Confiança

⛧༺♱༻⋆𓂃 ࣪ ִֶָ🦇་༘࿐ Lyra

Fui despertada no meio da madrugada pelo som de alguém batendo à porta com uma insistência suave, mas persistente.

Sentei-me na cama, confusa e sonolenta, e olhei em volta do quarto para me orientar, ainda envolvida pela névoa do sono. Depois de um momento, levantei e desci as escadas, ainda vestindo minha roupa de dormir transparente e delicada.

Ao chegar à porta, hesitei por um momento sentindo uma ponta de apreensão. E foi então que eu o vi, um homem muito bonito, com cabelos loiros e olhos cinzas profundos, molhado da chuva que caía intensamente lá fora, com gotas de água escorrendo por seu rosto.

Fiquei surpresa e um pouco desconfortável com a presença do estranho, mas também senti uma ponta de curiosidade e interesse.

Lyra: Posso ajudá-lo?

- Desculpe por incomodá-la tão tarde.

Disse o homem, com uma voz suave e educada, que parecia envolver Lyra em uma sensação de tranquilidade.

Kael: Meu nome é Kael, e eu estou viajando pela região. A chuva me pegou de surpresa, e eu não consegui encontrar um lugar para me abrigar. Eu vi a luz da sua casa e pensei que talvez eu pudesse pedir abrigo.

Lyra olhou para Kael, sentindo uma ponta de compaixão e empatia.

Lyra: Claro. Você pode entrar. Eu posso oferecer-lhe um chá quente e um lugar para se secar.

Kael sorriu, agradecido, e seus olhos brilharam com uma luz.

Kael: Obrigado, eu realmente agradeço.

Eu me afastei para deixar Kael entrar, e ele entrou na casa, sacudindo a água da chuva de suas roupas com um movimento suave.

Fechei a porta atrás dele e o segui até a cozinha, onde comecei a preparar um chá quente, estando em alerta já que ele era um estranho.

Preparei duas xícaras de chá quente, coloquei na mesa e me sentei ao lado de Kael, que estava envolvido em uma aura de mistério e fascínio.

Lyra: Aqui está. Um chá quente para ajudá-lo a se aquecer e a dissipar o frio da noite.

Kael sorriu, revelando uma fileira de dentes brancos e perfeitos, e pegou a xícara de chá com uma mão firme e segura.

Kael: Obrigado. (Disse ele com uma voz suave e melodiosa.) - Você é muito gentil e acolhedora.

Lyra sorriu, sentindo-se lisonjeada pela observação de Kael.

Lyra: - Eu apenas estou tentando ser hospitaleira. (Disse com uma modéstia que era ao mesmo tempo encantadora e desarmante.)

Kael olhou para Lyra com uma curiosidade que parecia queimar de intensidade.

Kael: Você mora aqui sozinha?

Assentiu, com um movimento de cabeça que era ao mesmo tempo suave e firme.

Lyra: Sim, eu moro aqui sozinha. Apesar da sensação de vazio, aqui é um lugar de paz.

Kael sorriu, com um sorriso que parecia iluminar a cozinha.

Kael: Eu entendo. Estou trabalhando a tanto tempo sozinho que às vezes eu sinto que estou perdendo algo, sabe?

Lyra olhou para Kael com uma expressão de interesse e curiosidade.

Lyra: Porque diz isso?

Kael hesitou por um momento, como se estivesse procurando as palavras certas para expressar seus pensamentos.

Kael: Eu não sei. (Disse com uma voz que parecia carregar o peso da incerteza.) - Eu apenas sinto que há algo mais lá fora, algo que eu não estou experimentando.

Lyra sorriu

Lyra: Eu entendo o que você quer dizer. Também sinto isso às vezes.

Kael olhou para Lyra com uma expressão de surpresa e admiração.

Kael: Você também?

Lyra: Mas eu acho que é normal sentir isso. A vida é cheia de mistérios e incertezas.

Kael: Eu acho que você está certa. Obrigado pelo chá. Acho que a chuva está fraca. Hora de partir.

Lyra: Gostaria de dormir na sala? É um pouco desconfortável, mas é melhor do que sair pela chuva.

Kael: Eu receio ter que recusar essa oferta, poderia me servir uma água?

Lyra: Claro, só um instante.

Assim que Lyra se vira, Kael injeta um líquido em seu pescoço fazendo com que ela caíssem lentamente em seus braços.

Kael: O cheiro está nela. Mais um vampiro pra lista.

Dante: O que pretende fazer depois?

Kael: Hum?! (Olha surpreso para Dante, que está parado na entrada da cozinha.)

Dante: Você é muito lento. É novato por acaso?

Kael: Se chegar perto, ela morre.

Dante: Ela não é uma de nós.

Kael: Não fale bobagens. Eu sei que ela é. O cheiro dela está detectável a 8km daqui. Levarei ela a um dos caçadores e eles me deixaram livre.

Dante: Livre do que?

Kael: Vai me dizer que só agora descobriu? Que seja, não tenho tempo para explicar. Vou levar ela.

Dante: Como você vai levar ela sem as mãos?

Em questão de segundos, Dante aparece na frente do rapaz. Agarrando ele pela gola da camisa e o arremessando contra a parede.

Kael: Qual é, sabe que não tem chance. Não poderá se esconder pra sempre, Dante.

Kael, age rapidamente e consegue acertar um soco nele.

Dante: Você bate igual uma criança.

Kael: E você? Arremessos? Tá ficando velho.

Dante: Depois dos primeiros 200 anos, você se acostuma.

Kael: Ensina a sua garota, que nunca se deve dar permissão para um vampiro entrar.

Danto: Anotado. Prefere morrer aqui ou lá fora?

Kael: Eu prefiro sumir.

E rapidamente ele saiu da casa, e Dante até pensou em correr atrás, mas preferiu cuidar de Lyra. Pegou ela em seus braços, a carregou escada cima e a colocou na cama, os efeitos do que foi injetado demora a passar.

...✞︎...✞︎...

...𝕯𝖆𝖓𝖙𝖊...

...꒷꒦︶꒷꒦︶ ๋ ࣭ ⭑꒷꒦...

Sentado ao lado de Lyra, observando-a com uma mistura de preocupação e admiração enquanto ela dormia sob o efeito do anestésico.

Eu estava consumido por uma sensação de ansiedade e medo, sabendo que os caçadores não hesitariam em usar qualquer meio necessário para me atingir.

Olhei para Lyra, admirando sua beleza e sua fragilidade. Eu sabia que ela era uma pessoa excepcional, que ela tinha um destino importante a cumprir.

E que eu precisava protegê-la, não apenas dos caçadores, mas também da verdade sobre si mesma.

Respirei fundo e me inclinei para frente, observando o rosto de Lyra com uma intensidade que parecia queimar de emoção.

Estava chegando a hora dela saber a verdade, dela descobrir o que eu realmente era. Eu sabia que isso não seria fácil, que ela poderia se sentir confusa e assustada. Mas eu também sabia que era necessário, que ela precisava saber a verdade.

Olhei para as mãos de Lyra, admirando a forma como elas estavam relaxadas sobre a cama, como se estivessem esperando por algo. Ela era forte, poderia lidar com a verdade. E eu sabia que precisava contar a ela, precisava contar a verdade sobre o que eu era, uma verdade que poderia mudar tudo.

Eu me preparava para contar a verdade, sentindo uma mistura de emoções que pareciam me queimar por dentro. Isso seria difícil, mas também necessário. Olhei para Lyra e comecei a falar, comecei a contar a verdade sobre o que eu era.

Dante: A verdade é que sou diferente Lyra. Não sou como as pessoas que conhece.

Levantou-se andando de um lado para o outro.

Dante: Sou um vampiro. E eu sei o que parece, loucura. Porém é a verdade. Essa é a verdade. Sou obrigado a passar a eternidade sozinho.

Mas ela não estava acordada para ouvi-lo. Ele desceu para verificar se não tinha mais ninguém na casa.

...✞︎...✞︎...

...Depois de algumas horas......

⛧༺♱༻⋆𓂃 ࣪ ִֶָ🦇་༘࿐ Lyra

Despertei abruptamente, sentindo uma ansiedade invadir meu corpo. Olhei em volta, confusa e desorientada, e percebi que estava sozinha no meu quarto, envolvida por um silêncio opressivo.

Lyra: Dante? (Chamou ela, com uma voz trêmula e suplicante.) - Dante, onde você está? K-kael?

Mas não houve resposta. O silêncio foi esmagador, e senti meu coração se entristecer ao perceber que estava completamente sozinha.

Lyra: - Dante?

Chamei novamente, com uma voz mais alta e desesperada, como se estivesse gritando no vazio.

Mas ainda não houve resposta. Sentei-me na cama, olhando em volta com uma sensação de pânico.

Eu não sabia o que havia acontecido, não sabia como fui parar no quarto.

Uma lágrima escorreu por minha face, sentindo-me perdida e sozinha, como se estivesse naufragando em um mar de solidão.

Lyra: Dante, por favor (Sussurrou ela, com uma voz trêmula e suplicante.) - Eu consigo sentir você..

E então, de repente, ele apareceu na minha frente. Levantei a cabeça e o vi parado diante de mim, com uma expressão de preocupação e carinho em seu rosto.

Lyra: Dante.(Sussurrou Lyra, sentindo um misto de alívio e surpresa.)

Dante se ajoelhou ao lado dela e pegou sua mão.

Dante: Não chore, Lyra. (Pediu ele, com uma voz suave e carinhosa.) - Eu estou aqui. Eu não vou deixá-la sozinha.

Olhei para ele sentindo uma onda de emoção percorrer meu coração. Mas então me senti confusa.

Lyra: Como você chegou aqui tão rápido? Eu não ouvi você entrar.

Dante: Eu tenho meios de chegar a lugares rapidamente. (Sorriu e disse com uma voz misteriosa.)

Lyra se sentiu ainda mais confusa.

Lyra: - O que você quer dizer?

Ele olhou para ela com uma expressão séria.

Dante: Lyra, eu quero que você confie em mim. Quero levá-la a um lugar onde possa ser você mesma.

Lyra: Como assim? Do que está falando?

Dante: Confie em mim, Lyra. (Sorriu) Eu prometo que você estará segura. Você estará livre para ser quem realmente é.

Olho para ele. Não sabia o que pensar, mas algo dentro de mim me fazia querer confiar nele.

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