A Submissa Perfeita
Devon
Estou olhando para a noite através da enorme janela de vidro do meu escritório. Já passa das dez da noite e ainda não esvaziei a primeira garrafa de whisky que está aberta na minha mesa.
— Algo dentro de mim me disse que você ainda estava aqui. Seu escritório virou sua casa por acaso, Dev? — Gaab pergunta enquanto se senta no sofá.
— Odeio quando me chamam de Dev e você sabe disso! O que está fazendo aqui?
Caminho até minha mesa e coloco outra dose dupla para mim.
— Eu esqueci meu celular na minha sala! Mas pelo visto você não vai sair daqui tão cedo.
— Pelo contrário, tenho um compromisso em poucos minutos. Daqui a pouco estou indo embora.
— Vai dirigir depois de beber tanto?
— Qual é o problema? Nunca bati com meu carro.
— Se perdeu a vontade de viver, não arrisque a vida de outras pessoas. Eu te dou uma carona, vamos.
— Não. — falo deixando o copo na mesa — Até amanhã, Gaab.
Pego minhas coisas e vou direto para o elevador. Ele me alcança e tenta me persuadir a ir com ele em seu carro, mas eu recuso.
Ao chegar no pequeno apartamento que uso apenas para as noites com a minha submissa, vou direto para o banheiro. Tomo um banho e visto uma calça de moletom.
Logo a campainha toca e ao abri-la falo:
— Está atrasada cinco minutos. Sabe que será punida.
— Sim, senhor. — Enora responde de cabeça baixa.
— Já sabe o que fazer, você não tem muito tempo.
Ela vai para o banheiro e eu vou para o quarto onde estão as coisas que uso com minha submissa.
Olhando a minha volta decido pegar uma régua grande, hoje ela será punida pelo seu atraso. Sabe muito bem que gosto de ser pontual.
— Senhor, eu já estou pronta.
Eu me sento em uma cadeira confortável e dou batidinhas no meu colo. Enora vem e se deita ali, levanto seu vestido e pergunto:
— Sabe o motivo pela punição?
— Sim, senhor! Eu me atrasei e mereço ser punida.
— Para cada minuto irei bater uma vez. Não serei gentil com você, faz isso há cinco meses deveria saber que seria punida.
Dou a primeira em sua bunda, logo a cor vermelha me atrai. Ao terminar pergunto para ela:
— Vai se atrasar novamente?
— Não, senhor!
Depois que termino a punição, prendo ela na cruz em forma de X, estou ali fazendo o que eu gosto, mas sinto falta de algo.
Parece que meu prazer em dominar grita por algo mais. Não sei dizer o que, mas vou descobrir. Não estou prestando atenção no que estou fazendo.
Dentro da minha mente procuro algo para me manter focado e enquanto estou fodendo minha submissa ela fala algo que me faz perder o tesão.
— Eu te amo, senhor. Goza dentro de mim... Tira a camisinha e goza dentro de mim, sou apenas sua.
Me afasto dela e a olho com desprezo. A principal regra de cada contrato que uma submissa assina comigo é a de não se apaixonar.
É a única coisa que causa repulsa no meu ser. Enora acaba de finalizar seu contrato comigo em menos de seis meses.
O que tem na cabeça dessas mulheres? Não sou gentil, muito menos cavalheiro. Não sou príncipe encantado de ninguém e nem quero. Como elas se apaixonam por alguém que as tortura?
— Se veste e sai.
Ordeno, mas ela se ajoelha como está e implora.
— Não, senhor. Por favor, pode me punir pelo meu atrevimento. Eu aceito a punição, prometo não dizer isso de novo.
— Nosso contrato acaba aqui, pode voltar para a sua vida. Quero que vista sua roupa e saia do meu apartamento agora.
— Senhor, por favor, eu...
A seguro pelo braço, pego seu vestido do chão e a levo até o banheiro e empurro lá para dentro.
— Você tem dois minutos ou a coloco para fora do jeito que está.
Ela chora e fecha a porta, eu troco de roupa e espero próximo a porta. Ela sai do banheiro vestida e tenta me convencer a deixa ficar.
Mas seguro pelo seu braço novamente e saio do apartamento com ela. Tranco a porta e a deixo ali no corredor gritando por mim.
O contrato é assinado por elas, sabem o que devem fazer e quebrar a regra principal é algo que eu não admito.
Dirijo para casa e em minha mente penso em como arrumar outra submissa... Quero a submissa perfeita. Aquela que só estará lá para me servir.
Ao chegar no meu apartamento tomei um banho, e enrolado na toalha me sento na minha sala e me sirvo uma bebida. Fico ali sentado de frente para a enorme janela de vidro admirando a noite até que a mesma vira dia.
O nascer do sol sempre me fascina. Mais uma noite que não durmo, volto para o meu quarto e dessa vez tomei um banho frio para suportar meu dia.
Depois de pronto, pego meu carro, passo numa cafeteria e compro um café para mim e outro para Gaab. Ao chegar na minha sala ele já me espera.
— Acho que entrei na sala errada. Por que está aqui?
— Bom dia para você também! Sua educação me fascina. Esse café é para mim?
Entrego o café dele e me sento para ligar meu computador. Ele me olha e parece querer falar algo.
— O que você quer?
— Dizer que consegui uma assistente mais linda e mais inteligente que a sua!
— Que ótimo, já posso voltar a trabalhar?
— Sim, pode! Vou lá ver se a minha assistente já terminou o que pedi ela para fazer.
Ele sai saltitando feito o Bambi e eu volto a olhar para o computador até que Natasha entra.
— Senhor Storn, depois do almoço terá uma reunião para falar sobre a patente roubada.
— Natasha, encerre meu contrato com Enora, dê a ela apenas o que está no contrato.
— Ela fez algo de errado, senhor?
— Apenas o de sempre, todas não conhecem seus limites. Faça o que eu pedi e bloqueie toda ligação que ela possa ter comigo. Já pode ir.
Ela me olha e depois sai. Droga, terei que encontrar outra submissa logo. Não gosto de usar as que encontro nas masmorras.
Devon
Gaab
Natasha
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Josigg Gomes Galdino
não quer, até encontrar a pessoa certa, que o fará se apaixonar e se entregar a ela de corpo,alma e coração ❤️ é isso que está sentindo falta
2025-04-03
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Luciana Lobato
Que isso hein kkkkk lindo desse jeito e não quer se apaixone? começando 13/04/2025 bora que a estória promete...
2025-04-14
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Ivanilde T. Serra
Tá esplicado porque todas se apaixonam, vai ser lindo assim lá em casa!
2025-04-29
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