¥Fim ou recomeço ¥

잘 읽었습니다...

\[**01**\]

Qual seria a sensação de morrer?

— Eu disse que tiraria você do meu caminho. — Uma voz feminina falou.

Essas palavras foram tudo o que Jimin ouviu antes de ser jogado na frente de um carro que vinha em Auta velocidade.

Ele foi lançado tão alto, que sentiu uma brisa fria por todo o seu corpo. Ele esperou o seu corpo se chocar com o chão, mas não sentiu nada.

— já pode abrir os olhos, senhor Park. — Uma voz falava para ele. — Preciso ver os olhos do ser repugnante que foi escolhido.

Ao abrir os olhos, Jimin estava num lugar escuro com apenas uma pequena luz saindo aparentemente do teto. Ele levantou, já que ele estava deitado no chão. Tentando entender de onde vinha a voz, Jimin olhava para todos os lados.

— Quem é você? — Jimin perguntou. Ele estava muito assustado. Alguns minutos atrás ele estava numa festa com o seu marido e filha. Mas antes que ele entrasse na festa alguém o chamou e então ele acordou naquele lugar. Ele levantou e tentou ver onde está. Olhou mais a frente e caminhou notando uma mesa e uma cadeira de pedras, bem no centro da mesa a luz que saia do teto refletia na mesma.

De onde vem essa luz? Jimin pensou.

— Tantas perguntas a serem feitas e você preocupando-se com a luz.

Novamente Jimin ouviu aquela voz, mas não viu ninguém.

— Onde estou? E quem é você? — Jimin perguntou novamente tentando obter uma resposta. Ele olhava para todos os lados.

— Você está entre o céu e o inferno. — A criatura respondia. — E eu sou jug-eum.

— Então estou morto? — Jimin perguntou mais para si, do que para a própria criatura.

— Sim e não. — A criatura respondeu.

Jimin olhou na direção da voz e dessa vez podia ver a criatura. Era uma figura de uma mulher, ela tinha cabelos curtos e lisos, eles se encaixavam perfeitamente nas curvas do seu pescoço. A pele era branca como neve e os seus olhos escuros como a noite. Trajava uma roupa, toda preta, parecia um vestido longo, mas tão longo que não dava para ver os seus pés, parecia até que ela estava flutuando.

— Como assim? — perguntou.

— Park Jimin, um garoto que era tão doce, que chegava a ser enjoativo. — Ela continuava a falar sem dar a resposta que Jimin queria ouvir. — Mas que se tornou tão amarga, como fel. O que aconteceu, senhor Park?

— O quê? — Jimin perguntou. Ele havia feito uma pergunta e não teve uma resposta. — Não estou entendendo nada.

— Hum! — A criatura caminhou até a mesa e sentou na cadeira. — Alguém matou você, senhor Park. Alguém odiava você e por algum motivo você foi escolhido para entender os motivos que lhe tornaram essa pessoa amargura, dura e que machuca as pessoas.

— Que machuca? — Jimin perguntou.

A sua pergunta não foi respondida. A criatura levantou e caminhou até Jimin que estava em pé. Ela olhou para trás dele que ao perceber olhou na mesma direção.

— Veja, senhor Park. — A criatura falava. — O que o senhor fez, enquanto estava vivo.

Ele olhou para o telão e toda a sua história começou passar ligeiramente, mas logo ficou devagar e Jimin pôde ver e entender do que a criatura falava.

— Você era uma criatura bondosa, gentil, de um coração doce e uma alma limpa, então deixou corrompesse. — Ela falou. — E tornou-se alguém asqueroso.

Jimin não conseguia falar nada, pois estava vendo o que havia se tornado. Mas ele não teve culpa, havia se apaixonado e esse alguém o maltratou, o agrediu e até abusou dele e após se libertar ele não podia ser o mesmo. Se tornou alguém sem coração e maltrata todos ao seu redor.

— Eu...

— Não teve culpa? — A criatura não deixou que ele terminasse. — Claro que não. Você foi destruído fisicamente e mentalmente. — Ela falava sem exitar. — Não teve apoio dos seus pais enquanto era maltratado e abuso, mas e depois? — Ligeiramente a expressão da criatura mudou e ela parecia irritada. — Ao invés de tentar ser melhor, decidiu se tornar alguém tão asqueroso como aqueles que lhe machucaram e decidiu descontar em todos ao seu redor, até mesmo naqueles que decidiu te amar.

— O quê? — Jimin perguntou.

— Não se faça de tolo, senhor Park. — Um sorriso de canto apareceu no rosto da criatura. — Jeon Jungkook e Jeon Hana.

Jimin engoliu seco.

— Assim como você, os dois passaram por inferno nas suas vidas. — Era cada vez mais nítido a irritabilidade no rosto da criatura. — Mas ao conhecer você, eles decidiram dar uma chance.

A criatura novamente aponta para o telão. Jimin olhou e viu uma cena que cortou o seu coração. Jungkook debruçado por cima do seu caixão chorando e gritando pedindo para ele voltar. A pequena Hana parecia tão desolada que fez Jimin chorar.

— Por que choras? — Ela perguntou a chegar perto dele. — Você odiava-os, maltratava todos eles, até a pequena garota que tudo o que queria de você, era amor e carinho.

Jimin quis abrir o peito para tirar aquela dor insuportável que estava sentido.

— Arranque e der-me. —. Jug-eum baixou, já que Jimin não conseguiu se manter em pé. Ela o segurava no seu rosto.

— Eu não os odiava e ele não me amava, era apenas uma faixada. — Jimin falou lentamente. — Eu tinha medo ...

— Tolice! — A criatura gritou. — Você sabia que eles o amavam e se aproveitaram deles. A sua mãe e você são pessoas desprezíveis.

A ira de jug-eum era tanta que fez aquele lugar todo tremer, fazendo pequenas pedras caírem em cima de Jimin.

— Vocês fizeram ele acreditar que teria dormido com você, assim o fazendo ele te escolher. — Os seus olhos pareciam ficar vermelhos a cada palavra dita. — Então casou- se com ele, fazendo da vida deles um inferno. Mesmo depois de tudo o que a sua fez, você a ajudou. Ela é apenas uma criança.

Jimin jamais enfrentaria alguém que ele sabia não poder vencer, mas não estava achando justo o que ela estava falando, já que ele sofreu bastante.

— Justo! — Ela gritou novamente. — Eu lhe dei uma chance para ser feliz e você simplesmente maltratou eles.

Jimin olhou para ela, era como se ela pudesse ouvir cada pensamento seu. Mas logo a sua atenção voltou para o telão quando ouviu a pequena Hana gritar enquanto o seu caixão era colocado na cova. A pequena implorava para soltarem ela, dizendo que não podia deixar o principezinho sozinho ali. Jungkook abraçou ela bem forte e sussurrou para ela: ele sempre estará com você, meu amor.

— Por favor, por favor me deixe voltar. — Jimin ajoelhou-se e implorou a criatura a sua frente, ele não podia deixar a pequena sofrer daquele jeito. Ele a amava, na verdade, os amava— Eu prometo mudar, eu imploro.

Jimin chorava, sentindo o seu peito doer por ter feito tanto mal aquelas pessoas que agora choravam por ele. Ele não acreditou que Jungkook realmente o amava, mas após ver tudo aquilo, acreditou.Nem a sua própria família chorava por ele como Jungkook e Hana.

— Por que eu deveria fazer isso? — A criatura perguntou. — O que ganharei com isso?

— O que você quer? — Jimin perguntou a ela. — Eu faço o que você quiser

Ela sorriu e pareceu pensar.

— A alma da pessoa que matou você. — respondeu ela.

— E como farei isso? — Jimin perguntou. Afinal a pessoa o matou.

— Lembre do seu rosto. — A criatura falou. — E quando lembrar, ela será minha.

Foi nesse momento que Jimin percebeu não lembrar da pessoa que o matou. Quem seria a pessoa capaz de fazer isso com ele? — pensou.

— E se eu não lembrar? — Ele perguntou a criatura.

— Pegarei a sua alma de volta. — Respondeu ela. — Uma dica, um ano depois do seu casamento, haverá uma festa e a pessoa tentará matar você nesse dia. Você terá até lá pra me entregar essa alma. Caso ela consiga lhe matar novamente, você não voltará mais, entendeu?

— Sim. — ele respondeu. — E se não houver casamento?

— Não importa o tempo que leve, haverá casamento. — ela respondeu. — Não tente fugir, senhor Park. Não desperdice essa segunda chance.

Então era isso, as coisas aconteceriam novamente e não importasse o que ele fizesse, mas ele daria um jeito de mudar.

— Saiba que as coisas não será tão fáceis como foi e saiba que estarei sempre acompanhado cada passo seu. — Ela falou. — Jimin tente ser alguém bom, mesmo tendo tantos machucados para ser curados.Quem sabe eles são o que você precisa.

Ela apontava para o telão. Ele estava parado na cena de Jungkook e Hana abraçados.

Jimin levantou e olhou para o telão e deu um pequeno sorriso.

— O que preciso fazer para voltar agora? — ele falou olhando para o rosto da pequena em lágrimas.

— Olhe para mim. — A criatura mandou. — Apenas durma.

A criatura ficou a centímetros de distância de Jimin e soprou algo no seu rosto e mais uma vez o mundo de Jimin ficou escuro.

"*Eu acredito em segunda chance*,

*só não acredito que todo*

*mundo a mereça*."

¥¥¥

Continua....

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