Boa leitura 📕
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Rosemary passou a noite inteira tentando encontrar uma maneira de escapar do quarto. Ela empurrou a porta com todas as forças, mas estava trancada firmemente. As janelas, que antes não tinham grades, agora estavam reforçadas com barras de ferro, como se o quarto tivesse se transformado em uma prisão.
___Eles sabiam que eu tentaria fugir___ , ela pensou, desesperada. Até as fechaduras pareciam ter sido trocadas, tornando qualquer tentativa de fuga inútil.
O dia amanheceu, e Rosemary não havia dormido nem um minuto. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar, e seu corpo tremia de medo. Foi então que a porta do quarto se abriu bruscamente. Roberto entrou com um sorriso cruel nos lábios.
___Hora de ir, sua inútil___ , ele disse, agarrando Rosemary pelos cabelos e puxando-a com força.
___Solta-me!___ , ela gritou, tentando se soltar, mas Roberto era muito mais forte. Ele a arrastou pelo corredor, ignorando seus gritos e choro, e a jogou no chão da sala, na frente de um homem que ela nunca tinha visto antes.
Luciano, 26 anos.
Rosemary caiu de joelhos e olhou para baixo, vendo apenas os pés engraxados do homem. Lentamente, ela levantou o olhar e viu um homem alto, de terno preto, com uma expressão séria e imponente.
Roberto riu, esfregando as mãos.
___Aí está ela. Agora me dê o dinheiro___ , ele disse, com um tom de voz ganancioso. O homem de terno fez um sinal discreto com a mão, e um de seus guarda-costas entregou uma maleta para Roberto. Ele abriu rapidamente, e seus olhos brilharam ao ver as notas de dinheiro. Catarina se aproximou, olhando por cima do ombro dele, e os dois sorriram, satisfeitos.
___Finalmente, estamos livres dela___ , Catarina disse, com um sorriso malicioso. Roberto fechou a maleta e deu um tapinha nela, como se estivesse segurando um tesouro.
___E ainda ganhamos uma grana boa com isso___ , ele respondeu, rindo.
Enquanto isso, o homem de terno olhou para Rosemary, que ainda estava no chão, tremendo. Ele fez um sinal para o guarda-costas, que se aproximou e a levantou com facilidade.
___Vamos___ , o guarda disse, com uma voz grossa e autoritária, puxando Rosemary em direção à porta.
Catarina correu até eles, com um sorriso falso estampado no rosto.
___Ah, Rose, eu esqueci de te dizer uma coisinha___ , ela disse, com um tom de voz doce que só aumentou o medo de Rosemary.
___Aquele homem é o dono da máfia, meu amorzinho. Espero que você se divirta muito com ele___ , ela completou, rindo baixinho antes de voltar para dentro de casa.
Rosemary sentiu o coração parar.
___Máfia?___ , ela pensou, desesperada. O guarda-costas a levou até um carro preto e a colocou no banco de trás. O homem de terno entrou ao lado dela, enquanto o guarda assumiu o volante. O carro começou a se mover, e Rosemary sentiu o pânico tomar conta de seu corpo.
No caminho para a mansão do homem, Rosemary não conseguia parar de pensar no que aconteceria com ela. ___Eles vão pegar meus órgãos? Vão me matar?___ , ela pensou, olhando para o homem ao seu lado. Ele estava calado, com uma expressão impenetrável.
___Por favor, não me mate___ , ela disse, com uma voz trêmula, quebrando o silêncio do carro. ___Eu posso fazer qualquer coisa, só não me machuque___ , ela implorou, olhando para ele com lágrimas nos olhos.
O homem virou o rosto lentamente e a encarou por alguns segundos. Ele riu baixinho, um som grave e frio, mas não respondeu. Em vez disso, ele apenas olhou para frente novamente, mantendo o silêncio. O guarda-costas, ao volante, também não disse uma palavra, mas sua presença imponente só aumentava o medo de Rosemary.
O carro continuou a avançar pelas ruas, levando Rosemary para um destino desconhecido. Ela olhou pela janela, tentando memorizar o caminho, mas estava tão assustada que mal conseguia pensar. ___O que vai acontecer comigo?___ , ela se perguntou, enquanto o carro entrava em um portão enorme, levando-a para uma mansão que parecia saída de um pesadelo.
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Continua....
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Atualizado até capítulo 34
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Comments
Esmeralda
Eita que esse Luciano é um gato
2025-02-05
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