Hoje me arrumei para ir à escola com uma alegria diferente, estou no último ano e ansiosa por me casar, diferente dos outros anos onde eu esperava poder viver uma vida normal, acordei com uma mensagem do Suzan e respondi alegre, de repente, os meninos da escola já não são interessantes, não sei explicar, é como se o Suzan tivesse um imã, fosse uma atração incomum, ninguém viu o que aconteceu com o Peter no banheiro e agora agradeço não precisar dar explicações para ninguém.
__ Bom dia! minha linda- falou a minha cunhada vindo abraçar-me.
__ Vou comer uma fruta e ir para a escola, temos a formatura em pouco tempo e finalmente vai acabar isso- falei e ela sorriu, Sofia se formou já, é um requisito mínimo, ter pelo menos uma boa escolaridade.
Sai para a escola acompanhada do Cristóvão, ele é meu soldado desde os meus 5 anos, sempre esteve do meu lado e para mim, é como o meu avô, ele já passou dos seus 50 anos e apesar da idade é extremamente bem em forma e arranca inclusive alguns olhares das meninas na escola, teve duas professoras que eu vi dando um beijo nele.
__ Laura, se o verme te importunar na sala me avisa, vou dar um bom corretivo nele- falou o meu soldado e eu ri, ele se mantinha longe por pedido meu, mas agora sabendo do acontecido ele não teria a mesma paciência.
__ Sim, pode deixar, não faço questão de esconder, se ele levar um bom corretivo eu ficarei é feliz- respondi.
Quando cheguei na escola rindo e feliz vi que muita gente não entendeu, não me preocupava com o que os outros falavam, mas quando a minha amiga Andy se aproximou e me disse eu não acreditei.
__ Amiga, você está bem? Pensei que não viria hoje- falou ela e eu olhei estranho, afinal não tinha motivos para que eu não fosse vir.
__ Porque eu não viria? Claro que sim, o meu noivo quer uma mulher inteligente e vou dar isso a ele- respondi.
__ Noivo? Como assim? explica-me, pois, o Peter falou na escola toda que terminou com você e você estava muito mal correndo atrás dele- ela me disse.
__ Como assim? Eu noivei no dia do meu aniversário, Suzan o nome dele- tirei o meu celular e mostrei a nossa foto de sábado e ela sorriu.
__ Que lindo, parabéns, deve ser dor de cotovelo do Peter, pois falou na escola toda- ela respondeu e saiu, olhei para o Cristóvão e acenei, ele prontamente entendeu e saiu para ir atrás do meu antigo amor.
Durante a aula ele não apareceu, mas para mim não importava, falei com o meu noivo algumas vezes e no final da aula fui ao banheiro antes de ir para o carro e o meu soldado estava ali na área externa aguardando.
Estava de frente para o espelho e me peguei pensando mais uma vez no Suzan, aquele único toque, as coisas que ele me disse e que eu não esperava gostar, dou um sorriso com a lembrança e em um minuto sou surpreendida pelo Peter, ele tapa a minha boca e diz:
__ Pensa que vai ficar assim? Ta tirando né, você mandou o seu cão de guarda tocar em mim? E que história é essa de noivo, já foi abrir a perna para outro? Você não era a menina inocente que dizia né- ele estava com o rosto machucado e furioso.
Me desenvencilhei do seu aperto e chutei a sua parte íntima, ele abaixou urrando de dor e então eu respondi plenamente.
__ Escuta aqui você, teve a sua oportunidade e jogou fora, ainda falou na escola que eu estava correndo atrás de você? Louco né, o senhor nunca vai arrumar alguém como eu- abaixei próximo dele e disse:
__ Eu valia a pena, você não sabe quem sou eu e nem a minha família, se julga melhor por ser filho de político? Pois, saiba que o seu pai é só mais um cachorrinho da minha família- fui sair do banheiro e ele segurou o meu pulso com força e isso com certeza deixaria marcas.
__ isso não vai ficar assim, escreve o que digo, vou me vingar- ele falou e eu saí.
Cheguei perto do Cristóvão com a mão massageando o pulso, mas não me abalei, amanhã sábado veria o Suzan e tinha muito para organizar, com o final das aulas em 1 mês e com os casamentos dos meus irmãos, o nascimento do meu sobrinho, então não tinha tempo para dramas.
__ O que houve com o seu braço? - ele perguntou me olhando pelo espelho do carro.
__ Nada, só está dolorido, vamos para casa que estou faminta e quero ver as meninas - falei e ele não respondeu mais ficou me observando.
Suzan me ligou durante a tarde por vídeo, conversamos bastante assim, e para mim está sendo ótimo, pois estamos falando sobre as nossas vidas, coloquei o celular de frente para a cama escorado num livro, igual eu sempre fazia, e sentei com as pernas cruzadas, estávamos conversando quando eu me deitei, de costas para cima e escorei a cabeça no meu braço, em um segundo seu olhar escureceu e eu não entendi nada.
__ Que porra é essa- ele disse alterado.
__ O quê? - respondi sem entender.
__. Quem marcou você? - ele falou e só então me dei conta de que tinha uma marca no meu braço.
__ Aí que susto, isso eu machuquei- respondi disfarçando.
__ Como assim machucou, isso aí é um aperto de mão, quem te marcou Laura- ele foi firme e, nessa altura entendi os meus irmãos e cunhadas.
__ Calma Suzan, eu já resolvi- falei calma, tentando fazer o oposto que as minhas cunhadas fazem, quando os meus irmãos são idiotas possessivos e elas reclamam brigando igual.
__ Porra nenhuma, já resolveu. Quem fez isso, pensa que alguém vai tocar-te e ficar assim, sem pelo menos perder a mão- ele disse mais uma vez se alterando.
__ Para Suzan, eu me defendi, e o Cristóvão deu um corretivo nele um pouco antes, ele estava magoadinho, hahah, não tem problema, agora eu vou desligar e usar o banheiro, depois falamos, beijo e até sábado.
Ele ainda me olhava de forma diferente, estava furioso, sabia que não era direcionado a mim a sua raiva e temi quem merecia aquele olhar.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
Vanda Farias de Oliveira
Esse Peter não sabe com quem está mexendo
2025-03-02
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Marilia Carvalho Lima
eita que o Suzan vai pegar ele!😡
2025-06-07
0
Dora Silva
que fofo ele se preocupa com ela 🥰🥰🥰🥰🥰
2025-03-11
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