POV: Luz.
- Quanto tempo ainda vamos ter que esperar?
reclamo irritada, por que já faz mas de quinze minutos que estamos esperando o tal médico chegar na sala do seu pai, até agora nada.
se tem uma coisa que eu odeio, é pessoas que não cumpre o horário combinado.
- Calma Luz, ele deve estar chegando, ele teve uma emergência.
O seu pai o defender.
- Eu acho que ele está usando o privilégio de ser seu filho, para não cumprir com os seus horários, não trabalho com pessoas assim.
Falo mais irritada.
- Isso é jeito de falar, Luz, desculpa, doutor.
A minha mãe disse para alguém atrás da min.
Eu me viro, vejo um homem lindo, me olhando sério.
Eu quase perco o fôlego com a sua beleza.
- Se a paciente pensar isso sobre mim, não podemos trabalhar juntos, como ela disse.
Fala la irritado também.
- Se você não ter se atrasado, que eu não pensaria isso sobre isso
Falo para ele usando mesmo tom.
- Luz.
Meu pai me repreende sério.
- Desculpa, doutor Eduardo.
Ele pediu parecendo envergonhado.
- Não precisa se desculpa, senhor Pedro, eu entendo, sua filha já mostrou que não confia no meu trabalho, então não podemos trabalhar juntos.
Ele sério, depois sai.
Vamos embora também.
O caminho é feito em silêncio.
-Desculpa pai, e mãe.
Peço sincera, para os dois que estão no banco da frente.
- Não é a nós que você tem que pedir desculpas, Luz.
Meu pai fala sério.
Se ele não tivesse atrasado, isso não teria acontecido.
Falo emburrada.
- Você o deixou explicar o motivo do seu atraso, o pai dele disse que ele tinha tido uma emergência, você sabe o quanto a profissão de médico é corrida, mas só pensou em você.
Minha mãe fala séria também.
Eu suspiro derrotada, por que sei que errei.
Fico calada o resto do trajeto.
Eles me deixam em casa, vão trabalhar, sei que eles estão chateados comigo.
Eu entro em casa, me jogo derrotada no sofá.
- Já volto, Mana.
o Benjamim entra na sala, comendo um pedaço de bolo, senta ao meu lado.
- Sim, você não está na escola?
- Hoje só teve meio período de aulas, mas como você já chegou, já colocou outro fisioterapeuta para correr.
Fala brincando, nós sorrimos.
- Esse é o?
Faz uma cara pensativa.
- O quarto, mas não tive culpa dos outros se demitirem.
Me defendo mesmo sabendo que estou errada.
- O nosso pais assim como todos nós, estamos preocupados com você, Luz.
Fala sério, eu suspiro, sei que tenho causado muitos problemas, e preocupação a eles, nos últimos tempos, por causa da minha impulsividade, e vontade de querer ficar logo boa.
- Eu sei, pirralho, mas vou mudar.
Eu falo pegando um pedaço do seu bolo, e comendo.
- Ei, isso é meu.
Reclamar virando o pranto por outro lado.
- Você vai comer tudo isso sozinho.
Brinco, por que é um grande pedaço.
- Claro que sim, eu estou em fase de crescimento.
Fala divertido, eu gargalho.
Sou muito apegada ao meus dois irmãos.
O Jorge Neto é sério, e protetor, igual ao nosso pai, mas fisicamente ele é muito parecido com a nossa mãe, já o Benjamim é divertido, e brincalhão, mas fisicamente ele parece com o nosso pai, já eu sou a cara da nossa mãe, mas como a personalidade dos dois.
Eu amo a família que eu tenho.
- E como está o colégio?
Pergunto para ele.
Ele está com 15 anos, e o Jorge com 18 anos.
- Está indo muito bem, sou muito inteligente, e faço maior sucesso com as gatinhas.
Se gaba, eu gargalho mais uma vez.
- Agora você falou igual ao tio mimi.
Falo sorrindo.
Ficamos mais um tempo conversando.
Depois fui para o meu quarto.
Tomo banho, e me deito.
Não consigo tira o olhar daquele médico da minha cabeça.
Não tem como nega, ele é lindo, não é a toa que faz sucesso com a mulherada do hospital.
Sei que agir errado, mas não sei o que fazer, para concerta isso.
Penso como a minha vida mudou com essa lesão.
Antes eu ficava em casa só nas minhas férias, ou quando estava treinando.
O resto do tempo, estava viajando, e competindo.
Mas sempre achava um jeito de estar com a minha família.
Eles sempre foram o meu apoio, quando eu descobri que tinha quebrado o pé, e que ia ficar pelo menos um ano parada, eu fiquei arrasada.
Nas primeiras semanas não queria sai do quarto, nem me alimentar, mas eles estiveram sempre comigo me dando amor, e força.
Então criei coragem, e comecei a fazer o tratamento, mas queria fica boa logo, então agia por impulso, e os médicos sempre acabavam se demitindo por causa disso.
Penso no que o Ben falou, e penso como as minhas ações tem deixados todos preocupados.
Se quero volta a competi, e ser novamente uma atleta de alto nível, tenho que focar na minha recuperação, e segui os comandos médico.
Agora estamos todos na mesa jantando.
O Ben conta que vai participar de uma competição de matemática.
- Então temos um gênio igual a sua mãe?
Nosso pai fala orgulhoso.
- Um tinha que puxar para mim.
Fala ela divertida.
- Anjo, a Luz, e o Jorge, são a sua cara, e até o Ben que parece comigo, mas puxou a você, então quem está em desvantagem aqui sou eu, mas não me importo, por que tivemos filhos lindos, fizemos um ótimo trabalho.
Fala apaixonado, e piscando para a nossa mãe, que sorri apaixonado também.
Mesmo depois de tanto tempo juntos, e casados, eles continuam se amando muito, é bonito de se ver.
Sempre fico imaginando se um dia eu viverei alga assim.
- Eca, não precisamos saber disso.
O Ben fala fazendo uma carreta, nos sorrismos.
- E você neto como está a faculdade?
A nossa mãe o pergunta.
- Muito bem mãe, estou gostando muito.
Fala feliz, ele está cursando faculdade de administração.
Tivemos um ótimo jantar.
Eu subi antes de todos, por que tinha uma reunião com o meu técnico, que também me repreendeu pelo meu comportamento.
Bato na porta do quarto dos meus pais, eles permitem a minha entrada.
- Oi.
Digo entrando, eles estão sentados na cama.
- Oi, filha, aconteceu alguma coisa?
Pergunta a minha mãe.
- Não, só quero fica com vocês um pouco.
- Vem deitar aqui com a gente, como você fazia quando era pequena.
O meu pai me chama feliz.
Me deito entre os dois, eles me abraçam.
- Me desculpem, não só pelo meu comportamento hoje, mas também os dos últimos tempos.
Peço sincera.
- Não precisa pedir desculpas, filha, entendemos que foi difícil para você muda de vida assim tão derrepente, mas não é agindo por impulso, que vai resolver as coisas, e sim ter paciência e foco.
Minha mãe fala carinhosa, fazendo cafuné na minha cabeça.
- Eu sei, mãe, prometo que vou fazer isso daqui para a frente.
Falo sincera.
- Assim é que se fala, meu amor, e vamos está com você sempre para o que você precisa.
Me paí fala carinhosa, beijando a minha testa.
- Eu amo vocês, obrigada por tudo.
- Eu amo você, nossa Luz, tenho certeza que você vai conquistar todos os seus sonhos.
Me mãe fala carinhosa.
- Eu amo você, nossa Luz, tenho certeza que logo você voltará a ser a rainha das piscinas.
Me pai disse carinhoso também.
Eu sorriu feliz, me aconchego neles.
- Vamos assistir um filme?
Meu pai sugeriu.
- Sim.
Eu e minha mãe falamos animadas.
Percebi o quanto fui egoísta, todo esse tempo.
Poderia esta aproveitando mais eles, além de foca na minha recuperação.
Mas é o que farei isso aparti de agora.
Olho sorrindo para a cena na minha frente.
Toda a minha família está reunida.
Muita conversas, risadas, e alegria.
Estamos na casa do vovô Otávio, e da vovó Betina.
Eu amo esses momentos com eles todos juntos.
Sempre fomos assim unidos, espero continuamos sempre.
- Então como está a sua recuperação, Luz?
Pergunto o tio mimi.
- Está indo bem.
Falo um pouco sem graça.
- Ela colocou mas um fisioterapeuta para correr.
Fala divertido o Ben, todos sorriem.
- Eu não coloquei ninguém para correr, eles se demitiram sozinhos.
Digo emburrada.
- Deixe a sua irmã em paz, Benjamim.
Nossa mãe o repreende.
- Tenho certeza que só questão de tempo para você está de volta as piscina, Luz.
Fala carinhosa a tia Nate.
- Obrigada, tia.
Falo sorrindo.
E todos me dizem palavras de carinhos, isso me deixa feliz, e motivada, a não desisti.
Depois do almoço todo se espalham, estou junto com alguns deles na área externa.
- Cadê o Cris, May?
Pergunto para ela.
- Ele está de plantão hoje.
Disse sorrindo apaixonada.
O seu namorado Cristiano estuda medicina também, ele faz faculdade para ser cirurgião, e ela de pneumologista.
- As vezes não acredito que você está namorando.
Fala divertido o Théo.
- Por que? eu sou normal.
- Por que o tio Miguel é muito ciumento.
Fala o Isaac divertido também.
- O papai viu que ele é uma pessoa boa,.e gosta de mim de verdade.
Disse sincera.
- O papai fez um interrogatório a ele, quando ele foi a primeira vez lá em casa.
Disse o Matteo, nos sorrismos.
- Em vez de se preocupar com o meu namoro, deveria arrumar um para vocês.
Ela fala emburrada.
- Eu estou quase lá.
Fala o Theo com um sorriso feliz.
- Que é a felizarda?
Pergunto o Jorge.
- Logo eu vou apresentar ela para vocês.
Disse misterioso.
Ficamos a tarde juntos conversamos, e nos divertindo.
Crescemos juntos, então somos todos amigos, não por que somos parentes, mas por que gostando de estar uns com os outros.
- Então foi isso que aconteceu?
Pergunto a Maya, que veio durmo aqui em casa, depois de passamos o dia na casa dos nossos avós.
- Sim, eu não estava, mas o Cris falou que foi um grande tumulto, por causa desse acidente.
Ela me explica o motivo de o atraso do doutor Eduardo aquele dia.
Me sinto uma idiota, por ter sido egoísta, e ver só o meu lado.
Vem uma idéia na minha cabeça.
- May preciso da sua ajuda com algo.
Fala animada com a minha ideia.
- Oi, tudo pronto.
Pergunto para ela quando chego na recepção do hospital, onde ela a minha espera.
- Oi, sim, só que ele não sabe que você é a paciente.
Explica.
- Certo, obrigado.
Sorriu, ela concorda sorrindo.
Saímos de braços dados pelo o hospital.
Eu uso uma bengala, manco um pouco ainda.
- Entregar, e ver se dessa vez não faz nada errado, quando quando terminar me avise, que eu venho te buscar.
Disse me abraçando.
- Sim senhora.
Ela sai, eu vou até a sua secretária.
- Bom dia, tenho horário marcado com o doutor Eduardo Carvalho.
Falo sorrindo.
- Seu nome, por favor?
- Sara Lopes.
Minto o meu nome.
- Certo, é só aguardar.
Concordo, e me sento.
Eu tentei marcar com ela meu nome mas ele não me atendeu, então tive que mentir.
Pedi para a Maya me ajudar a vim aqui pedi desculpas ao doutor, por ter o julgado sem saber o motivo do seu atraso.
Se tem uma coisa que os meus pais me ensinaram, foi que sempre admite o seu erro, e pedi desculpas quando agi errado.
- A senhora pode entrar.
A sua secretária disse.
- Obrigada.
Entro ele está concentrado no papel, ainda não me olha.
- Seja bem...
Para no meio da frase quando me ver.
- Você não é sara Lopes.
Disse sério.
- Eu sei, mas o senhor não aceitou me atender com o meu nome verdadeiro.
Falo tímida.
- O que tínhamos para conversar, já foi dito aquele dia.
Continua falando sério, mesmo assim ele é lindo.
- Eu sei, mas queria pedir desculpas pelo meu comportamento aquele dia, e por te julgar sem saber os seus motivos para o seu atraso, sinto muito.
Falo sincera.
Ele me olha por algum minuto.
- Sente-se.
Me pedi, e eu faço.
- Não precisa fazer isso só por que seus pais pediram.
Ele deve estar pensando isso por que os meus pediram desculpas a ele também.
- Não estou fazendo isso por que eles pediram, na verdade eles nem sabem que eu estou aqui, estou aqui por que sei que errei, e agi mal, então queria te pedir desculpas pessoalmente.
Falo séria mas muita sincera.
- Certo, desculpa aceitas.
Ele falou, eu sorriu, ele me olha, mas logo desvia o olhar.
- Bom era só isso, tenha um dia, doutor.
Falo me levanto.
- Para a você também, Luz.
Eu concordo, me viro para sai.
- Luz?
Ele me chama, eu olho para ele.
- Se você quiser, ainda podemos trabalhar juntos.
Eu o olho supresa.
- Achei que o senhor não queria fazer isso.
Falo sem entender.
- Eu também agi por impulso, mas podemos começar de novo.
Ele fala, se levanta, eu fico admirando a sua beleza.
- Olá, sou Eduardo Carvalho.
Fala simpático me estendendo a mão.
- Olá, sou luz Mendonça.
Apertamos as mãos um do outro, e nos olhamos.
Os seus olhos tem algo que me prende neles.
Eu abaixo a cabeça, e solto a sua mão.
- Você será o meu fisioterapeuta?
Pergunto sem olha-lo.
- Sim, sente-se.
Pedi, eu me sento novamente.
- vou, mais você vai ter seguir as minhas ordens, e o tratamento direito, para obtemos resultados positivos.
Me diz sério.
- Eu prometo me dedicar ao máximo a isso, doutor.
Falo séria também.
- Eu sei que atleta de alto rendimento, com você está acustmada a ganhar sempre, mas as vezes é preciso perder para obter uma vitória maior lá na frente.
Fala sincero, eu fico sem palavras, só concordo com a cabeça.
- Por isso temos que viver um dia de cada vez, você está disposta?
Me pergunta, me estendo a mão novamente.
- Sim, é o que eu mais quero.
Aperto sua mão, e nos olhamos.
Vou focar na minha recuperação, e no tratamento.
Mas para isso, tenho que parar de reparar na beleza do meu fisioterapeuta.
Espero que gostem 😊.
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Atualizado até capítulo 30
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