Mallory e Brenner eram dois deuses que governavam a Terra com amor e prosperidade. Eles se amavam profundamente, e desse profundo amor nasceram duas crianças. Quando os humanos souberam da notícia, organizaram uma grande festa para celebrar o nascimento. A festa durou dias, e o mundo inteiro se encheu de alegria. A felicidade era contagiante.
No entanto, como tudo que é bom dura pouco, alguns humanos, movidos pela inveja, não gostavam da paz e harmonia que os deuses proporcionavam. Eles decidiram arruinar a vida de Mallory e Brenner. Mentiram para Mallory, dizendo que Brenner não confiava nele e estava inventando histórias ruins e maldosas sobre Mallory para os humanos.
Desconfiado e magoado, Mallory acreditou nas mentiras. Em seu pensamento, as suas criações nunca mentiriam para ele. Num momento de raiva misturado com tristeza, Mallory começou uma briga com Brenner. Brenner tentava se defender e explicar a situação, afirmando que nunca havia feito nada daquilo, mas Mallory não permitia que ele se explicasse.
Com tristeza, pensando que seu amado não acreditava mais nele, Brenner procurou uma maneira eficaz de provar a sua inocência. Após muitas discussões, eles decidiram medir a honestidade de cada um na Balança da Verdade, um artefato sagrado feito para provar a sinceridade das pessoas e determinar se, após a morte, teriam um pós-vida tranquilo.
Como era de se esperar, Mallory estava sendo enganado pelos humanos. Ao descobrir a verdade, a única coisa que pôde fazer foi chorar e pedir perdão. Embora Brenner o tenha perdoado, Mallory não pôde retornar à sua vida normal. A Balança da Verdade o condenou a um destino cruel: comandar uma dimensão de sofrimento e dor, destinada àqueles que, em vida, não foram boas pessoas.
Além disso, Mallory teria que espalhar o sofrimento pela Terra, que, até então, não conhecia tanto desespero. Ao perceber o que teria que fazer, sentiu repulsa de si mesmo, mas, infelizmente, não havia nada que pudesse mudar seu destino
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