*O mundo ficou azul e silencioso por um instante. A água morna abraçava Emma, mas o calor que queimava sua pele vinha de Edgar de suas mãos firmes, do jeito como ele a havia puxado para baixo sem aviso, como se quisesse lembrar quem tinha o controle.*
Emma
*Ela rompeu a superfície com um suspiro ofegante, os cabelos grudando no rosto e a água escorrendo como uma cortina líquida pelos ombros nus. Ofegante, ergueu o rosto e o olhar encontrou Edgar parado ali, a poucos passos, com aquele sorriso torto nos lábios e os olhos cravados nela como se estivesse hipnotizado.
Ela levou a mão ao rosto, afastando os fios molhados, o peito subindo e descendo com força, tanto pela falta de ar quanto pela presença dele.*
Emma
— Sério, Edgar? — disse ela, com a voz rouca e desafiante. — É assim que você brinca agora?
Edgar
— não respondi *Apenas avançou, vagaroso, cortando a água como um predador que sabe exatamente o que quer.*
*Emma, no entanto, não recuou. Endireitou os ombros e o encarou com um brilho perigoso nos olhos. A gota que escorria por sua clavícula parecia desenhar um caminho que ele mal conseguia ignorar.*
Emma
— Eu posso brincar também — ela sussurrou, um meio sorriso surgindo nos lábios.
Horas se passaram
*Emma e Edgar saíram da hidromassagem envoltos em vapor e silêncio. Cada um com uma toalha presa ao corpo, riam baixo das brincadeiras na água, ainda com os rostos vermelhos parte do calor, parte da tensão que crescia a cada olhar.
Banheiro
*Os pés molhados deixavam marcas pelo chão até o banheiro, onde o som do chuveiro preenchia o ambiente com uma promessa não dita. Emma entrou primeiro, os cabelos pingando sobre os ombros. Edgar veio logo atrás, parando na porta como se esperasse permissão — ou um convite.*
Emma
Ela virou o rosto devagar, os olhos encontrando os dele no espelho.
— Vai ficar aí parado? — perguntou, a voz suave, quase desafiadora.
Edgar
*Edgar sorriu, puxando a porta com um estalo leve*
— Só esperando o momento certo.
Edgar
*Pegando Emma no colo*
Emma
A-a-amor o que está fazendo?
Edgar
*Pressiono colocando na pia do banheiro, dando beijos leves*
O vapor subia, a tensão também. Ali, no calor do banheiro, entre toalhas e olhares, palavras começaram a dizer menos do que o silêncio.
*Edgar entrou no box suavemente transformando o vidro em espelho enevoado.*
*Emma foi a primeira a aderir ao calor da água quente, seus passos quase silenciosos preenchidos pela melodia da água correndo. Edgar entrou logo depois, compartilhando aquele espaço íntimo que parecia existir apenas para eles.*
Emma
*Olhando para o Edgar*
Edgar
*Encarando Emma*
*Os olhares se cruzaram no reflexo embaçado. Foi um encontro breve, quase imperceptível — mas, ainda assim, carregado de intenção. Não precisaram falar. O silêncio foi uma promessa não dita, alimentando a tensão entre os corpos ainda frios e o calor da água.*
Edgar
*Fiz um gesto com o braço sendo mo marombao pra Emma*
🗨️A minha mão tocou a dela sem aviso, a espuma se espalhando delicadamente entre os dedos.
Edgar
*Emma estremeceu, sentindo o contato como uma corrente — uma interação pequena, mas potente.*
Emma
🗨️Meu coração bateu mais forte; não era só o calor do banho, mas a presença dele tão próxima, tão real.
*A água escorria pelos ombros de Emma, e a mão dele seguiu o caminho das gotas, cada movimento lento, carregado de reverência e desejo contido.*
*O vapor, a água, o toque, os olhares*
Autor
A cena se desenvolve com calma, construindo antecipação, em vez de ir direto ao clímax.
Comments
Gourry Gabriev
Inesquecível
2025-08-13
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