Capítulo 02.

Mikael.

__Olá, mamãe!

Digo entrando na casa.

__ Filho!

Minha mãe vem até mim, me abraça e em seguida eu me abaixo para ela beijar minha testa. Desde sempre é assim que ela nos recebe.

___ Está a cada dia mais lindo, meu amor.

Diz.

___ Obrigado, mamãe!. Mas não sei se acredito, já que a cada dia que passa a senhora está com problemas de visão.

Digo o é o suficiente pra dona Adélia me dar um tapa no ombro.

___ Me respeita, seu moleque!

___ Aí, mamãe!

Digo e meus irmãos chegam.

___ É isso mesmo dona Adélia, dê uma bofetadas nesse idiota.

Diz Victor, meu ir mais novo.

___ Vá para o inferno, Victor!

Digo e recebo outro tapa.

___ Aí!

___ Não diga besteiras ao seu irmão.

Diz mamãe antes de ir abraçar e beijar meus irmãos.

___ Dono Adélia, a senhora tem a mão pesada.

Digo.

___ Ninguém mandou você mexer com o bebê da mamãe, não é mesmo mamãe?

Diz Victor se fazendo de santinho.

__ Amo vocês três igualmente!

Responde ela.

___ Isso mesmo, ela ama você igualmente, pq quem ela ama mais sou eu.

Disse Estela descendo às escadas.

___ Vai sonhando, sua modelo de quinta categoria!

Disse Victor e logo a discussão está armada, é assim toda vez que nos reunimos, Victor e Estela disputam para ver qual deles nossa mãe ama mais, e consequentemente deixam ela louca com suas brigas.

__ Chega, vocês dois! Eu amo todos igualmente, agora eu vou precisar de ajudantes na cozinha, tenho que terminar o almoço!

Disse dona Adélia e ela vai para a cozinha, em seguida vai Victor e Estela ainda disputando.

___ Esses dois não têm jeito. Bom, agora vamos tratar de negócios.

Diz Klaus, meu irmão mais velho. Nós vamos até o jardim que nossa mãe tanto ama e sentamos em um banco de madeira, em seguida começamos a falar sobre o mundo dos negócios.

.....

A hora do almoço chega, almoçar com minha família é sempre uma dádiva, desde que nosso pai morreu, sempre damos um jeito de alegrar nossa mãe com momentos em família. Decidi passar a tarde toda com eles ao invés de ir para a empresa.

A noite chegou e eu fui para minha casa que não ficava nem a dois quilômetros da casa da minha mãe. Tomei banho, vesti minhas roupas, peguei minhas armas, coloquei a máscara e saí para caçar o alvo da noite "Fernando Guimarãz".

A cabeça de Fernando Guimarãz tá valendo 400 milhões, o cara é o maior comprador de órgãos da região, não me espanta a cabeça desse desgraçado tá valendo essa quantidade, pesquisei muito sobre a minha caça, sei exatamente como atacar.

Hoje como nos outros dias, ele está indo para um galpão abandonado perto de uma floresta, ele irá comprar cinco crianças, e em seguida vai pedir para os seus capangas tirarem os órgãos delas. Como eu disse, eu pesquisei muito sobre ele.

Me coloco em posição, atrás de algumas árvores no alto de uma montanha, tenho a visão perfeita através da minha arma noturna.

**___Tá me escutando, idiota?

Pergunta Victor através do nosso aparelho de comunicação.

___ Perfeitamente seu imbecil!

digo.

___ Ótimo, eu consegui hackear o celular dele e ele acabou de mandar mensagem para um tal de "Francesco" dizendo que já está no local.

_É claro! Ele não é o chefe, ele trabalha para alguém..

**Digo mais para mim mesmo, pois eu investiguei muito sobre ele e não vi relação nenhuma dele com alguém que se chama Francesco, esse homem deve ser muito poderoso, só alguém extremamente poderoso consegue ficar "Invisível" do mundo dos negócios sujos.**

___O que você vai fazer?

Pergunta Victor.

___ Acabar com o Fernando, afinal eu serei pago pela cabeça dele. Quem sabe em breve não estaremos caçando esse tal de Francesco, a cabeça dele dele tá valendo uma grana boa.

Digo mirando no alvo. Ele não para quieto e assim fica difícil de acertar um tiro fatal.

Até que finalmente ele fica parado e eu aperto o gatinho, sem escutar nenhum barulho, pois minha arma é silenciosa, ele apenas cai no chão, isso é o suficiente para que seu homens fiquem como baratas tontas correndo para encontrar o culpado.

Eu aproveito que estou praticamente invisível no meio das árvores e atiro na maioria, os poucos que sobraram entraram nos carros e foram embora.

Saio da minha posição e vou até o galpão, abro a porta e vejo o corpo de Fernando com uma poça de sangue ao lado.

Olho para outro lugar e vejo algumas crianças chorando assustadas, provavelmente assustadas com a minha máscara.

___ Sumam daqui, agora!

Ordeno e todos correm, não sou um salvador da pátria, se as crianças tiverem sorte sobreviverão.

Ando até o corpo de Fernando, tiro um canivete do meu bolso e começo a arrancar sua cabeça. Quando disse que a cabeça dele valia milhões, eu disse no sentido literal.

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