(Leandro)
Com a permissão posso entrar na propriedade, estranho, pois sou filho do dono, mais não discuto afinal conheço muito bem meu pai.
Desço do carro e pego minhas duas malas no porta-malas, o meu próximo passou seria tocar a campainha, mais uma jovem empregada de nome Marine a abriu antes.
— Olá senhor Leandro.(sorri ao abrir a porta)
— Olá, meus pais estão?(pergunto entrando na mansão)
— Não, eles saírem para resolverem assuntos da empresa.(sorri fechando a porta sem tirar os olhos de Leandro)
Apesar dela está apenas sorrindo, algo nela era estranho, mais afastei esse pensamento e perguntei por Rosário, não deu tempo dela me responder, pois, Rosário já estava vindo na minha direção.
— Oh! meu Leandrinho!(abraçando o jovem bem apertado)
— É bom te ver.(sorri a retribuir o abraço)
— Marine, leve as malas dele para o quarto de hóspedes.(olhando para ela com um olhar sério)
Marine não queria ir mais Rosário a olhou de forma que até eu me arrepiei.
— Sempre cuidadosa.(rio)
— Claro, olha como você ficou, um pedação de mal caminho.(ela sorri desarrumado o cabelo dele)
— Isso explica a reação das mulheres perto de mim.(brinco, só para ver ela ficar frustrada)
Sorrio para acalmar ela e conto sobre a minha namorada o que a deixa mais aliviada, caminhamos até a cozinha quando o cheiro de torta recém-saida do forno me invade.
— Hum... torta de maçã.(sorrio como uma criança e olho para a mesa, onde a torta repousava)
— Não.(Rosário olhou para ele com um olhar sério)
Aquela cena me fez lembrar de quando era criança e que o meu lugar favorito era a cozinha, onde podia experimentar as receitas de Rosário.
— Vai Rosário… só um pedacinho...(imploro)
— Não, ainda está quente...mas(ela parou e pensou uma forma de me distrair)
Ela queria me distrair, eu sabia muito bem, aquele simples truque de enganar criança não funcionaria mais em mim, então digo;
— Se quiser posso pegar a encomenda que estar lá fora, em troca de um pedaço.(sorrio)
— Ok.(ela sorri e aponta para a porta dos fundos)
Sem pensar duas vezes vou, chegando perto da entrando onde ficava as entregas vejo alguém conversando com um dos funcionários da mansão, aproximo-me e digo;
— Está incomodando os meus funcionários?
Acho que a minha voz saiu um pouco assustadora, pois a jovem com o nome de " Lúcia " bortado na camisa me olhava de forma assustada.
Por algum motivo aqueles olhos verdes me eram familiares, mas afasto esse pensamento quando vejo o jovem que conversava com ela sair correndo deixando a entrega cair.
Para quebrar o clima pergunto de forma gentil;
— Os carteiros são sempre assim?
Ela não me diz nada, apenas abaixa a cabeça pega a caixa e entra na propriedade, volto para a cozinha pela entrada que havia saído e vejo a minha mãe.
— Oi bebê!(abraçando o filho)
— Mãe!(protesto)
- O seu pai está esperando por você no escritório.(ela apenas sorrir)
Suspiro e olho para Rosário que sussurra de forma baixa" - Guardo um pedaço para você. "
Caminho até a porta do escritório com lembranças de quando era criança, onde chegar perto desse lugar deixava-me nervoso.
Sentado em sua cadeira de couro preto, lá estava o meu pai, apesar da idade ainda parecia jovem, ele me olhava dos pés a cabeça antes de dizer;
— Preciso que cuide da empresa durante alguns meses.(ele foi direto, sem arrudeios)
Foi nesse momento que um pensamento me veio a cabeça : " - Então essas serão as minhas férias ? ".
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 35
Comments