

-Senhor, venha rápido, é o Ângelo...os Martineli levaram ele.

— Mas que porr-! Onde você está?

Pergunto.

— Na casa do Ângelo, senhor, a esposa dele ligou há poucos minutos pedindo socorro, mas como o senhor não estava eu vir tentar ajudar, mas já era tarde.

Sem dizer mais nada eu desligo o celular.

— O que aconteceu? Que cara é essa?

Pergunta Mikael.

— Foi tudo uma armadilha e nós caímos como a porra de uns patinhos. Os Martineli levaram o meu consigliere.

Digo e os meus irmãos estão tão furiosos quanto eu.

-Mas por que levariam o Ângelo?

Pergunta Victor.

-Ele havia descoberto algo sobre eles, e com certeza é foi uma espécie de fraqueza, já que tão depressa vieram atrás dele.

Mais populares

Comments

Celia Aparecida

Celia Aparecida

eita lasqueira que e adrenalina pura

2025-06-20

0

Vanessa Brunner Milantonio Silva

Vanessa Brunner Milantonio Silva

coloca mais fotos

2025-06-23

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!