Hasin Montgromey

As vezes eu queria ser como Hazel Bowen. Não acreditar no amor. Ser avesso totalmente a me apaixonar,e só pensar com as necessidades do corpo.

Porra! Eu sou o cara idiota que se apaixonou pela "amiga" com quem transa e é totalmente descrente ao amor. Eu sei tudo o que ela passou. Sei tudo o que aquele verme a fez sofrer. E eu só queria matá-lo por estragar ela para tudo. Principalmente pra mim.

Eu a conheço a sete anos,e venho tentando fazê-la me enxergar a cinco. Mas nada,nada funciona. Ela é fria como gelo...não ela é fria como um iceberg.

Mas não só isso. Ela é linda,educada com quem merece. Inteligente demais,dedicada e sensual como ninguém. Ela me enlouquece com seu jeitinho safado e mandão de ser. Mas,ela também é doce mesmo não querendo ser. E acho que ela nem percebe esse lado dela.

Sua pele marrom que brilha a qualquer luz,sedosa e cheirosa,são minha perdição. Mas o que me prende são aqueles olhos. Os olhos dela são fora do comum. Verdes como esmeralda. Quando a conheci achei que eram lentes. Ela me provou que não. Haha ela colocou os dedos dentro dos olhos pra provar.

Ela é uma sobrevivente que passou por coisas que nem eu aguentaria. Mas mesmo assim,se sente culpada por dar um basta no inferno em que vivia. Eu disse..ela é doce.

Doce como mel. Caralho! A mulher é a deusa do sexo e o seu gosto é divino. A primeira vez que transamos eu fiquei fascinado. Ela aguenta tudo e ainda fala como gosta...ela me guiou com se eu estivesse em uma porra de excursão. E não só isso...ela perguntou o que eu gostava e de como queria.

Juro! Feita pra mim. Mas ela só me afasta e transa com quem quer. Antes eu não ligava,mas depois que fui conhecendo ela,eu me apaixonei perdidamente. E agora só de pensar nela com outro eu fico puto. Então,todos os sexos em potencial eu os afastei...eu sei. É errado,mas eu não ligo. Quero ela só pra mim. E aí daquele que chegar perto.

Agora estou aqui ouvido o absurdo de que ela só me quer como amigo hoje. Porra! E de se foder mesmo. Um trouxa apaixonado,que foi jogado na Friendzone pela mulher que ama.

- Como assim só como amigo? Estou com saudades dos seus gemidos,bombom!

Falei sussurrando em seus ouvidos desprotegidos. Porque essa teimosa não gosta de usar os abafadores. Isso me enlouquece sempre. Mas não quero que ela fique chateada comigo hoje. Ela se vira e me dar um olhar irritado.

- Hasin! Não podemos ficar transando sempre. Sabe o que houve quando fiz isso com um cara só! E eu odiaria perder sua amizade.

Merda!

- Você não vai Hazel! Eu não vou te pedir exclusividade e nem vou tentar fazer você se apaixonar por mim. Eu adoro o que nós temos.

Ela suspirou e encostou a testa em meu peito. Cristo! Eu sou tão rendido a ela.

- Vou pensar! E aí? Vai comigo ou não?

Minha garota!

- Posso levar uma pessoa?

Ela levantou a cabeça rápido me olhando com os olhos semicerrados.

- Se for a sem sal,pode esquecer! Eu vou sozinha.

Virou chateada,voltando a carregar a arma. Ela não sabe. Mas,o que ela está sentindo é ciúmes. Eu sei que é. Espero que seja. Fui até ela me encostando totalmente nela e beijei seu ombro e vi o exato segundo em que ela se arrepiou.

Seus seios deliciosos com aqueles piercings que me levavam a loucura ficaram pontudos. Fiquei meses imaginando eles nas minhas mãos,a bandida parecia que fazia de propósito. Vinha sempre sem sutiã para alimentar minha imaginação. Mas,depois descobri que ela odeia a peça de roupa. Aí pra acabar de me matar quando eu tirei a roupa dela pela primeira vez descobri que a safada tem um piercing no lugar onde eu nunca imaginava.

Porra! Eu achei que eu tinha morrido e ido ao paraíso. Transamos a noite toda,mas ela logo me expulsou quando tentei a abraçá-la. Ela ficou furiosa e eu confuso pra cacete. Ela me empurrou porta a fora sem roupa. Foi ilário...no dia não foi. Mas agora quando lembro eu acho engraçado demais.

- Não é ela bombom! É um amigo meu. Ele é meu melhor amigo desde a infância.

Ela relaxou nos meus braços e eu suspirei. Não aguentando mais,a virei nos meus braços e a beijei sem nem me importar que o lugar estava cheio. Ela fez o de sempre,suspirou nos meus lábios e segurou meus cabelos da nuca os puxando.

- Hazel...preciso de você! Agora!

Falei descendo os beijos pela sua clavícula e ela gemeu amolecendo em meus braços.

- Estamos em seu local de trabalho instrutor.

Falou me zoando e eu ri contra sua pele,fazendo arrepiar seus pêlos.Seus seios estavam a ponto de rasgar o top que ela vestia. Eu eu estava morrendo de inveja da roupa.

- Hazel! Eu vou te punir. Vou te punir severamente por isso.

Ela arqueou o corpo em minha direção e sorriu. Safada,gostosa pra caralho. Meu pau já estava latejando dentro do jeans. E por mais que ela estivesse de calça jeans,eu sabia que ela estava extremamente molhada.

- Vem comigo!

Pedi e ela assentiu. Peguei a arma que ela usou e algumas balas que sobraram,junto com o abafador e a puxei para saída.

- Aqui Alvin! Vou sair e não voltou mais hoje. Cuida de tudo pra mim.

- Beleza chefe!

Falou sorrindo e eu ignorei a olhada que ele deu em Hazel. Mas depois eu falo com ele sobre isso. Olhei Hazel e estendi a mão pra ela e ela me olhou sem entender

- Me dê suas chaves!

- Da última vez que te deixei usar minha bebê,eu recebi uma multa por velocidade.

- Estávamos com pressa bombom!

- Hasin,a gente ia transar e você estava a 130km por hora! Na via com limite de 60 km.

Exclamou incrédula e eu ri

- Cada segundo conta,linda! E pra te comer eu vou até o inferno há 380km por hora.

Ela me olhou mordendo o lábio tentando segurar o riso,e falhando miseravelmente. Ela gargalhou e eu sorri apaixonado.

- Você é maluco!

Por você!

- Eu sou! Agora,as chaves!

Ela me entregou e eu abri a porta do passageiro para ela,subi no lado do motorista e dei partida. Ela sorriu e colocou o cinto assim como eu. Chegamos rápido e assim que eu desliguei o carro a puxei com a mão no seu pescoço.

- Assim que passar pela porta do quarto o que você vai fazer?

Ela suspirou trêmula e susurrou em meus lábios

- Tirar toda a minha roupa!

- E?

- E...me submeter ao meu Dom!

- Boa garota!

Saímos do carro e subimos as escadas da entrada da minha casa. Assim que eu abri a porta Fred nos recebeu.

- Oi garotão! Que saudades!

Ela se abaixou para fazer carinho nele. Fred é meu cane corso,meu cachorro. Hazel ama ele,e ele é igual o dono. Ama ela.

- Fred! Senta!

Hazel me olhou chateada e eu acariciei seu rosto lindo.

- Depois você faz carinho nele,bombom! Agora tenho outros planos para você!

Ela se levantou e saiu andando na minha frente,indo até o quarto preto. Era um quarto que eu fiz exatamente para BDSM. Eram poucas as mulheres que eu já trouxe aqui. Nem Monique sabia desse meu lado. Eu sou um dominador. Mas depois de me apaixonar pela Hazel,não trouxe mais ninguém. Só ela.

Quando apresentei esse meu lado pra ela...ela ficou um pouco assustada pelo passado ruim que teve. Mas,tive toda a paciência de explicar como funcionava..e que não machuco minhas subs e sim dou prazer a elas.

No dia em que ela experimentou,ela ficou eufórica. Queria mais e mais. Mas como é exaustivo,não deixei. Então,ela exigiu que uma vez por semana queria ser dominada. E eu como um bom "amigo" super concordei.

Abri a porta com as chaves e esperei ela entrar. Coloquei minha persona de Dom em ação e entrei.Ela como uma boa submissa,entrou e começou a tirar a roupa,até não sobrar mais nada pegou a presilha e ia amarrar os cabelos cacheados e eu a impedi. Ela sentou sobre as pernas e abaixou a cabeça.

- Hoje quero ver o quanto já evoluímos,meu bombom. Vou testar sua resistência em deixar essa boquinha gostosa fechada. Você só vai gozar hoje αγάπη μου se você passar no teste. Entendeu?

- Sim,senhor!

Sorri com sua obediência. Eu amava trazê-la aqui porque era o único lugar em que ela me ouvia e obedecia

- Boa garota! Agora se levante e deite na cama.

Ela obediente fez o que eu disse e eu só queria entrar nela. Mas me contive para fazê-la se submeter a mim pelo menos dentro daquele maldito cômodo. Amarrei seus pulsos nas algemas ligadas a correntes que ficavam presas acima da cabeceira gigante que havia ali,depois os tornozelos em baixo fazendo-a ficar completamente aberta pra mim.

Dobrei seus joelhos para que ficasse levemente inclinados para me dar total acesso a ela. Pela sua respiração falhada e o modo como mordia os lábios,eu podia dizer que ela estava sedenta e ansiosa pelo que viria. Ainda totalmente vestido fui até a gaveta de uma cômoda ao lado da cama e peguei um vibrador no estilo varinha mágica e um adaptador que ia na ponta dele para que podesse entrar no ângulo certo,para ficar no seu ponto g.

Ela ofegou assim que eu me sentei no meio das suas pernas de frente pra ela.

- Você se lembra da palavra de segurança,αγάπη μου?

- Sim senhor! Brigadeiro.

Eu sorri ao lembra de como escolhemos essa palavra. Na primeira vez,ela perguntou se podia ser bombom,porque era como eu a chamava. Mas,eu disse não. Porque eu não poderia usar mais essa palavra para me referir a ela.

- Então αγάπη μου,você só vai gozar se não fizer nenhum tipo de sons com a boca. Não pode gemer,não pode murmurar,não pode gritar e nem falar. Se você for uma boa garota eu vou te deixar gozar quantas vezes quiser hoje.

Ela assentiu e eu sorri. Ela é esperta.

Coloquei o adaptador no vibrador e o liguei. Passei meus dedos na abertura dela e ela estava encharcada.

- Porra! Você está pingando αγάπη μου!

Coloquei em ação minhas palavras e quando o vibrador tocou seu ponto g ela mordeu o lábio com tanta força que eu achei que iria sangrar. Mas ainda assim ela não proferiu nenhum som. Os únicos sons que no cômodo eram do vibrador na boceta dela e das correntes pelas retorcidas que ela dava

Ela estava linda tentando controlar seus gritos e gemidos. Fechou os olhos com força e eu sorri. Ela estava tão perto. Quando ela abriu os olhos de novo eles me encaravam me implorando pra se libertar do silêncio.

Coloquei meu dedo sobre meus lábios falando para ela manter a boca fechada. Usei meu polegar para pressionar seu clitóris,e ela se contorceu ainda mais.

Subi meu olhar e vi as lágrimas caindo dos seus olhos pela força que segurava os gritos na garganta. Ela se contorceu mais rápido e vi quando o orgasmo veio com uma avalanche. Tirei o vibrador e cai de boca nela. Até seu corpo parar de tremer.

E mesmo depois de acabar ela ainda mordia os lábios. Subi até ela beijei sua testa e puxei seu queixo com cuidado para que ela desprendesse os dentes dos lábios. Ela havia ferido eles a ponto de arrancar um pouco de sangue.

- αγάπη μου,você foi incrível! Você está bem?

- S-sim senhor!

Gaguejou e eu sorri

- Agora eu vou te soltar!

Ela me olhou confusa

- Você disse....o senhor disse que...

- Eu vou! Mas quero você desamarrada e de quatro para mim. Lembro que tenho que te punir pela sua audácia de mais cedo.

- Sim,senhor!

Disse mais eu ainda vi seu sorriso,mesmo ela tentando esconder. Desamarrei seus tornozelos e logo em seguida seus pulsos. Ela se virou na posição que mandei. E eu já estava a ponto de explodir.

- Agora linda! Eu vou te dar 20 palmadas. Tudo bem? 10 em cada lado dessa bunda maravilhosa.

- Sim, senhor!

Disse se empinando para que eu tenha total acesso ao seu traseiro. Tirei minha roupa rapidamente e voltei a posição que eu estava.

- Conta comigo αγάπη μου. Um..

Bati forte de um lado

- Dois.

Bati de outro. E assim sucessivamente até acabar.

- Vinte,senhor!

Quando ela disse eu entrei nela sem dó e ela gritou alto,se agarrando ao lençol vermelho de seda. Comecei a arremeter tão forte e rápido que seus gritos não eram nada contra o barulho dos nossos sexos se chocando.

- Deus...

- Não, Hazel! Sou eu...o seu Dom! Seu homem. Seu Hasin Montgromey. Só eu.

Ela não tinha forças para dizer o contrário então soquei mais rápido e ela e rebolava junto. Não demorou e ela deu um grito de libertação e eu fui em seguida. Tirei meu pau de dentro dela e gozei nas suas costas.

- Caraalhoooo! Você vai ser minha morte αγάπη μου!

Ela caiu na cama e eu na sentei em minha pernas ofegante. Passou alguns segundos até ela se viram e me olhar sorrindo.

- Você está bem?

Perguntei com preocupação genuína

- Sim,senhor! Ótima!

Queria tanto embalar ela nos meus braços,beijá-la com todo o meu amor. Mas ela fugiria.

- Vem! Vamos para o banho!

A peguei no colo e a levei para meu quarto para tomarmos banho. Ela não me afastou quando entrei no box com ela. O que foi um alívio. Peguei o sabão e a esponja e comecei a lavar as costas dela para limpar o que eu fiz,ela seguiu em silêncio. Eu não sabia o que dizer então fiquei calado.

Terminamos nosso banho e saímos para nós secar. Ela vestiu uma camisa minha de botões o que só fez eu querer ela ainda mais. Ela se sentou na minha cama me observando. Até a campainha nos atrapalhar.

- Está esperando alguém?

Perguntou receosa

- Não!

Falei franzindo a testa e fui até ela lhe dando um beijo estralado. Ela puxou meus cabelos da nuca aprofundando o beijo e eu subi em cima dela querendo devorar ela inteira. Mas a merda da campainha tocou de novo.

- Merda!

Praguejei e ela riu

- Vai lá eu fico aqui te esperando.

Falou mordendo a ponta do polegar e eu gruni em frustração.

- Não saia daqui,bombom! Eu já volto.

Falei beijando sua boca e indo até o closet me vestir. Peguei uma bermuda e uma camiseta e vesti rápido saindo sobre seu olhar malicioso.

Gostosa do caralho

Abri a porta dando de cara com uma mulher elegante em roupas de grife,saltos,bolsa e óculos escuro.

- Oi bebê!

- Mãe,não sou mais um bebê! O que quer aqui?

- Vim vê-lo! Já que nunca mais foi lá em casa!

Nem esperou eu sair da frente e já foi entrando.

- Você está com cheiro de mulher! Quem é? Hazel.

- Mãe!

Esclamei e ela riu afirmando com a cabeça. Ela sabia sobre Hazel. Bom,só sobre o filho que sofre pela amiga que não quer acreditar no amor. Ela disse para dar tempo ao tempo que tudo ia se resolver.

- Já fisgou a sereia?

Ela susurrou e eu bufei

- Mãe! Por favor!

Ela gargalhou e escutamos um barulho. Olhei para as escadas e lá estava ela. Com a minha camisa e um pouco descabelada. Mas,estava mais linda do que nunca.

- Ah! Você deve ser a Hazel! Olá. Meu nome é Katherine! Sou mãe do Hasin.

Olhei para Hazel e ela sorria para minha mãe

- Olá! Prazer em conhecê-la senhora Montgromey.

Eu sorri ao imaginar ela usando esse sobrenome.

Porra! Eu tô fudido!

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