Larissa vai até a minha casa, a governanta a atende ela pede o que foi combinado, vai no meu quarto com a mala e pega algumas coisas e roupas. Depois sai na porta, entra no carro e vem em direção ao hotel que eu estou hospedada. Fiquei de um lado para o outro com aquela camisa, sentindo o perfume daquele homem que eu não sabia nada. E pensando em que encrenca eu me meti. Espero que Larissa traga o meu notebook. Ja que Apolo não me respondia, eu iria investigar por mim mesma, não consigo acessar o celular dele.O meu pai percebeu que eu não dormi em casa, mas deduziu que eu teria um namorado e fiquei na casa dele. Apolo volta, com outra roupa e uma mala. Achei estranho,fiquei me perguntando onde ele teria ido.
"Você está bem?"... Apolo entrando e trancando a porta.
"Estou."… eu o encarando muito confusa.
Em seguida Larissa aparece no hotel, eu abro a porta para ela,ela me vê com a camisa de um homem e pensa outras coisas. E vê Apolo mexendo no celular sentado no sofá.
"Está aqui o que me pediu."... Larissa largando a mala em cima da cama.
"O que você está fazendo?"... Larissa cochicha no meu ouvido.
"Eu não sei."… eu cochicho de volta.
"Tem uma professora substituta no seu lugar, deveria ter nos avisado se você queria ficar a sós com um homem desses."... Larissa ainda cochichando.
"Larissa… "… fui interrompida por Apolo.
"A sua amiga tem que se retirar."... Apolo desvia os olhos do celular e olha para nós.
"Tudo bem! Larissa, ele é o Apolo."… apontei para Apolo.
"Com muito prazer eu deixo vocês a sós."... Larissa em um tom de malícia.
Eu a encaro constrangida e vermelha, tento disfarçar na frente de Apolo. Ela sai e fecha a porta. Eu pego uma roupa na bolsa que ela trouxe, vou ao banheiro, tomo um banho, visto a roupa, saio. Apolo recebe o almoço no quarto, assim como foi o café, demanha.
"Nós não vamos sair para nada?"… eu, pasma.
"Não."... Apolo, seco.
"Esqueci, só você!"… eu, irônica.
Nós sentamos nas cadeiras e almoçamos em silêncio.
"Eu vim de Chartres."... Apolo quebra o silêncio.
Essa cidade era muito bonita, mas longe de Paris.Me impressionei que ele soltou essa informação sobre ele.
"Eu não quero que você pense que eu te sequestrei."... Apolo.
"Eu realmente quero te proteger dos bandidos."... Apolo, continuou.
"Inimigos do meu pai?"… eu, curiosa.
"Sim."... Apolo.
Respirei fundo, até que enfim uma resposta.
"E porque o meu pai teria inimigos?"… eu.
Apolo fica em silêncio, novamente.
"Eu vou dar um jeito de fugir daqui."… eu largo o garfo com violência no prato.
"Para ser morta na rua?"... Apolo, irritado.
"Não quero ficar presa."… eu, quase chorando.
"Você não vai ficar por muito tempo."... Apolo.
"Eu tenho os meus alunos, não penso em abandona-los."… eu, chorando.
"Fica calma, eu vou te proteger."... Apolo segura a minha mão.
"Porque você vai me proteger? Mal nos conhecemos."… eu enxugando as lágrimas.
"No tempo certo você vai saber o porquê."... Apolo tirando a mão dele de cima da minha.
Terminamos de almoçar, Apolo saiu novamente, me deixando trancada.
Pego o meu notebook e começo a investigar, descobri que teria várias máfias francesas, mas havia uma ainda maior, eles traficam armas,dr@gas e muitas outras coisas. Fechei o computador e pensava.
Será que o meu pai seria um mafioso?
E teria muitos inimigos?
Que querem me matar?
Mas e o Apolo?Quem é ele nessa história?
Um anjo protetor?
Muitas perguntas sem respostas.
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Atualizado até capítulo 40
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