Prólogo - Sistema A.B.O
Neste mundo, existe um sistema genético conhecido como A.B.O., sigla para Alfa, Beta e Ômega. Esse sistema define não apenas características biológicas, mas também uma complexa hierarquia de subgêneros.
Alfas estão no topo dessa hierarquia. São indivíduos dominantes, de personalidade intensa, explosiva e, muitas vezes, difíceis de compreender.
Como se trata de um subgênero, tanto homens quanto mulheres podem ser alfas — e ambos conseguem engravidar ômegas.
Na classificação alfa, existem subdivisões importantes:
• Alfa Lúpus Dominante.
• Alfa Dominante.
• Alfa Lúpus.
• Alfa Comum.
• Alfa Recessivo.
• Alfa Raro (o mais incomum de todos)
Uma das classes mais raras, com ocorrência de apenas 2 em cada 100 alfas.
Possuem instintos tanto da classe lúpus quanto da dominante. São extremamente férteis e seus ruts (ciclos de acasalamento) duram até 15 dias sem a presença de um ômega; com um parceiro predestinado, o período pode reduzir para até 7 dias. Durante o rut, esses alfas perdem completamente a razão e, se estiverem com um ômega, a gravidez é praticamente certa. Seus feromônios são tão potentes que podem causar desmaios ou até a morte em quem os inala — exceto no predestinado, que é imune a esses efeitos.
São intensos, instintivos e, muitas vezes, agressivos. Embora nem todos desenvolvam instintos protetores, quando isso acontece, tornam-se extremamente possessivos e ciumentos, beirando o obsessivo. Os seus ruts duram cerca de 10 dias, ou 7 com o predestinado. São altamente férteis e seus feromônios são densos, capazes de induzir o cio de ômegas e até de alfas raros. Um ômega pode até entrar em coma ao inalar seus feromônios.
Fortes e ágeis, têm feromônios naturalmente intensos. Mesmo que consigam algum controle, seus efeitos podem causar desmaios ou induzir o cio de um ômega. Com o parceiro predestinado, são gentis, protetores e desconfiados com tudo ao redor. Possuem dois tipos de rut: o comum e o lunar.
Os ruts ocorrem a cada seis meses, mas, se coincidirem com a lua cheia, tornam-se incontroláveis e perigosos. Durante esses ruts lunares, o alfa perde completamente o controle da força e pode até matar durante o ato. Já no rut comum, costumam ser racionais e carinhosos. Ambos os tipos duram cerca de 7 dias, sem redução.
São mais equilibrados em força e instinto. Sua fertilidade é estável e seus feromônios são menos intensos que os dos alfas lúpus. Os ruts duram em média 5 dias e tendem a ser mais controláveis, principalmente quando estão com o parceiro.
Possuem feromônios quase inexistentes e pouca expressão genética da classe alfa. São frequentemente confundidos com betas, por terem comportamento e características semelhantes. Não conseguem controlar seus ruts, nem se lembrar do que ocorreu durante eles. Os ciclos são desregulados e imprevisíveis.
A classe mais incomum, ainda mais rara que os alfas lúpus dominantes. São alfas com traços mistos, capazes de se relacionar com qualquer subgênero. Também são chamados de “alfas defeituosos” ou “aberrações”, devido à sua natureza híbrida. Muitos possuem útero, mesmo com aparência física de um alfa típico, o que os aproxima dos ômegas. São sensíveis aos feromônios de outros alfas, apesar de produzirem feromônios quase tão densos quanto os dominantes.
São vistos como os mais fracos entre os alfas e, muitas vezes, injustamente julgados como ômegas. Seus ruts podem variar: a cada seis meses, como um alfa, ou a cada três, como um ômega. Em ambos os casos, podem durar até 15 dias sem redução com o parceiro.
Nota: Alfas do sexo feminino também podem engravidar, mas sua fertilidade é geralmente menor em comparação aos alfas masculinos com útero.
Os betas são considerados o subgênero mais próximo dos humanos comuns. Não possuem rut nem cio, o que os torna imunes às variações hormonais e comportamentais típicas dos alfas e ômegas. Vivem suas vidas de forma estável e previsível, sem serem afetados pelos ciclos dos outros subgêneros.
Embora possam se relacionar com alfas, essas relações são raras — não pela impossibilidade, mas porque poucos betas conseguem lidar com a intensidade dos instintos alfa.
Ainda assim, os betas desempenham um papel essencial na sociedade, sendo, muitas vezes, a ponte entre os extremos comportamentais dos demais subgêneros.
Os ômegas são vistos, socialmente, como o subgênero mais frágil e vulnerável no sistema A.B.O. — o que os torna, muitas vezes, alvos de preconceito e exploração. São frequentemente rotulados como frágeis ou destinados apenas à reprodução, embora essa visão esteja longe da realidade completa.
As classes de ômega incluem:
• Ômega Lúpus Dominante.
• Ômega Dominante.
• Ômega Lúpus.
• Ômega Comum.
• Ômega Recessivo.
Extremamente raros — apenas 3 a cada 100 ômegas — possuem instintos maternos intensamente desenvolvidos, ao ponto de conseguirem se comunicar telepaticamente com seus filhos. Carregam a dualidade do lado lúpus e do dominante, o que os torna complexos e imprevisíveis em suas ações. Durante o cio, que pode durar até 15 dias (reduzido para 7 com um parceiro predestinado), demonstram um misto de carinho e agressividade. Conseguem induzir o rut de um alfa mesmo à distância, manipulando-o para torná-lo seu. Além disso, são os únicos ômegas capazes de marcar um alfa e até mesmo de engravidar outros ômegas.
Com personalidade forte, muitos desenvolvem traços narcisistas e um controle total sobre seu corpo. São os únicos ômegas capazes de abrir e fechar o canal uterino à vontade — o que significa que podem escolher com precisão quando engravidar.
Seus feromônios são tão intensos que podem causar desmaios ou até a morte de alfas e ômegas mais fracos. Durante o cio, podem manipular o ambiente e subjugar alfas com facilidade, inclusive induzindo o rut deles. O cio costuma durar até 10 dias, mas se estiverem com o parceiro predestinado, pode se reduzir a apenas 1 dia.
De aparência delicada e sensibilidade extrema, são os mais frágeis entre todos os ômegas — apenas 5 em cada 300 nascem nessa classe. Seus corpos são tão sensíveis a feromônios que podem desmaiar, ter convulsões ou entrar em cio apenas por estar perto de um alfa. A exposição à voz de um alfa pode provocar sintomas severos como sangramento nos ouvidos, crises de pânico, paralisia, perda de audição e outros efeitos colaterais graves.
O sistema corporal dos ômegas lúpus é conhecido como “virgens eternos”, pois a sensibilidade nunca diminui — a sensação física será sempre como a primeira vez.
Possuem dois tipos de cio:
Cio comum: conscientes e sensíveis, lembram-se de tudo.
Cio lunar: estado extremo de vulnerabilidade, em que não conseguem se defender nem manter a consciência. Em alguns casos, entram em estado vegetativo.
O cio comum dura até 7 dias, e com o parceiro predestinado, é reduzido para 2. Sua fertilidade é de 100%, em qualquer situação.
São os mais numerosos e equilibrados na classe ômega. Seus feromônios são moderados, e seus cios duram em média 3 dias. Têm boa fertilidade e costumam ter relacionamentos estáveis com alfas ou betas.
Têm feromônios fracos e pouca produção de lubrificação natural. Seus cios são irregulares e, em alguns casos, tão intensos que nem mesmo eles conseguem suportar.
Muitos ômegas recessivos não conseguem manter estabilidade emocional ou física durante o cio, o que pode levar a quadros perigosos se não forem acompanhados ou protegidos.
Obs.: ômegas tanto homens quanto mulheres podem engravidar.
Marca: a “marca de Elo ou Marca” entre um Alfa e um Ômega. Essa marca simboliza uma conexão profunda e muitas vezes romântica, podendo ter implicações emocionais e sociais.
Nó: o “nó” é um conceito associado ao ato sexual entre um Alfa e um Ômega. Durante a relação, o nó se refere à parte do corpo do Alfa que se expande, prendendo o Ômega e criando um vínculo físico temporário.
Omma: a palavra omma se refere ao termo utilizado por filhos ou filhas de ômegas masculinos, om (ômega) ma (mãe).
Alpa: a palavra alpa se refere ao termo utilizado por filhos ou filhas de alfas mulheres, al (alfa) pa (pai).
AUTORA: PRÓXIMA CAPITULO TERA UM AVISO DE POSTAGENS DA HISTÓRIA
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