Capítulo 5

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Depois da conversa que seu chefe teve com o sujeito recém-chegado, que era um alfa, este se foi e a jornada de trabalho seguiu normal, acompanhando seu chefe a múltiplas reuniões e agora devia buscar sua pequena no jardim de infância.

Entrou no escritório de seu chefe depois de tocar e que este lhe autorizou a entrada — Chefe, vou buscar minha filha no jardim.

— Vamos — disse o alfa, ao que o ômega abre os olhos como pratos.

— Mas chefe, posso buscá-la sozinho e voltar, será rápido, a deixarei com pessoas de confiança enquanto chegamos à sua mansão de novo — disse já falando rápido, baixando a voz, estava nervoso, muito nervoso, "Lua, te pedi que o afaste, não que o coloque como chiclete!", diz em seus pensamentos, mas não podia negar, era seu chefe.

— Não só isso, você é quem mais está capacitado para cuidar da minha vida, então prefiro ir com você buscá-la do que ficar sozinho com eles, que embora eu saiba que são confiáveis, não estão tão capacitados quanto você — diante de tal esclarecimento se sentiu um pouco mal, mas ao analisar tudo, mais parece um elogio, e seu lobo o tomou de outra maneira.

"Se essa é a maneira dele de flertar, eu caio redondinho" — diz seu lobo em seu interior ronronando gostoso.

Ao que ele responde — "primeiro morto do que ter que me converter no que mais odeio, um amante, lembre-se que fomos traídos muitas vezes e sabemos o que se sente, então não me tornarei um traidor, eu não vou danificar nenhuma relação" — suspira e recontra sua compostura e ele se faz de lado para que seu chefe passe, mas ele nega com a cabeça.

— Os ômegas primeiro — atacando com essa frase diretamente o coração do ômega sem saber.

O ômega abaixa a cabeça corado evitando que veja sua vergonha e passa, seguindo-lhe a corrente.

Descem até o primeiro andar juntos com os demais escoltas e sobem na Van preta que é trazida pelos empregados e no trajeto se pergunta uma e outra vez.

"Que criação teve meu chefe para ser tão educado e amável?, de nenhum dos meus chefes cheguei a ver tanta amabilidade, é mais, o que menos tinha dinheiro e estava acima de mim, nos meus antigos trabalhos pensava que por sê-lo, eu tinha que beijar seus pés" analisa em seus pensamentos.

Uma vez que chegam, outros pais já haviam vindo buscar seus filhos enquanto sua filha estava de braços cruzados olhando para o céu enquanto a professora lhe aconselhava com um sorriso em seus lábios de forma amável — Não porque os outros meninos não têm seus mesmos gostos de roupa desde golpeá-los ou gritá-los, não, não vai fazer birras, Esmeralda, as meninas boas não fazem isso.

— Está bem, profe Cheer — disse Esmeralda fazendo um bico e quando viu a entrada se emocionou ao ver seu pai — Papi! — disse correndo até ele para que não se aproximasse da mestra porque sabia que não ia lhe dizer nada bom — Vamos embora já! — disse a menina.

— Não, mocinha, vamos falar com a professora — disse seu pai muito sorridente, ao que o sorriso da menina se converte em um bico.

Dennis se aproxima da mestra, a qual sorri para o ômega já sabendo o que vai perguntar — boas tardes, mestra, como se comportou minha pobre anjinha? — diz o ômega, ao que a menina cobre seu rosto.

— Não tão mal desta vez, gritou com um colega porque estava dizendo que não gostava de sua roupa, mas não o deixou se explicar e gritou fazendo o menino chorar, o menino não ia gostar porque o que ele gosta são cores em tons azuis, e arrumamos o assunto porque ambos se desculparam — disse a mestra.

— Lamento os inconvenientes, vou falar muito seriamente com ela — disse olhando-a com um sorriso nada contente.

— Sorry — diz com um bico.

— Isso já não funciona comigo — disse indo para o carro com ela.

— Papai, por favor!, Não vou mais fazer! — disse ela fazendo birra.

— Essas frases também sei de cor — disse seu pai com aborrecimento fingido em seu rosto.

— Papai, em que carro você veio? — pergunta a menina — E minha moto?.

— No meu trabalho, notícias, vamos morar nesse lugar, querida — disse o ômega.

A porta de onde estava seu chefe é aberta e ele mesmo lhe diz — É melhor que a menina esteja aqui atrás, é melhor evitar problemas com a polícia.

Ele não muito convencido aceita e depois fecha esta para logo subir e ligar o carro.

De vez em quando olhava para o retrovisor para se assegurar de que sua pequena estivesse bem, e estava, vendo com muita curiosidade os homens no carro, até que fica olhando para seu chefe — "vai dizer uma bobagem, por que teve que nascer com os genes de Frederick!" — disse em seus pensamentos.

Philips com zombaria pergunta à menina já que não deixa de olhá-lo — O que é que sucede, princesa?, Me vejo mal?.

— Não, de forma alguma, se vê super bem, mas se verá melhor se se tornar o papai alfa desta linda menina, não quer ser meu pai? — disse ela com um grande sorriso e emoção fazendo com que todos os alfas presentes riam por sua ternura enquanto que Dennis está muito corado e querendo que a terra o engula.

— Minha pedra preciosa, por favor, não diga mais! — disse com uma voz doce olhando de vez em quando pelo retrovisor.

Buscando a maneira que fosse mais entendível para a menina, diz Philips — Isso não é possível, porque sou casado.

— Ah, isso é fácil!, Deixe-a! — disse a menina como se sua ideia fosse a mais inteligente do mundo, ela é uma menina que resolve e é muito inteligente, sempre seu pai lhe diz isso.

— Mas não nos conhecemos ainda — disse Philips tentando persuadi-la.

— Para isso tem que começar as conversas, para conhecer melhor as pessoas, isso diz minha mestra, você não estudou por acaso? — os alfas voltam a rir e a menina se une à risada enquanto que seu pai parece que teria um derrame nasal.

— Esmeralda, já para — disse com seus olhos bem abertos esperando que a lua se apiede dele.

Mas ao parecer ria na sua cara como eles.

— Talvez, em um tempo possa acontecer, então não insista mais, sucederá em um tempo muito distante — disse Philips para que deixasse de incomodar seu pai porque pelo retrovisor podia ver que estava passando mal.

— Não me minta, eu não estou tão cucú, (maneira de dizer louca), para que diga mentiras e papai diz que as mentiras são ruins, os adultos não devem mentir — disse a menina com um bico falando seriamente ao que o homem analisa suas palavras.

— Está bem, tem toda a razão, tem um bom pai, porque te cuidou bem, e é uma menina de bem — ante o dito o coração do ômega sentiu esse calorzinho que quer apagar.

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