“Ele, libertino, incorrigível, cruel,
Duque de Laurent ao dia, mas à noite,
Torna-se Tiger, em seu império fiel,
Onde os sonhos e vícios se entrecorte.
Ela, jovem pura, sem estreia ou festa,
Por pacto antes de seu frágil nascer,
Vive uma prisão, em dor manifesta,
Procurando o amor que não sabe ver.
No clube, à meia-noite, encontra a chave,
Mas a máscara oculta o que é real,
E, ao descobrir que é sua esposa, grave,
A paixão transborda, violando o ritual.
"Mon amour", diz, em fúria de sua mente,
"Com ou sem véu, te amo eternamente."”
— Máscaras de amor.
Tiger colou seus lábios nos dela, sua mão direita foi de encontro ao membro para posicioná-lo na entrada úmida. Um arfa saiu por entre seus lábios, ao sentir as paredes internas de Bee sobre a cabeça de seu membro rijo. Ele empurrou seus quadris para frente, apenas dois centímetros - para não machucá-la -, empurrou mais dois centímetros e depois mais dois, até sentir a barreira da inocência da ruiva.
— Será agora, Mon ange. Avise-me se doer, eu esperarei seu tempo.
Ela assentiu, não conseguia falar nada, suas cordas vocais estavam tensas e, provavelmente, seu corpo também estava.
Tiger mexeu a cintura mais uma vez, rompendo o hímen de Bee. Ela fechou os olhos, soltando um suspiro. Tiger mexeu levemente a cintura para trás e, depois para frente. Um gemido escapou pelos lábios dela.
— Está doendo? – Ele perguntou-lhe com a voz calma.
— Não… – Ela mexeu o quadril. — É uma sensação diferente… estranha, mas… mas ao mesmo tempo boa.
Ele sorriu e mexeu seu quadril entrando e saindo dentro dela. Ele sentia o pau ser engolido pela boceta quente dela, sentia-se apertado, sugado… esmagado. Mordeu o lábio inferior tentando controlar-se, se sentia novamente na puberdade, um adolescente inexperiente que gozaria rapidamente.
— Como você é apertada mon cheri, deliciosamente apertada… Estou machucando-a?
— Não… – Ditou em uma falsa tentativa de resposta, sendo cortada por um murmúrio — Eu preciso de você. – Outro gemido foi libertado dos lábios finos, estes que foram maltratados ao passo em que mordia-os.
Ele começou a estocá-la mais rápido, suas respirações ofegantes, Bee sentia o membro de Tiger dentro de si, era uma sensação diferente e única, sentia seu corpo quente. Ela gemeu alto perto do ouvido dele, quando ele a estocou forte, ela sentia sua intimidade pulsar. Tiger saiu de dentro dela.
— Fique de costas e apoie-se com os joelhos na cama. – Ele disse rouco, e ela fez o que ele lhe disse. — Encoste o rosto na cama, meu amor.
Ele afastou os joelhos dela, deixando-a bem exposta para si. Tocou a intimidade – encharcada – dela, e a ouviu suspirar.
— Tiger, por favor, eu o quero dentro de mim novamente.
— Você está tão exposta a mim, tão entregue a mim. Eu a desejo tanto, ma vie. – Ele falou, enquanto passava o dedo indicador na entrada úmida dela.
— Tiger…
Tiger ajoelhou-se atrás dela, segurando o membro rijo e disse:
— Diga-me o que você quer, ma vie, diga-me. – Ele sussurrou e beijou-lhe as costas, enquanto esfregava o pau na boceta molhada dela.
— Você, mon Tigeron, quero você… – Ela falou entre gemidos.
— Seu pedido é uma ordem, my Lady. – Ele falou, penetrando-a. — Sua boceta é tão deliciosa Lady, tão suculenta, viciante.
Os movimentos dele eram precisos, ela sentia seu corpo todo amolecer, sentia espasmos por cada parte de seu pequeno corpo. Seus gemidos saiam arrastados por entre seus lábios rosados.
— Mon cheri… goze comigo, ma vie. – Ele falou, rouco, enquanto a estocava.
As pernas dela tremiam, ela apertou os lençóis da cama quando ele a investiu com força, um gemido elevado saiu por seus lábios quando atingiu o clímax, e logo em seguida sentiu-se preenchida pela semente dele. Tiger beijou suas costas, suavemente enquanto saia de dentro de si, depositou-lhe vários beijos pelo pescoço, deitando-se ao seu lado e, puxando-a para si em seguida.
— Foi bom para você, mon vi? – Ele perguntou, beijando-lhe os lábios.
— Foi a sensação mais prazerosa da minha vida. – Ela lhe deu um selinho.
— Isso significa que virá aqui mais vezes? – Bee nada respondeu, apenas lhe lançou um singelo sorriso.
🐝
Na manhã seguinte Anna acordará quase na hora do almoço, e mesmo assim sentia-se cansada e dolorida ouviu uma batidinha na porta:
— Senhora, podemos entrar para preparar seu banho? – Uma das servas da casa falou. — Sua dama de companhia logo virar ajudá-la a se banhar.
— Oui, entrem. – Anna falou, sonolenta.
(...)
— Seu desjejum, Anna. – Disse Felicity, depositando uma farta bandeja no colo da ruiva mais nova. — Bon appétit.
A bandeja que Felicity trouxera estava bem farta, dois pães, dois croissants, alguns cubinhos de queijo roquefort e camembert, dois tipos de geleia (damasco e laranja), ovos à francesa, frutas frescas, chocolate quente e suco de laranja.
— Obrigada Felicity. – Anna falou, pegando um croissant e um pouco de geleia de damasco. — Coma comigo Felicity.
— Não sei se devo, Anna, seu marido não a de gostar. – Felicity falou, nervosa.
— Quelle absurdité. – Anna falou, com irritação. — Você é mais que minha dama – pegou as mãos de Felicity —, é uma de minhas melhores amigas, e a considero minha irmã, assim como Layce.
Felicity abraçou Anna, com lagrimas nos olhos. — Você também é como uma irmã para mim Anna, sempre me tratou como irmã.
— Liam falou-me que seu amigo
Felicity Dumont era três anos mais velha que Annabelle, de estatura baixa e corpo esguio, com a pele pálida e os cabelos ruivos e ondulados que desciam até a cintura. Seus olhos, de um azul profundo, eram tão intensos quanto os de Annabelle. Filha de uma arrumadeira da casa Bonett, perdeu a mãe ainda muito pequena, aos quatro anos. No entanto, permaneceu na residência dos Bonett, que a tratavam com carinho, chamando-a de Licie. Ali, ela teve a mesma educação que Annabelle, e também Layce, que fora adotada pela família após a morte dos pais. Aprendeu a ler e escrever, bordar, tecer e até um pouco de culinária e matemática. Frequentava os eventos e bailes com a família, e, ao longo dos anos, recebeu o título de dama de companhia, uma das poucas posições bem remuneradas para mulheres na época. Quando completou dezessete anos, os Bonett, que Licie sempre foi imensamente grata, ofereceram-lhe um dote. Embora não fosse tão generoso quanto o de Layce ou Annabelle, era algo que ela nunca imaginara receber.
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Atualizado até capítulo 31
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