Aurora Narrando
5 Anos Depois
Cinco anos se passaram desde que minha vida mudou para sempre. A dor ainda está aqui, constante, como uma lembrança do que perdi. Mas, por Minho e por nossos filhos, consegui seguir em frente. Tive um casal de gêmeos, Elena e Matteo, e eles são as coisas mais fofas deste mundo.
Os dois herdaram mais do que apenas o sorriso encantador do pai. São superdotados, como eu e como ele. Isso resultou em uma transferência de série, e agora, com apenas 5 anos, vai começar o 4º ano ao lado de crianças de 8 e 9 anos. Estou tão orgulhoso deles! Sei que Minho também estaria sorrindo como sempre fazia quando algo dava certo.
Um Novo Começo em Nova Iorque
Minha vida deu uma subida recentemente. Consegui me destacar na minha profissão, e isso abriu as portas para uma transferência para o maior hospital de Nova Iorque. Era uma oportunidade incrível, e eu sabia que seria um novo começo para mim, para as crianças e para os meus pais, que decidiram vir conosco para nos apoiar nessa nova jornada.
Agora estamos aqui, organizando nossa nova casa. Elena e Matteo adoraram o espaço maior e tem a vista para o parque, e eu sinto que estamos começando a criar memórias felizes novamente.
1 mês depois
No hospital, também me sinto realizado. Amo o que faço – ajudar as pessoas, desde o mais novo até o mais velho, é algo que não tem preço. Estou rodeada de colegas incríveis, e uma delas tornou-se como uma irmã para mim desde o primeiro dia. O nome dela é Bruna, e sua energia contagiante trouxe muita leveza.
No Hospital – Um Encontro Inesperado
Estava saindo da sala de cirurgia, sentindo o misto de exaustão e satisfação que vem depois de um procedimento bem sucedido. A operação foi delicada, mas tudo correu como planejado. Enquanto tirava as luvas e ajeitava o cabelo preso, ouvia a voz familiar do doutor Rogério, filho do dono do hospital, chamando meu nome. Ele vinha com aquele sorriso sempre descontraído e amigável.
— Rogério: Aurora você fez um excelente trabalho não é atoa que é a medica, mas requisitada pelos nossos pacientes.
Sorri com o elogio, já acostumada com seu jeito brincalhão.
— Aurora: " Obrigada, amo o que eu faço e sempre vou dar o meu melhor chefe!
— Rogério: E com seu chefe sempre irei elogia-la! Também você é a preferida do meu pai, não posso falar mal de você rsrsrs e olha que sou filho dele.
— Aurora: rsrsrs, você exagera muito.
Rogério balançou a cabeça, ainda sorrindo, mas logo mudou o tom para algo mais sério, embora mantivesse o ar
— Rogério: " Antes que eu esqueça, eu sei que você ainda não descansou depois da cirurgia, mas poderia atender uma criança que aparentemente quebrou o braço? Eu ia atender, mas vou ter uma reunião e sei que deixando em suas mãos ela vai ser bem cuidada.
Mesmo cansada, não posso dizer não. A paixão que tenho pelo meu trabalho não me permite ignorar alguém que precisa de ajuda, ainda mais uma criança.
— Aurora: "Tudo bem
— Rogério: Obrigado, depois conversamos Tchau Aurora.
— Aurora: Tchau
Rogério
Peguei a ficha da criança e seguimos em direção ao pronto-socorro pediátrico. Estava focado em fazer o melhor possível, como sempre, mas mal sabia que aquele atendimento iria mecher comigo de certa forma.
O Encontro
Ao chegar à sala de atendimento, vi uma mulher com uma expressão preocupada, segurando a mão de uma menina que parecia ter uns 7 anos. Ela chorava baixinho, segurando o braço machucado. O homem ao lado dela estava de costas, mas algo nele me pareceu... familiar.
— Aurora: Olá princesa, qual seu nome?
A menina olhou para mim com os olhos marejados e sussurrou: "Hanna."
— Aurora:"Hanna,
Hanna
— Aurora: Você deve ser a mãe dela, Prazer sou a doutora Aurora. Estendo minha mão para lhe cumprimentar.
—Kim Jenie: Sou a Jenie
Jenei Tia de Minho
Enquanto conversava com ela, o homem se virou, e meu coração quase parou. Meu mundo pareceu girar. Era Lee Minho, quer dizer Jihoon.
Ele também me percebeu imediatamente. Seus olhos arregalaram-se por um breve segundo antes de ele recompor a expressão.
— Jihoon (Minho): Olá Aurora!
O choque me fez demorar a responder, mas logo me recuperei.
— Aurora: Oi Jihonn!
Ele ficou em silêncio, claramente confuso sobre o que dizer. A mulher ao lado dele parecia não entender o que estava.
—Kim Jenei: Você já conhece meu sobrinho? Que coincidência!
— Aurora: Sim, longa história, mas vamos ao que importar a pequena Hanna.
—Kim Jenei: Não é nada grave né.
— Jihoon (Minho): Tia calma, Hanna é uma menina corajosa vai ficar tudo bem.
Eu não sei o que deu em mim, mais fiquei feliz que Hanna era prima de Jihoon e não filha, mas por que desse pensamento Aurora, ele era irmão do seu grande amor.
Mil perguntas passaram pela minha cabeça, mas aquele não era o momento de fazer nenhuma delas.
Cuidando de Hana
Respirei fundo, afastando todas as emoções e memórias que o rosto do Minho havia despertado. Ali, na sala de atendimento, minha prioridade era Hana. A menina olhou para mim com olhos grandes e assustados, segurando o braço machucado.
— Aurora: Não precisa ter medo florzinha!
—Hanna: você consegue tirar essa dor do meu braço?
—Aurora: Consigo, confia em mim?
—Hanna: sim!
—Aurora: Agora vou precisar que os dois se retirem para começar o procedimento, quando finalizar poderão retornar novamente.
Eles concordaram e saíram.
Sorri para ela, pegando o material necessário para imobilizar o braço.
Hana sorriu levemente, e eu comecei a examinar seu braço com cuidado.
O Procedimento
O raio-X que vi antes de entrar na sala mostrou que o osso do braço estava fraturado, mas o caso era simples e não exigia cirurgia. Com movimentos precisos e delicados, comecei a alinhar o braço dela para a imobilização
— Aurora:"Hanna vou começar o alinhamento do seu braço, confiei em mim!
Enquanto fazia o alinhamento, Hana soltou um gemido baixo de dor
— Aurora: " Relaxa!
Após alinhar o braço, comecei a imobilizá-lo com uma tala e enfaixá-lo cuidadosa
Depois de encerrar o procedimento, abaixei-me até uma altura dela e toquei levemente em sua mão
— Aurora:"Você foi incrível, sabia? Muito quente. Eu aposto que esse braço vai ficar ótimo em pouco tempo."
— Hana: (sorrindo tímida) "Obrigada, doutora."
Olhei para Jenie e Jihoon e entreguei-lhe as instruções e os medicamentos que Hanna iria tomar ao longo da sua recuperação.
— Aurora: "Certifique-se de que ela não faz muito esforço com o braço, e traga-a de volta para acompanhamento na data que marquei."
Ele pegou os papéis, mas antes que pudesse responder, Hana falou com entusiasmo:
— Hana: A doutora é muito legal!"
Sorri e dou um abraço nela.
— Aurora: Cuidem-se bem, Hana. Vou ver você em breve." Jenie foi um prazer lhe conhecer e bom ter de ver novamente Jihonn.
Ele assentiu, e eu me virei para sair, precisando de ar para processar tudo o que tinha acabado de acontecer. Eu sei que pode parecer loucura, mas eu senti que era o Lee Minho naquela sala e não o Jihonn. Por que eu fiquei assim ao ver ele, Aurora o Minho está morto, aquele é o irmão dele. Finalizei meu plantão e fui pra casa preciso descansar.
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Atualizado até capítulo 31
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