Capítulo 4

Marcos é um agente da Interpol, amigo e empregado de Alan, ele é quem se encarrega da segurança de toda a família Voucher. Em cinco anos que durou o casamento do empresário, nunca lhe pediu que cuidasse de sua esposa, e hoje quer saber dela. Será por que está morta? Por que quer investigar essa pessoa? Que tipo de informação espera obter? Mas decidiu não questionar as decisões de seu chefe e começou a investigar o mais básico.

*As localizações de sete anos atrás.

*Correios eletrônicos.

*Redes sociais.

*Fotografias pessoais.

*Publicações pessoais.

*Seu entorno social.

*Seu curriculum vitae.

*Inclusive até seus hobbies e interesses.

Ao encontrar cada um deles, e aprofundar mais a investigação, um nó na garganta se incrustou nele, com cada página que lia aumentava aquele nó que o impedia de respirar. Como pôde ela aguentar tanto? Em verdade amava seu amigo? Ou por que o fez? Suas lágrimas desceram por seu belo rosto, seu coração se oprimia com cada informação, ao se dar conta de que não cumpriu com seu trabalho, não a protegeu! E ela era uma integrante a mais da família Voucher, por que a deixou à deriva? Se questionava. Sem importar que Alan não o houvesse ordenado, era seu dever cuidar dela, e cuidar do filho de seu amigo, definitivamente é sua culpa, golpeia sua escrivaninha e recosta sua cabeça para trás, como pôde perder o primogênito de Alan, por que não o pôde ver? Como diabos, não fez nada? Agora como enfrentaria seu amigo? Com que cara lhe entregaria essa informação, por sua culpa perderam aquele bebê, e hoje ela está morta pelo mesmo. Se questiona uma e outra vez, chegando à conclusão de que ele não poderá se perdoar! Jamais o fará, e esse será seu castigo, carregar com aquelas duas mortes. Imprimiu tudo, levando consigo duas pastas, uma com toda a informação de Génesis e a outra sua renúncia irrevogável, se dirigiu ao escritório de Voucher. Onde ele se encontrava perdido em seus pensamentos.

__ Por que demoraste! Foram as palavras que pronunciou o moreno, sem levantar o olhar porque ela estava centrada naquela carta que tinha em sua escrivaninha.

__ Tenho a informação! Pronuncia Marcus, o qual apenas sai um fio de voz, mas ainda assim Alan não levanta o olhar. Não sou digno de ser o chefe de segurança! Não cumpri com meu trabalho! Assim que também trouxe minha renúncia.

__ Do que falas Marcus? Alan se levanta de imediato e tira as pastas de Marcus.

__ Sinto muito! Pronuncia entregando as pastas sem pôr resistência, sabe que Alan o despedirá assim que ler aquela informação. Ele a toma e começa a ler; Génesis Frakmann uma mulher inteligente que terminou a universidade aos dezenove anos de idade, nascida no ano *** filha de *** A impaciência de Alan é palpável passa as folhas de uma maneira brusca, até que encontra o que em verdade necessita saber; relações sentimentais! Só se lhe conhece uma com o empresário Alan Voucher, ao mês de terminar a universidade se casou, em uma cerimônia singela os acompanharam familiares e amigos próximos. Há algumas fotos onde se pode ver o sorriso mais formoso daquela peli blanca, onde só expressa uma verdadeira felicidade. Enquanto que no rosto dele se reflete só seriedade, porque nesse momento ele esconde seus verdadeiros sentimentos, passa uma a uma, recordando aquele dia, seu coração dói e a tristeza se reflete em seus olhos. Mas ainda assim continua lendo até que fica olhando aquele informe, seus olhos não param de olhar aquelas folhas e verifica uma e outra vez a data e se dá conta que um dia antes de seu casamento Génesis sofreu um acidente onde caiu das escadas do centro comercial Harrods. Há algumas fotos das câmeras de segurança do centro comercial, como também se especifica que foi levada ao Hospital Privado Parkside, na história clínica indica a hora de ingresso, como também a hora de saída, pode verificar que ela passou a noite naquele hospital pelas lesões que obteve e porque ingressou inconsciente, lhe foi dada a saída na manhã sob sua responsabilidade porque não foi dada alta pelo médico. «Ela não passou a noite com Patrik? foi o que pensou enquanto que inconscientemente amaldiçoou em voz alta, «ela me disse a verdade quando não quis estar comigo essa noite» fecha os olhos tratando de controlar suas emoções. Aquela noite ele havia preparado um entorno romântico na casa onde começariam uma vida juntos, com velas, pétalas de rosas, vinho, globos tudo o que ela merecia, não lhe importou aquelas fotos que lhe chegaram na manhã antes da cerimônia, o que não contou é que ela só quis descansar dando como desculpa que seu corpo doía, não lhe explicou que passou a noite em um hospital, e ele se fez a ideia de que ela o desprezava e que lhe doía o corpo pela consequência de passar a noite com o homem que ele mais odiava. Respira uma e outra vez tratando de se controlar.

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