Segunda Chance Para o Amor
Capítulo 1
Segunda Chance para o Amor
Para entender as origens de nossos protagonistas, Letícia Andrade e Alexandre Andrade. Vamos conhecer um pouco sobre suas origens familiares. O patriarca da família, Antônio Ramos Andrade, natural da Turquia, ainda jovem com 24 anos, se aventurou a vir para o Brasil, sem um teto no Brasil, foi morar com sua irmã mais velha que veio morar no Brasil, após o casamento. Tudo que Antônio queria era ter um bom emprego e um futuro melhor, começou trabalhando numa construtora como mestre de obra, profissão que aprendeu com o pai. Antônio era trabalhador, esforçado e tinha muita visão de futuro. Não foi fácil a jornada, trabalhou duro e também estudou engenharia civil. E com seu próprio esforço foi conquistando o seu espaço naquela empresa. E aos 30 anos aventurou-se em abrir sua própria construtora. E no ano seguinte se casa com Cristina Fernandes, herdeira da família Fernandes. A vida não poderia estar melhor para António Andrade com sua empresa ganhando cada vez mais espaço a cada dia que passa. Antônio Andrade comandava a sua empresa com firmeza e num período razoável de tempo torna- se o maior empresário do ramo da construção civil. A construtora Andrade era conhecida nos quatro cantos do Brasil. Após seis anos de casamento, Antônio Andrade tinha tudo que um homem queria, uma empresa de sucesso e uma família amorosa, pai de dois filhos, Roberto de cinco anos e Ricardo de três anos que eram crianças lindas e inteligentes. Antônio e Ana Cristina estavam ansiosos pela chegada do terceiro filho. Cristina já estava com sete meses de gestação, ela sentia que essa gravidez era diferente, tinha dias que não se sentia muito bem, mas mesmo assim estava feliz, sonhava em ter uma menina, uma princesa. Ela não sabia explicar como, mas tinha certeza que agora estava grávida de uma menina. Certo dia estava no jardim da mansão Andrade, seus filhos estavam por perto brincando, tudo parecia normal, se não fosse um pequeno mal estar. Apesar do pequeno desconforto Cristina insistia em cuidar do jardim, essa era uma tarefa que gostava de realizar todos os dias, cuidar do jardim era uma distração, um passa tempo. Enquanto cuidava das flores, sua fiel empregada Maria se aproximava.
Maria: Senhora! O sol já está muito quente, não acha melhor entrarmos? O patrão não vai gostar de saber que fica tanto tempo abaixada cuidando do jardim. Além disso, nesses dias a senhora não anda muito bem.
Cristina se levanta retirando o avental sujo de terra e as luvas que usava sempre para trabalhar no jardim, respondendo à empregada:
Cristina: Bom, não se preocupe, Maria, o médico, disse que estou bem. Mas está certo, já está na hora de entrar e tomar um banho.
Assim que. Cristina se vira para entrar em casa, sente um mal-estar e acaba desmaiando. Rapidamente a empregada chama um dos empregados da casa e Cristina é levada às pressas para o hospital mais próximo. A empregada antes de sair com a patroa para o hospital, pede para a cozinheira da mansão avisar o patrão do ocorrido. No hospital, assim que Cristina Chega é prontamente atendida, desacordada é atendida às pressas. Enquanto isso, seu esposo António Andrade corria contra o tempo para chegar o mais rápido possível ao hospital. Ao adentrar ao hospital foi obter informações sobre o estado de saúde da sua esposa. Sem sucesso, foi informado que ela estava sendo avaliada por uma junta médica e que logo mais um dos médicos viria com informações sobre o seu estado de saúde. Os minutos pareciam horas e as horas pareciam dias, Antônio estava desesperado andava de um lado para o outro. A empregada tentava acalma- ló.
Maria: Acalme patrão a senhora ficará bem.
De repente um médico se aproxima, o senhor é o esposo de Cristina Andrade? Antônio Andrade prontamente responde:
Antônio: Sim, sou eu por favor, como está minha esposa?
O médico mostra certa tensão no rosto.
Médico: Senhor, por favor acompanhe-me.
Entraram em um consultório e o médico continuou.
Médico: Senhor Andrade, vou ser direto, sua esposa está tendo uma pré- eclâmpsia e não está nada bem. Estamos tentando estabilizá - la, mas eu temo por sua vida e a vida do bebê.
Antônio Andrade não segurou as lágrimas. Ele estava visivelmente triste, olhou para o médico.
Antônio: Doutor, salve ela e o bebê, faça tudo que for possível não me importo com dinheiro. Gaste o que tiver que gastar, mas salve minha esposa e o nosso filho.
Médico: Senhor estamos fazendo todo o possível, mas teremos que fazer uma cesariana de urgência. Queremos salvar mãe e filho, mas se não for possível tentaremos salvar a mãe.
Antônio: Uma cesária? Mas ela está com sete meses de gravidez o bebê ainda não está pronto.
Médico: Eu sei senhor, mas é a única opção no momento, se esperarmos mais tempo podemos perder a mãe e o filho. Para realizar a cesária, precisamos que o senhor assine uma autorização, e tem que assinar o mais rápido possível, a paciente corre risco de vida.
Antônio: É tão grave assim? Jesus salve minha esposa e o nosso filho ou filha! Pode trazer a autorização, vou assinar. E faça de tudo para salvá - los.
O médico faz uma ligação e em seguida um funcionário traz a autorização. Antônio fica preocupado.
O médico observa sua tristeza e tenta conforta- lo.
Médico: Entendo a sua dor, faremos tudo ao nosso alcance, mas agora preciso que assine esse documento.
Antônio assina a autorização e vai para a sala de espera e lá fica até a noite, estava esgotado e cansado. E ninguém lhe dava notícias.
A todos que perguntava só lhe diziam para esperar que um dos médicos viria para informá- lo.
Quando Antônio já estava no ápice do desespero, um médico se aproxima. Antônio não lhe dá nem tempo de respirar e já vai perguntando.
Antônio: E aí doutor, como minha esposa está? Fale logo estou à beira da loucura.
O médico sem cerimônia vai logo respondendo.
Médico: Desculpe senhor Andrade, acredite fizemos todos o possível, mas não conseguimos salvar a bebê. Sua esposa teve complicações durante a cesária, a pressão arterial aumentou muito e ela teve uma hemorragia. Ela está estável, mas a bebê não resistiu.
Antônio num ato de desespero segurou o médico pelo colarinho e gritava desesperado.
Antônio: Mentira, você tá mentindo!!
Médico: Não, senhor não mentiria sobre algo tão sério. E de verdade, eu e toda equipe sentimos muito. Fizemos tudo ao nosso alcance e mesmo assim não conseguimos salvar as duas. Salvamos a mãe, e infelizmente não foi possível salvar a bebê.
Que triste!!
A história de Cristina é inspirada na minha própria história, pois também perdi dois filhos recém nascidos. É uma dor enorme que só quem é mamães de anjos sabem como é. Beijos, espero que estejam gostando da história. Vem muitas emoções nos próximos capítulos.
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Atualizado até capítulo 82
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