Com Alex e Felipe.
Alex e Felipe caminham até os seus quartos, cada um tem seu quarto, mas quando Felipe entra em seu quarto, Alex entra junto e fecha a porta. Ele encara Felipe com um olhar sério e já começa falando.
Alex: Felipe oque foi aquilo?
Fala ele muito sério.
Felipe: Aquilo oque?
Disse ele tentando disfarçar.
Alex: Não se finja de sonso. O jeito que você tava olhando pra ela, Felipe, eu vi, Gabriel pode não ter visto, mas eu vi.
Disse ele falando tudo de uma vez muito rápido.
Felipe: Alex, eu não sei do que você está falando.
Disse já sem humor.
Alex: Felipe, eu falo isso pelo seu bem, e pelo bem de nossa amizade. Tava na cara Felipe, dava de perceber claramente como você olhava pra ela... Você... Gosta dela?
Disse sem acreditar.
Felipe:... Não
Disse demorando para responder.
Alex: Não minta para mim.
Felipe: Alex, você já devia saber que é impossível bruxos se apaixonarem ou gostarem de outros seres que não sejam de sua espécie. Isso é uma lei nossa, acredite eu não gosto da Lívia.
Disse sem gaguejar, querendo se convencer de que aquilo fosse real.
Alex:... Pois bem, mas eu te garanto que se eu ver alguma outra coisa ficarei desconfiado novamente.
Disse bem sério, sabia que se tivesse algo entre eles acabaria com a amizade dos três, e isso não era bom.
Felipe: Vá para seu quarto, temos uma longa missão amanhã.
Disse ele virando de costas.
Alex: Ok....boa noite.
Disse já saindo.
Felipe:...
Felipe não diz nada, nem se quer responde o pedido de boa noite de Alex
Aquilo era impossível, bruxos não se apaixonam por outros seres, isso nunca aconteceu, e se acontecesse o conselho dos bruxos jamais o perdoaria. Felipe se convenceu de que aquilo que ele sentiu por ela era só atração, ela não passava de mais um rostinho bonito que ele tinha visto.
Várias mulheres já se deitaram com Felipe, e todas elas eram de sua laia, Felipe sempre foi um homem desejado por todas elas, sem contar que seu físico era muito bom, além de ele ter muita inteligência para magia e feitiços.
Ele nunca conheceu seus pais, só ouviu boatos que eles foram um dos mais corajosos e poderosos bruxos da época, ele é conhecido no seu reino (Marvílha) como filho prodígio. Ele foi ensinado durante todos esses anos pelo único amigo de seu pai, que já faleceu a muitos anos atrás.
Marvílha fica em um lugar secreto, ninguém sabe onde é, é claro que tá registrado em livros mas no mapa não está. Felipe nem sequer conseguia dormir, ele ficou horas e horas acordado só vendo a vista da janela, mas não demora nada ele vê um vulto passando pela sua janela.
Ele acha aquilo estranho, e quando ele vai olhar pelo lado de fora percebe que era um morcego, o morcego está indo em direção a torre mais alta do castelo, não fica muito longe de onde ele esta. Quando o morcego se destransforma ele vê que era a Lívia.
Ele fica chocado com isso ela estava vestida apenas com uma capa e um vestido preto por baixo, tinha uma calça, mas quase não dava de ver por causa do vestido. Lívia não devia estar ali, é muito perigoso para ela ficar do lado de fora do castelo, principalmente esse horário. Já estava no final da noite.
Ela se senta no telhado e fica se apoiando nas suas pernas, ela parecia triste bem triste. Felipe queria evita-la mas ela não colaborava. Como ele era um bruxo tinha poder de teletransporte então para ele era fácil chegar ali sem ser visto. Ele usa seu teletransporte e chega lá, ele aparece atrás dela. Ele acha que ela não percebe sua presença mas...
Lívia: Não devia me espionar.
Disse sem virar o rosto.
Felipe:... Como sabia?
Perguntou incrédulo.
Lívia: Senti a presença de bruxaria.
Disse normalmente.
Felipe: É por que eu vi você aqui sozinha, mas você não deve ficar aqui só, precisa voltar imediatamente para dentro é muito perigoso para você ficar sem proteção aqui fora.
Disse tentando alertá-la, mas ela não se mecheu nem um músculo.
Lívia: Depois eu vou.
Disse apoiando sua cabeça na pequena parede que tinha do seu lado, enquanto ainda estava sentada do seu lado.
Felipe: Senhorita, volte imediatamente, não quero força-la.
Disse já em um tom autoritário.
Lívia: Espera só um pouco...por favor.
Disse já suplicando.
Lívia: Eu só quero ver o nascer do sol.
Disse ela em um tom triste.
Felipe: ... A me desculpe, eu não sabia.
Falou sem graça.
Lívia: Volte pro seu quarto, não vou ficar muito tempo aqui.
Disse ela sem olhar pra trás.
Felipe: Não, eu vou ficar até você ir embora. Só tomei cuidado para não se queimar.
Disse, já que ela não é imune ao sol.
Ele ficou triste por ela, deve ser ruim se sentir indiferente e ser incapaz de fazer certas coisas. Eles ficaram lá até o sol nascer, ela estava sentada, enquanto eu estava em pé atrás dela, quando uma parte do sol aparece ela se levanta e fica um pouco atrás da pequena parede da outra torre do castelo, pro sol não encostar nela, permaneço no mesmo lugar.
No exato momento em que o sol brilha diante de nós, os olhos dela brilham, brilham até mais do que o próprio sol. Ela olha pro sol como se nada mais importasse na vida dela, parecia que vê o nascer dele a deixava feliz. Se eu pudesse fazer alguma coisa pra deixar ela feliz eu já teria feito.
Ela tá paralisada, queria falar alguma coisa mas aquele era o momento dela, também não queria ir embora e deixá-la sozinha, era muito perigoso. Descido quebrar o silêncio e falo.
Felipe: Você vem sempre aqui?
Perguntei calmamente.
Lívia: Só quando meu irmão não percebe.
Disse sem virar o rosto.
Felipe: Ele sabe que você vem aqui?
Disse ele sem exitar.
Lívia: Não, por favor não diga nada a ele. Se ele soubesse colocaria grades na minha janela.
Disse olhando para ele, e depois vira para olha para o sol.
Sol, mais o menos assim.
Felipe: Por que gosta tanto de olha para o sol?
Perguntou na curiosidade.
Lívia: Por que sol nasce pra mostrar que nenhum problema é grande o suficiente pra parar o tempo.
Disse no exato momento que ele perguntou.
Felipe fica sem palavras e eles ficam em silêncio observando o sol, ela fica tão distraída observando o sol, que uma parte do seu brilho encosta em seu pé e acaba queimando um pouco.
Lívia: Aí...
Pra ela isso doeu tanto que fechou os olhos com tanta força, aponto de se agachar e precionar as suas duas mãos em seu pé esquerdo.
Felipe: Lívia! você tá bem!?
Disse preocupado indo até ela, e se abaixa tentando ver machucado.
Lívia: Eu tô bem, não foi nada.
Disse encostando a sua cabeça na parede atrás. O machucado não doía, oque doía era a sensação de ser uma boneca de porcelana na vida dos outros.
Felipe: Deixa eu ver.
Disse levantando um pouco seu vestido para ver seu pé, tava um pouco queimado, mas não parecia grave. Eu rapidamente uso um feitiço que a cura no mesmo instante. Achei que havia ficado tudo bem, mas eu olho para Lívia e ela está chorando.
Felipe: Lívia oque foi!?
Perguntou preocupado.
Continua.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
Carina Protacio
super recomendo ler este livro, para quem gosta de amor de seres mitológicos.
2024-11-05
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