Capítulo 4

Guilhermo e Giuliano passaram quase um mês viajando, Guilhermo estava animado ao voltar para casa, no dia seguinte faria cinco anos de casado. Ele havia preparado uma mega surpresa para sua amada. Mirella com toda certeza iria se apaixonar por ele novamente, era um homem apaixonado e gostava de demonstrar isso a sua amada.

_ Fizeram boa viagem chefes? Perguntou o soldado Júlio pegando sua mala.

_ Fiz sim, agora estou louco para chegar em casa e me jogar nos braços de minha mulher. Falou Guilhermo com um sorriso enorme no rosto.

_ Também estou com saudades de casa, mas preciso daquele documento que está com você, falou Giuliano.

Ele foi conversando com seu soldado e seu irmão, até chegar em casa, ele estava ansioso para ver Mirella, havia adiantado a sua viagem em um dia e queria surpreendê-la.

Ele desceu do carro e pegou as sacolas de presentes e um boque de flores de cor vermelhas, as rosas preferida de sua esposa.

Ao entrar na casa estava tudo em silêncio, já era tarde da noite, Giuliano foi para o escritório e Guilhermo foi direto para o quarto, mas ao chegar lá foi surpreendido, Mirella estava na cama no meio de dois soldados, eles estavam nus e com os corpos suados, o cheiro de sexo, estava empregnado no quarto.

Ele olhava sem querer acreditar, sua amada esposa estava mesmo com dois homens em sua cama, por isso nunca estava disposta para ele, estava sendo bem servida por dois soldados.

Ele respirou fundo, sentiu seu corpo ser invadido pelo ódio, pegou sua arma e deu um tiro no abdômen de um dos soldados, os acordando.

Mirella ao ver Guilhermo com a arma em punho e o dio estampado em seu rosto, sentiu seu corpo tremendo de medo. Sabia que ali seria seu fim.

_ Amor, eu fui drogada, gritou ela pulando da cama e indo de encontro a ele que lhe deu um tapa a jogando em cima da cama novamente.

_ Cala a boca sua vadiasinha, vou matar você e dançar na sua cova, te dei amor e você desprezou, agora vou te dar meu ódio. Falou ele colocando a arma na boca dela.

Giuliano entrou no quarto correndo, ele ouviu o barulho de tiro e correu para o quarto.

_ Que merda está acontecendo aqui? Perguntou ele ao ver a cena de terror no quarto um soldado sangrando, e outro com a mão na cabeça, enquanto seu irmão, tinha sua arma na boca de Mirella.

_ Aconteceu que sou o maior corno da Itália, falou ele com sangue nos olhos.

Giuliano estava com pena de seu ir, nunca havia visto seu irmão chorando.

_ Calma irmão, não vai fazer nada que irá se arrepender depois, falou Giuliano. Ele sabe o quanto seu irmão é apaixonado por aquela mulher e não queria, que ele se arrepender-se depois.

_ Não vou me arrepender, essa vagabunda estava com outro homem na minha cama, zombando de mim, vou mandá-la para o inferno que é seu lugar, falou ele.

Mirella chorava tentando implorar por misericórdia.

_ Eu te amo Guilhermo, não faz isso. Posso estar grávida, falou ela arrancando uma gargalhada dele entre as lágrimas.

_ Se estiver sinto muito, mas ele vai para o inferno junto com você, falou Guilhermo puxando o gatilho da arma e atirando na boca dela.

Após matar sua esposa traidora ele caiu de joelho no chão, chorando sobre o corpo dela, naquele momento ele fez a promessa de nunca mais amar outra vez em sua vida. Pois esse sentimento o fazia fraco.

Giuliano pegou o soldado que restou sem ferimentos e o levaria para o galpão precisa descobrir a quanto tempo seu irmão estava sendo traído e o que a sua cunhada planejava com aquilo.

Pois ela sabia o perigo que corria ao trair o Dom da máfia Sorrentino. Ela não iria se arriscar tanto por nada.

Após pedir a Júlio para levar o soldado para o galpão, ele voltou e tirou seu irmão de cima do corpo sem vida de Mirella.

_ Irmão, você precisa vir comigo, falou Giuliano.

Guilhermo não ofereceu resistência, os dois saíram do apartamento e foram para a mansão dos Sorrentino.

No caminho Giuliano ligou para sua mãe contando o que havia acontecido.

Guilhermo estava em silêncio, não falava nada, seus olhos estavam apagados ,sem vida alguma e isso estava deixando Giuliano preocupado.

Ao chegarem na mansão os dois saíram do carro e entraram na casa. Elizette correu e abraçou os seus filho.

_Meu amor, sinto muito, falou ela beijando o rosto de Guilhermo, que nada respondeu.

Ele somente soltou dos braços de sua mãe, pegou uma garrafa de whisky e subiu para o seu antigo quarto.

_ Aquela desgraça não podia ter feito isso com meu bebê. Falou Elizette chorando e se jogando nos braços de seu marido.

_ Calma querida, precisamos ser fortes por ele, falou Cássio abraçando sua esposa.

_ Vocês cuidem dele e não o deixem fazer, nenhuma besteira, vou lá resolver tudo, já liguei para Hugo e ele está a caminho, falou Giuliano.

Hugo é um delegado amigo deles, quando precisavam resolver as coisas por meio legal, recorriam a ele.

_ Pode ir tranquilo filho, iremos cuidar dele. Falou Cássio.

Giuliano saiu da casa. Tinha bastante coisa para resolver, sabia que seu irmão não estava em condições de fazer nada no momento.

Podia imaginar o quanto ele estava sofrendo pois ele era louco por Mirella.

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