Sob o Brilho das Estrelas

As semanas voaram desde aquela noite mágica em que Emma e Lukke começaram a explorar juntos o intricado labirinto de emoções que os unia. Cada momento compartilhado era uma descoberta, uma jornada através das camadas profundas de suas almas.

No entanto, não era apenas a paixão que os mantinha cativos um do outro. Era a curiosidade mútua, o desejo ardente de entender o mundo do outro. Emma mergulhava no passado de Lukke com a mesma intensidade que ele a explorava, encontrando-se fascinada pelas histórias de séculos atrás, de batalhas travadas em terras distantes e de amores perdidos para sempre.

Era uma tarde de primavera quando Emma, agora familiarizada com os segredos mais sombrios de Lukke, decidiu visitar uma a biblioteca após o convite de Lukke. Ela procurava por respostas, pistas escondidas nas páginas empoeiradas de livros antigos que poderiam lançar luz sobre a natureza complexa de seu amado.

Enquanto folheava um livro sobre lendas e mitos do século XVIII, uma passagem capturou sua atenção:

"Os Filhos da Noite, seres de beleza eterna e fome insaciável, que vagueiam sob o brilho das estrelas em busca de almas destinadas a se perder na escuridão."

Emma estremeceu ao ler as palavras. Era como se o próprio livro descrevesse Lukke com uma precisão perturbadora. Ela fechou os olhos por um momento, lembrando-se de como seu toque a fazia sentir viva de uma maneira que nunca antes experimentara. Ele era diferente em tantos aspectos, e ainda assim tão distante de qualquer coisa que ela conhecia.

Enquanto seus pensamentos rodopiavam em torno das revelações que vinha descobrindo, uma sombra se materializou ao seu lado. Lukke estava ali, observando-a com seus olhos profundos e inquisitivos.

"Emma," ele disse suavemente, "o que você descobriu?"

Ela entregou o livro a ele, apontando para a passagem que a deixou arrepiada. Lukke leu as palavras com atenção, seu semblante sério enquanto absorvia o significado por trás delas.

"Os Filhos da Noite," murmurou ele, mais para si mesmo do que para ela. "Nós somos chamados assim há séculos, temidos e mal compreendidos."

Emma colocou a mão no ombro dele, sentindo o leve tremor que percorreu seu corpo frio. "Lukke, o que isso significa para nós? Para o nosso futuro?"

Ele puxou-a para perto, envolvendo-a em seus braços com uma força gentil. Seu toque frio enviando arrepios pelo corpo dela. "Significa que há escuridão em mim, Emma. Mas você... você trouxe luz para minha existência."

Os lábios de Lukke se encontraram com os dela, um beijo carregado de paixão e anseio. Emma sentiu-se envolvida pela intensidade do momento, seus corpos se aproximando em um abraço que parecia transcender o tempo.

Sem dizer uma palavra, Lukke levou Emma até um canto isolado da biblioteca, onde a luz das velas dançava nas paredes empoeiradas. Ele pressionou-a suavemente contra a estante de livros antigos, suas mãos explorando o seu corpo com uma delicadeza que contrastava com a ferocidade contida em seu olhar.

Emma sentiu seu coração bater mais rápido enquanto Lukke traçava um caminho de beijos ao longo de seu pescoço, cada toque enviando ondas de prazer através dela. Ela passava os dedos pelos cabelos escuros dele, puxando-o suavemente para mais perto. Lukke olhou nos olhos dela com uma intensidade que a fez tremer, seu desejo refletido no brilho vermelho de seus olhos.

"Lukke," sussurrou Emma, seu tom uma mistura de desejo e incerteza.

Ele capturou seus lábios num beijo ardente, suas mãos explorando cada curva do corpo dela com um toque possessivo e gentil.

Ao sentir Lukke, Emma deixou-se levar pela intensidade do momento. Seus corpos se moviam em um ritmo apaixonado, cada toque dele despertando sensações profundas dentro dela. As mãos de Lukke deslizavam pela pele dela com uma mistura de ternura e possessividade, como se ele quisesse memorizar cada centímetro do corpo dela.

Emma suspirou contra os lábios de Lukke, entregando-se completamente à paixão que os consumia. Ela podia sentir o calor dele, mesmo que seu toque fosse frio, e isso a excitava ainda mais. Os beijos de Lukke eram como uma promessa de um desejo que só ele poderia satisfazer, uma promessa que Emma estava mais do que disposta a aceitar.

Suas mãos continuaram a explorar, traçando linhas de fogo ao longo de sua pele, fazendo-a arrepiar-se de prazer. Lukke a puxou ainda mais perto, seus corpos colidindo em um abraço apaixonado enquanto o mundo ao seu redor desaparecia. Nada mais importava além desse momento, desse amor que os unia de uma maneira que transcendia qualquer obstáculo.

Emma envolveu os braços em volta do pescoço de Lukke, afundando os dedos em seus cabelos escuros. Ela queria se perder nele, na sensação dele contra ela, na emoção que ele despertava dentro dela. Cada beijo, cada carícia era um convite para um mundo de prazer e êxtase, onde eles podiam se entregar completamente um ao outro.

E assim, naquela biblioteca, que se localizava na mansão de Lukke, silenciosa e à luz das velas, Emma e Lukke compartilharam um momento íntimo que só fortaleceu o amor que florescia entre eles. Era um amor que desafiava as expectativas e os limites, um amor que os tornava invencíveis enquanto estivessem juntos.

Quando finalmente se separaram, seus olhos se encontraram com um entendimento mútuo e uma conexão que nada poderia desfazer. Lukke segurou o rosto de Emma entre as mãos frias, olhando-a com um carinho profundo e um leve sorriso nos lábios.

"Você é tudo para mim, Emma," murmurou ele, sua voz rouca de emoção. "Eu nunca pensei que poderia encontrar alguém como você."

Emma sorriu, sentindo-se completa ao lado dele. Ela sabia que havia mais desafios à frente, mais segredos a serem revelados, mas enquanto estivessem juntos, eles poderiam enfrentar qualquer coisa.

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continua no próximo capítulo...

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