O sol começava a nascer sobre Seul, pintando o céu de cores douradas e suaves. No entanto, Jay Park estava longe de ser influenciado pela luz suave da manhã. Ele já estava acordado, sentado em uma poltrona confortável de sua casa, um copo de whisky descansando nas mãos, a bebida refletindo o brilho suave da luz do dia. Seus pensamentos estavam fixos em uma pessoa: Sn. Ele havia visto algo nela na noite anterior que o fazia querer mais, algo que ele não conseguia facilmente explicar.
"Eu quero várias fotos dela", disse ele aos seus homens com um tom calmo, mas determinado. "Não quero ser notado, não quero que ela perceba. Mas preciso de detalhes, tudo o que ela faz. Cada movimento." Seus homens assentiram, compreendendo a seriedade de sua ordem. Jay não era de perder tempo, e Sn agora fazia parte de seu foco.
À tarde, ele foi até o hospital, como planejou. Ele sabia que poderia facilmente encontrá-la, e quando a viu, sem saber, ele se aproximou com um sorriso discreto. Ela estava concentrada no que fazia, e a última coisa que esperava era ser interrompida. Jay a viu e decidiu que aquele era o momento certo.
Sem aviso, ele estendeu a mão e segurou suavemente a dela, atraindo sua atenção. "Eu estava pensando que você poderia me acompanhar por um momento", disse, com uma voz tranquila, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Sn o olhou, surpresa, mas com uma leve tensão em sua expressão. "O que você está fazendo aqui, Jay?", perguntou, tentando manter a compostura, embora não soubesse como reagir àquela situação inesperada.
"Eu queria te ver", ele respondeu, com um sorriso charmoso, que sugeria algo mais profundo por trás de suas palavras. Ele guiou-a para fora do hospital e a levou até seu carro, o gesto sendo quase natural, como se já estivessem conectados de alguma forma.
No caminho, o silêncio foi o único companheiro. Mas, ao chegarem ao apartamento de Jay, ele a conduziu até uma sala ampla, onde várias fotos estavam cuidadosamente dispostas sobre a mesa. Sn olhou para as imagens, um pouco surpresa, mas tentando entender o que aquilo significava. Ele havia tirado fotos dela em diferentes momentos, algumas muito discretas, outras mais evidentes. Cada imagem parecia contar uma parte da história que ele estava tentando construir.
"Eu sei que isso pode parecer estranho", disse ele, com a mesma calma de sempre, "mas eu só queria mostrar o quanto você está no meu pensamento."
Sn se sentiu desconfortável, mas não sabia como reagir. Ela o encarou, tentando processar tudo o que estava acontecendo. "Jay, você não pode simplesmente aparecer e fazer isso. Não é certo", ela disse, com uma leve firmeza em sua voz.
Jay deu um passo mais próximo, ainda com aquele sorriso enigmático. Ele pegou o copo de whisky, dando um gole lento, e então se aproximou um pouco mais. "Eu só quero te conhecer, Sn", disse ele, seu tom suave. "Eu vejo em você algo que ninguém mais consegue ver, e eu não posso simplesmente ignorar isso."
Ele se inclinou ligeiramente para ela, mas ao invés de ser invasivo, sua presença era mais uma sedução tranquila, um jogo silencioso de proximidade. "Eu posso esperar o tempo que for necessário. Só estou começando a te entender, e você vai ver... não é tão ruim assim."
Sem dar tempo para uma resposta, ele beijou suavemente sua bochecha, como um gesto que parecia mais uma promessa do que qualquer outra coisa. "Eu vou dar o espaço que você precisa", disse, se afastando lentamente.
Sn ficou ali, sem palavras, sem saber o que realmente sentir. O gesto dele era inesperado, e, ao mesmo tempo, muito diferente do que ela imaginava. Não havia agressividade, não havia pressa, apenas uma paciência silenciosa que, por algum motivo, fazia seu coração acelerar. Ela sabia que ele não a estava deixando ir tão facilmente, mas não entendia as intenções por trás de tudo aquilo.
Enquanto isso, no carro, seus seguranças aguardavam, cientes do comportamento metódico de Jay, mas também começando a perceber que ele estava envolvido em algo mais complexo com Sn. O jogo que estava sendo jogado ainda estava em seus primeiros movimentos, mas ninguém sabia ao certo até onde isso iria. Jay, no entanto, estava em controle, e era claro que ele não pretendia deixar Sn escapar tão facilmente.
No apartamento, Sn tentava se recompor, tentando encontrar uma maneira de entender tudo o que estava acontecendo. Ela sabia que ele não seria facilmente afastado, mas algo dentro dela também dizia que ela precisava estar atenta. Ela não sabia o que exatamente Jay queria dela, mas estava começando a perceber que ele tinha uma paciência peculiar, e isso, de alguma forma, a desconcertava ainda mais.
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Atualizado até capítulo 100
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