Se familiarizando
Des que você se entende por gente você vive em um laboratório e nunca viu o exterior ou outras pessoas a não ser os cientistas. Você era bem agressivo e já deve ter matado quantos cientistas? Uns dez ou doze? Você não se lembra. Depois da morte do último, Alex seu novo cientista entrou na sala falando;
Alex
Ouvi boatos que você é muito agressivo
*um sorrisinho no rosto de Monarke se abre*
Alex observava Monarke, ele parecia insano, na sua caderneta havia anotações com o seu diagnóstico de transtorno borderline (TPB) e insanidade
Ele era alto, com braços fortes tatuados, cabelo ruivo e olhos dourados como ouro, tinha um sorriso largo e dentes caninos grandes e afiados
Alex
Sim, espero que seja diferente comigo...
O Novo cientista entrou com cautela na sala.
Alex
Você está mais calmo ou vai tentar me matar já de início?
Monarke
Por que não descobre doutor?
Um sorriso de orelha a orelha preenche o rosto de Monarke
O cientista olhou para você de um jeito cético e deu alguns passos mais para perto.
Alex
Não vou descobrir da forma que você está insinuando...
Monarke
Se você perguntar de novo quem sabe...
Monarke está acorrentado a uma cadeira com as mãos para trás e tenta se levantar bruscamente mas as correntes o impedem
O cientista levantou o rosto para fazer contato visual com você e deu uma leve risada.
Alex
Isso não vai acontecer, você precisa se acalmar
Ele olhou para as correntes que prendiam você a cadeira
Alex
Nós precisamos confiar um no outro de agora em diante
Monarke te olha de cima a baixo
Monarke
Você confia em mim doutor?
Ele da um sorriso largo mostrando a presa afiada em sua boca
O cientista retribuiu o olhar e ficou impassível por alguns segundos, pensando se devia responder a pergunta ou não.
Alex
Eu não confio em você, ainda...
Ele respondeu honestamente.
Monarke lambe a presa (dente)
Monarke
Oh... Eu imagino doutor, os boatos sobre mim são fortes... Então, que experimento vai tentar hoje?
O cientista caminhou lentamente de um lado para o outro observando você.
Alex
Primeiramemte, uma tentativa de diálogo, para começar.
Ele disse enquanto parava de frente para você.
Alex
Você tem ideia do porque tem ficado cada vez mais agressivo?
Monarke
É claro... Vocês me mantém trancado nessa sala branca de segunda a segunda sem possibilidade de ver a luz do sol..
Alex
Tudo bem, faz sentido
O cientista ficou em silêncio por um momento antes de continuar.
Alex
Mas isso não justifica toda a dificuldade em lidar com você
Ele apontou para as correntes que te prendiam
Monarke olha as correntes e volta o olhar para Alex
Monarke
Talvez seja as drogas que vocês testam em mim
O cientista levantou uma sobrancelha e suspirou.
Alex
Certo, não vou discordar disso....
Ele foi até uma mesinha pequena que ficava ao lado das correntes onde tinham várias seringas.
Alex
Você me disse que odeia essas drogas, não é?
O cientista pegou mais uma seringa na mesa e virou para você.
Alex
Eu realmente preciso te manter controlado mas... não precisamos das drogas toda vez, né? Eu quero poder conversar com você
Monarke
Então vamos conversar doutor
O cientista pegou mais uma cadeira, sentou e ficou de frente para você, deixando a seringa na mesinha ao lado.
Ele disse, sem tirar o olhar de você
Alex
Não precisa ficar me encarando assim, eu não vou te machucar
Monarke
Eu não tenho medo de você
Mostro minha presa novamente e te olho virando a cabeça
Monarke
Qual seu nome mesmo doutor?
O cientista não pareceu intimidado com a sua atitude, ele manteve o olhar em você.
Ele respondeu calmamente.
Alex sorriu de leve com o fato de você finalmente ter memorizado seu nome
Alex
Eu nunca me apresentei para você antes, né?
Ele perguntou enquanto se acomodava na cadeira
Alex
Bom, agora você já sabe meu nome, certo?
Alex manteve o sorriso no rosto, mas parecia que estava pensando em como seguir a conversa
Monarke
sim doutor agora eu sei...
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