"Pai!" gritou Denis, que agora estava se aproximando de Abas. "Você está esperando há muito tempo?", ele perguntou.
"Pai acabou de chegar. Vamos para casa!", convidou Abas enquanto subia na moto. Denis o seguiu logo depois.
Naquele momento, o celular de Abas tocou. Ele atendeu a chamada.
Era Darto. Um homem de meia-idade que ele conhecia como seu antigo vizinho.
"O que foi, senhor?", perguntou Abas.
"Sua avó, Bas! Ela faleceu!", disse Darto do outro lado da linha.
Ouvindo isso, Abas sentiu como se um raio tivesse atingido seu coração. Afinal, sua avó era a única família que ele tinha além de Tari e Denis.
"Eu irei para aí imediatamente." Abas disse isso com uma sensação de ansiedade. Mas ele tentou esconder seu medo de Denis. O menino certamente ficaria triste ao saber que sua avó havia falecido.
Como resultado, Abas levou Denis para a casa de seus sogros primeiro. Mais tarde, quando fosse a hora certa, ele contaria tudo a Denis.
"Para onde mais você vai, pai?", perguntou Denis, que imediatamente ficou ansioso quando viu Abas voltar para a moto.
"Pai tem um assunto urgente para resolver. Fique em casa e seja um bom menino. Pai não vai demorar", disse Abas.
"Não quero. Tenho medo da vovó. Quero ir com você, pai", respondeu Denis, segurando firmemente uma das mãos de Abas. A avó de quem ele estava falando não era outra senão Tania.
"Denis, do que você tem medo da vovó? Se ela ficar brava, é porque ela gosta de você", respondeu Abas.
"Mas, pai..."
"Chega. Pai não tem tempo. Pai vai voltar em breve", interrompeu Abas, que imediatamente se afastou, mesmo sem o consentimento do filho.
Agora Denis só podia ficar em silêncio e deixar seu pai ir.
...***...
Ao chegar na casa da avó, Abas viu que uma bandeira branca já estava hasteada. As lágrimas que ele vinha segurando desde então rolaram automaticamente. Abas correu para dentro da casa para ver o estado de sua avó com seus próprios olhos.
E realmente, ao entrar, ele viu a figura de sua avó parecendo indefesa, envolta em um tecido tradicional. Abas imediatamente se aproximou de sua avó e a abraçou. Imediatamente, ele pôde sentir o quão frio seu corpo estava. Era um sinal de que sua avó realmente havia partido.
"Vovó...", soluçou Abas. Ele certamente estava muito triste. Mas, por outro lado, Abas sabia que um dia ele passaria por isso. Especialmente porque sua avó já era muito velha. Honestamente, Abas estava se preparando mentalmente para este dia. Então, sua tristeza não foi muito excessiva. Essencialmente, Abas estava se conformando com a partida de sua avó.
Abas não se esqueceu de contar a Tari e seus sogros que sua avó havia falecido. No entanto, não houve resposta deles. Mesmo quando Abas tentou ligar.
Abas decidiu pensar positivo. Ele tinha certeza de que seus sogros cuidariam bem de Denis.
Agora Abas optou por se concentrar em cuidar da morte de sua avó. Ele também acompanhou sua avó até seu descanso final. Foi quando Darto o chamou para conversar.
"Bas, alguns dias atrás, ouvi sua avó deixar um recado", disse Darto.
"Que recado, senhor?", perguntou Abas.
"Ela disse que se algo acontecesse com ela, ela queria que você verificasse o armário. Ela disse que havia algo lá que ela queria deixar para você", revelou Darto.
"É mesmo, senhor? Obrigado. Eu vou verificar imediatamente depois disso", disse Abas. Ele correu para sua casa, que ficava a poucos metros do cemitério.
Abas abriu o armário de sua avó. Lá, sua atenção foi imediatamente atraída para uma caixa feita de madeira teca com entalhes antigos. Abas tinha certeza de que era isso que sua avó queria lhe dar.
Sem pensar duas vezes, Abas abriu a caixa.
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Marcia Cristina Carneiro
qual a revelação da avó que possa mudar a vida dele 2/01/2025/
2025-01-04
0
Claudia Justino
começando hoje 12/01/2025 vamos pra mas uma história
2025-02-12
0
Anatalice Rodrigues
Pai é filho devem ser maltratados pelos sogros,e avós
2025-02-13
1